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domingo, fevereiro 12, 2012

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DAS VIAS AÉREAS INFERIORES


Procedimento Operacional Padrão

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DAS VIAS AÉREAS INFERIORES

Conceito: Remoção de secreções das vias aéreas inferiores pelo método de sucção em sistema aberto.

Responsável pela prescrição

Enfermeiro, Fisioterapeuta e Médico

 

Responsável pela execução
 Enfermeiro, Fisioterapeuta, Médico, Técnico de enfermagem e Acadêmicos de enfermagem, fisioterapia e de medicina sob supervisão do professor e/ou responsável
Finalidade
·         Prevenir infecções e obstruções respiratórias.
·         Promover conforto.
·         Permitir a melhoria da ventilação e oxigenação.

Indicação
Cliente com cânula de traqueostomia ou tubo endotraqueal na presença de:
§         secreções visíveis na cânula e de sons audíveis durante a respiração.
§         sons adventícios (roncos) detectados na ausculta pulmonar.


Contra-indicação/Restrição
Não se aplica


Materiais


§           bolsa ventilatória manual  (AMBU) conectada ao sistema de oxigênio (extensão de silicone/látex, fluxômetro de oxigênio, copo umidificador com água destilada), se necessário.
§           frasco coletor intermediário contendo solução padronizada pela instituição
§           frasco redutor  de pressão
§           2 extensões de silicone/látex esterilizadas
§           oxímetro de pulso
§           Equipamentos de Proteção Individual (EPI) (luvas esterilizadas, luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara cirúrgica)
§           compressa esterilizada
§           cateter para aspiração – medindo um terço do calibre interno da cânula (adulto- 12 e 14 fr1. criança – dependerá do peso e da idade)
§           frasco de soro fisiológico (SF) 0,9% de 100ml
§           gazes esterilizadas
§           seringa de 5 ml com 5 ml de SF 0,9%, se necessário


Descrição dos procedimentos

1-    Higienizar as mãos.
2-    Conectar o frasco redutor de pressão no sistema de vácuo.
3-    Conectar uma das extremidades da extensão de silicone na saída do frasco redutor.
4-    Adaptar a outra extremidade da extensão no suspiro curto do frasco coletor intermediário.
5-    Adaptar uma das extremidades de uma outra extensão de silicone no suspiro longo do frasco coletor intermediário e a outra extremidade, protegê-la com envólucro esterilizado.
6-   Ligar o sistema de aspiração e verificar se a pressão está entre 80 a 120mmHg e logo em seguida, desligá-lo.
7- Confirmar o bom funcionamento do oxímetro de pulso.
8- Conectar o AMBU ao sistema de oxigênio.

Descrição dos procedimentos


1.    Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao familiar e realizar exame físico específico.
2.    Higienizar as mãos.
3.    Reunir os materiais necessários e encaminhá-los a unidade.
4.    Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira.
5.    Colocar o biombo ao redor do leito, se necessário.
6.    Colocar o cliente na posição de fowler ou semi-fowler, se não contra-indicado.
7.    Paramentar-se com os EPIs.
8.    Solicitar ao profissional auxiliar que abra o pacote de gazes e da compressa estéril e a do frasco de solução fisiológica e que ligue o sistema de vácuo.
9.    Colocar a compressa esterilizada sobre o tórax e colocar as gazes esterilizadas sobre essa.
10. Solicitar ao profissional auxiliar que abra a embalagem do cateter de aspiração na extremidade que fica a válvula de controle de pressão.
11. Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, enrolando-o na mão.
12. Solicitar ao profissional auxiliar pegar a extensão de silicone.
13. Conectar o cateter à extensão de silicone com a mão não-dominante.
14. Levantar a mão não-dominante o suficiente para desenrolar o cateter na mão dominante.
15. Solicitar ao profissional auxiliar que desconecte o intermediário da cânula, sem encostar a extremidade de encaixe em qualquer outra superfície.
16. Ocluir a válvula de controle do cateter ou dobrar a extensão de silicone com o polegar da mão não-dominante.
17. Introduzir o cateter pela cânula até sentir resistência, e logo em seguida, recuar um centímetro.

18. Desocluir a válvula do controle do cateter ou desdobrar a extensão de silicone da mão não-dominante.
19. Aplicar sucção fazendo movimentos rotatórios, no máximo por 10 segundos e retirar o cateter da cânula.
20. Solicitar ao profissional auxiliar que conecte a conexão do ventilador mecânico à cânula.

21. Retirar a secreção retida na parte externa do cateter utilizando a gaze esterilizada que esta sob o tórax do cliente.
22.  Solicitar ao profissional auxiliar que pegue o frasco de SF 0,9%.
23. Introduzir a extremidade do cateter no interior do frasco de SF 0,9%, sem encostar em qualquer outra superfície, e aspirar a sua solução até a remoção das secreções retidas internamente no cateter.
24. Aguardar de três a cinco ventilações ou mais tempo, quando a saturação de oxigênio (SO2) não alcançar o valor esperado.
25. Repetir, no máximo, 3 vezes a aspiração, utilizando o mesmo cateter, seguindo os passos de 15 a 24.

26. Aspirar as vias aéreas superiores, conforme “Procedimento Operacional Padrão “Aspiração de vias aéreas superiores”.
27. Adaptar a extensão de silicone/látex ao gargalo do frasco do SF até a sucção completa da solução restante.
28. Solicitar ao profissional auxiliar que desligue o sistema de aspiração.
29. Recolher os materiais.
30. Retirar os EPIs.
31. Recompor a unidade e o cliente.

32. Colocar o cliente em posição, confortável, adequada e segura.
33. Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os descartáveis, ao expurgo.
34. Higienizar as mãos.

35. Proceder as anotações de enfermagem no prontuário do cliente constando: descrição da quantidade e das características da secreção aspirada e presença de ocorrências adversas e medidas tomadas.
Justificativas

1-8. Montagem do equipamento para a aspiração.









 

 



Justificativas


1.    Diminuir a ansiedade e favorecer a colaboração do cliente.
2.    Evitar a transmissão de microrganismos.
3.    Economizar tempo.
4.    Favorecer a realização do procedimento.
5.    Promover a privacidade do cliente.
6.    Facilitar a expansão pulmonar e a realização do procedimento.
7.    Promover a proteção individual.
8.    Garantir o procedimento asséptico.


9.    Favorecer e garantir o procedimento asséptico.
10.Favorecer e garantir o procedimento asséptico.

11. Evitar encostar o cateter em superfícies contaminadas.
12. Favorecer e garantir a execução do procedimento asséptico.
13. Favorecer e garantir a execução do procedimento asséptico.
14. Evitar encostar o cateter em superfícies contaminadas.
15. Garantir procedimento asséptico e permitir acesso do cateter à cânula.

16. Evitar traumas na inserção do cateter.

17. Posicionar o cateter no local correto e evitar traumas na mucosa durante a introdução do cateter.
18. Permitir a aspiração das secreções.

19. Facilitar a retirada de secreções, minimizando traumas e hipóxia.
20. Garantir procedimento asséptico e oferecer suporte ventilatório entre as aspirações para prevenir hipóxia.
21.  Remover secreções contidas externamente no tubo.
22. Garantir procedimento asséptico.

23. Remover as secreções contidas no interior da cânula e extensão.


24. Corrigir a hipóxia entre as aspirações.

25. Maximizar a remoção de secreções, sem agredir a mucosa traqueal e diminuir o risco de hipóxia.
26. Remover as secreções da cavidade oral e da oro e nasofaríngea.
27. Remover a secreção retida na extensão de látex/silicone.
28. Finalizar o procedimento.

29. Promover ambiente favorável.
30. Evitar a transmissão de microrganismos.
31. Promover ambiente favorável e privacidade ao cliente.
32. Promover conforto e segurança.

33. Promover ambiente favorável e dar destino adequado aos materiais.

34. Promover proteção individual e evitar a transmissão de microrganismos.
35. Promover qualidade à documentação e atender à legislação.

Intervenções de enfermagem/Observações:

§         Avaliar as condições respiratórias do cliente para o aprazamento das aspirações.
§         Deixar instalado o  AMBU no sistema de oxigênio umidificado (12 a 15 litros/min em adultos) e, utilizá-lo caso o cliente apresente desconforto respiratório e permanência da hipóxia entre as aspirações, mesmo após a conexão da cânula ao ventilador. O AMBU deverá ter, preferencialmente, reservatório. O uso do AMBU não é indicado como primeira opção para hiperoxigenação com hiperinflações entre as aspirações, pois provocam aumentos significativamente maiores da pressão arterial média, do débito cardíaco e da pressão nas vias aéreas quando comparado ao uso do ventilador.
§         Realizar, sempre, o procedimento de aspiração de vias aéreas inferiores em clientes entubados com dois profissionais. O profissional auxiliar deverá estar paramentado com luvas de procedimento, máscara cirúrgica e óculos protetor.
§         Aplicar estratégias para evitar a formação de rolhas, tais como: hidratação do cliente, umidificação pelo ventilador mecânico e nebulização com soro fisiológico de 10 a 20 minutos antes da aspiração.
§         Evitar instilar soluções na cânula de aspiração e ventilar com o AMBU concomitantemente, com intuito de fluidificar secreções, pois esse procedimento desloca microrganismos e rolhas de dentro do tubo para brônquios e bronquíolos.
§         Evitar instilar SF 0,9% na cânula durante a aspiração, a não ser que a secreção permaneça espessa após a nebulização. Caso seja indicada a instilação, fazê-la utilizando, no máximo, 2 ml.
§         Desprezar as secreções contidas no frasco coletor intermediário e lavá-lo ao final de cada plantão, preenchendo-o, posteriormente, com solução padronizada pela instituição.



Referência Bibliográfica


1.        AMERICAN ASSOCIATION FOR RESPIRATORY CARE. Endotracheal suctioning of mechanically ventilated adults and children with artificial airways. Respir Care, v.38, p.500-4, 1993.
2.        GROSSI, S.A.A.; SANTOS, B.M. Prevenção da hipoxemia durante a aspiração endotraqueal. Rev. Latino-am. Ribeirão Preto, v.2, n. 2, p.87-102, 1994.
3.        Thompson, l. Suctioning adults with an artificial airway: a systematic review. The Joanna Briggs Institute for Nursing and Midwifery.
4.        ZEITOUN, S. S., et al. Incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes submetidos à aspiração endotraqueal pelos sistemas aberto e fechado: estudo prospectivo. Rev. Latino-am. Ribeirão Preto, v.9, n.1, jan, 2001.
5.        DAY, T.; WAINWRIGHT, S.P; WILSON-BARNETT, J. An evolution of a teaching intervention to improve the practice of suctioning in intensive care unts. Journal of Clinical Nursing, v.10, p-682-696, 2001.
6.        DAY, T.; FARNELL, S.; HAYNES,S., et al. Tracheal suctioning: an exploration of nurses knowledge and competence in acute and high dependency ward areas. Journal of Advanced Nursing, v.39, n° 1, p.35-45, 2002.
7.        DAY, T.; FARNELL, S.; WILSON-BARNETT, J. Suctioning: a review of current research recommendations. Intensive and Critical Care Nursing, v.18, p-79-89, 2002.
8.        AKGUL,S.; AKYOLCU, N. Effects of normal saline on endotracheal suctioning. Journal of Clinical Nursing, v.11, p.826-830, 2002.
9.        CELIK, S.A.; KANAN, N. A currrent conflict: use of isotonic sodium chloride solution on endotracheal suctioning in critically ill patients. Dimensions of critical care nursing, v. 25, p.11-14, 2006.
10.     REEVE, J.C, et al. The use of normal saline instillation in the intensive care unit by physiotherapists: a survey of practice in New Zealand. NZ journal of Physiotherapy, v. 35, n.3, p119-125, nov, 2007.
11.     TABLAN,O.C, et al. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003. Recommendations of Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and the Healthcare Infection Control Practices Adisory Comitee. MMWR, Atlanta, v.53, n.3, p.1-36, 2004. disponível em: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5303a1.htm>. Acesso em: < 21 de maio de 2008 >


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

CRONOGRAMA SISTEMAZIÇÃO DO CUIDAR I prof. VALKÍRIA

CRONOGRAMA CURSO: ENFERMAGEM ANO: 2012-01 DISCIPLINA: SISTEMAZIÇÃO DO CUIDAR I CRÉDITOS: 05 PERÍODO: 40 CARGA HORÁRIA: 100 HORAS PROFESSORAS: VALKÍRIA TEIXEIRA DE CARVALHO VÉRAS AULA DATA HORÁRIO CONTEÚDO PROFESSORA 1 01/02 13:20 ÀS 17:50 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, DIVISÃO DOS GRUPOS VALKÍRIA 2 08/02 13:20 ÀS 17:50 AT: NEBULIZAÇÃO / OXIGENIOTERAPIA VALKÍRIA 3 15/02 13:20 ÀS 17:50 AT: ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E TRAQUEOSTOMIA VALKÍRIA 4 29/02 13:20 ÀS 17:50 AP: NEBULIZAÇÃO / OXIGENIOTERAPIA / ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E TRAQUEOSTOMIA VALKÍRIA 5 07/03 13:20 ÀS 17:50 AT: SNG, SNE E GASTROSTOMIA + LAVAGEM INTESTINAL E CUIDADO COM OSTOMIAS (JEJUNOSTOMIA, ILEOSTOMIA E COLOSTOMIA) VALKÍRIA 6 14/03 13:20 ÀS 17:50 AP: SNG, SNE E GASTROSTOMIA/ LAVAGEM INTESTINAL E CUIDADO COM OSTOMIAS (JEJUNOSTOMIA, ILEOSTOMIA E COLOSTOMIA) VALKÍRIA 7 21/03 13:20 ÀS 17:50 AT: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO. VALKÍRIA 8 28/03 13:20 ÀS 17:50 AP: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO. VALKÍRIA 9 04/04 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 1a AV TEÓRICA VALKÍRIA 10 11/04 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 1a AV PRÁTICA (SE MATERIAL COMPLETO LABORATÓRIO) VALKÍRIA 11 18/04 13:20 ÀS 17:50 10 MOMENTO: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 12 25/04 13:20 ÀS 17:50 20 MOMENTO: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 13 02/05 13:20 ÀS 17:50 AP: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 14 09/05 13:20 ÀS 17:50 AT: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VALKÍRIA 15 16/05 13:20 ÀS 17:50 AT: VENÓCLISE: CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VALKÍRIA 16 23/05 13:20 ÀS 17:50 AP: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS + VENÓCLISE: CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VALKÍRIA 17 30/05 13:20 ÀS 17:50 PROVA – 2a AV TEÓRICA VALKÍRIA 18 06/06 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 2a AV PRÁTICA VALKÍRIA 19 13/06 13:20 ÀS 17:50 SEMINÁRIOS FERIDAS: PAPAINA, AGE, HIDROCOLÓIDE, CARVÃO ATIVADO, ALGINATO DE CÁLCIO E PRATA, CÂMERA HIPERBÁRICA, HIDROGEL, COLAGENASE VALKÍRIA 20 20/06 13:20 ÀS 17:50 PROVA – 3a AV VALKÍRIA OBSERVAÇÕES: 1. A.T.: AULA TEÓRICA; 2. A.P.: AULA PRÁTICA; 3. AS AULAS TEÓRICAS SERÃO MINISTRADAS EM SALA DE AULA; 4. AS AULAS PRÁTICAS SERÃO MINISTRADAS EM LABORÁTORIO;