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terça-feira, junho 19, 2012

Atividade física ajuda a retardar o surgimento de varizes e vasinhos

O principal fator determinante para o surgimento desse problema é a pré-disposição genética.
Em algum momento da vida, eles podem ou até devem aparecer, mas a boa notícia é que esse surgimento pode ser retardado com bons hábitos de vida.
Os vasinhos são capilares da pele que se dilatam inexplicavelmente, de cor avermelhada ou arroxeada, que podem aparecer em diferentes locais do corpo, como rosto, colo, seios, abdômen, costas, pernas e pés. Já as varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, de cor roxo-azulada ou esverdeada, que surgem ao longo das pernas e dos pés e podem causar dor e inchaço.
Vasinhos podem ou não estar relacionados com as varizes. Quando isso acontece, são as veias que os alimentam. Um indício de que isso pode estar ocorrendo é quando a pessoa seca o vasinho, mas sempre aparecem outros na mesma região.
Existem algumas técnicas que evidenciam essa possível relação. Pode-se usar a descompressão da região (o médico aperta e solta a pele), visualização direta e aparelhos que enxergam essas veias. Os vasinhos não causam nenhum dano à saúde, a não ser estético. Já as varizes, quando progridem muito, podem provocar úlceras na perna (atrofia a pele da perna), feridas enormes e provocar trombose.
Ficar muito tempo em pé ou muito tempo sentado pode acelerar o aparecimento de varizes e vasinhos porque uma maior quantidade de sangue desce para as pernas e as veias trabalham contra a força da gravidade. Esse esforço faz com que a parede das veias se dilate, fiquem “frouxas” e acumulem sangue.
Uma musculatura forte e que está em constante movimento de contração ajuda no retorno venoso, por isso é importante fazer atividade física e não ficar na mesma posição por muito tempo. No caso das varizes, o uso de anticoncepcionais também pode ser um fator determinante.
Vasinhos e varizes são mais comuns em mulheres: aproximadamente 15% delas têm ou vão ter ao longo da vida em algum grau. Mas também acometem homens. Estudos mostram que para cada 4 mulheres com o problema, há um homem.
Como eliminar os vasinhos
A injeção de produtos que irritam os vasos (glicose, espumas, etc.) faz os vasinhos secarem, mas pode ser usado também um laser que promove uma irritação térmica (cauteriza). O tratamento é feito em sessões.
Antigamente os pacientes faziam de 10 a 20 sessões. Hoje, com o auxílio de novos sedativos de pouco efeito colateral, a pessoa consegue terminar o tratamento em até três sessões. A única restrição é não tomar sol por 30 dias por causa dos hematomas que as aplicações provocam.

Como eliminar as varizes

Depende do tamanho. Pode-se usar a cauterização com cateter de radiofreqüência, laser ou a cirurgia de retirada da veia. As veias que mais causam problemas são as safenas (temos duas em cada perna), mas as varizes podem ocorrer em outras veias superficiais.
Entenda a circulação
O sangue desce pelas artérias e sobe pelas veias. Quando estamos deitados, esse trabalho é feito sem nenhum esforço. Quando estamos sentados ou em pé parados, o sangue sobe com mais dificuldade porque está trabalhando contra a gravidade. Quando estamos em movimento, contraindo os músculos da perna, a contração ajuda a empurrar o sangue para cima de volta. Atividade física ajuda no bombeamento sanguíneo de todo o nosso corpo.

A panturrilha é o coração da perna. É preciso mobilizar, fortalecer e alongar os músculos dessa região para ajudar o retorno venoso. A contração do músculo posterior da panturrilha ajuda a empurrar o sangue pra cima sem forçar muito as veias que fazem o trabalho de devolver o sangue ao coração.
Os exercícios são ótimos para retardar o aparecimento de vasinhos e varizes para quem tem pré-disposição a esse problema. Servem para pessoas que trabalham muito tempo sentadas, em pé ou dona de casa que passa muito tempo em pé passando roupa ou lavando louça.
Exercícios
Para quem está sentado e não pode levantar, a dica é ficar na ponta dos pés e abaixar o calcanhar por cinco vezes. Na mesma posição, a pessoa pode alongar o músculo com a ponta do pé para cima por 10 segundos. Tirar o pé do chão e fazer movimentos circulares de tornozelo também pode ajudar. O ideal é fazer esses movimentos a cada duas horas, pelo menos.

Para quem fica muito tempo em pé ou pode levantar durante as atividades do dia, o indicado é marchar na ponta dos pés (10 vezes cada perna) e subir e descer na ponta dos pés. Levantar para ir até o café, subir e descer escadas, caminhar um pouco também ajuda.






domingo, fevereiro 12, 2012

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DAS VIAS AÉREAS INFERIORES


Procedimento Operacional Padrão

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DAS VIAS AÉREAS INFERIORES

Conceito: Remoção de secreções das vias aéreas inferiores pelo método de sucção em sistema aberto.

Responsável pela prescrição

Enfermeiro, Fisioterapeuta e Médico

 

Responsável pela execução
 Enfermeiro, Fisioterapeuta, Médico, Técnico de enfermagem e Acadêmicos de enfermagem, fisioterapia e de medicina sob supervisão do professor e/ou responsável
Finalidade
·         Prevenir infecções e obstruções respiratórias.
·         Promover conforto.
·         Permitir a melhoria da ventilação e oxigenação.

Indicação
Cliente com cânula de traqueostomia ou tubo endotraqueal na presença de:
§         secreções visíveis na cânula e de sons audíveis durante a respiração.
§         sons adventícios (roncos) detectados na ausculta pulmonar.


Contra-indicação/Restrição
Não se aplica


Materiais


§           bolsa ventilatória manual  (AMBU) conectada ao sistema de oxigênio (extensão de silicone/látex, fluxômetro de oxigênio, copo umidificador com água destilada), se necessário.
§           frasco coletor intermediário contendo solução padronizada pela instituição
§           frasco redutor  de pressão
§           2 extensões de silicone/látex esterilizadas
§           oxímetro de pulso
§           Equipamentos de Proteção Individual (EPI) (luvas esterilizadas, luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara cirúrgica)
§           compressa esterilizada
§           cateter para aspiração – medindo um terço do calibre interno da cânula (adulto- 12 e 14 fr1. criança – dependerá do peso e da idade)
§           frasco de soro fisiológico (SF) 0,9% de 100ml
§           gazes esterilizadas
§           seringa de 5 ml com 5 ml de SF 0,9%, se necessário


Descrição dos procedimentos

1-    Higienizar as mãos.
2-    Conectar o frasco redutor de pressão no sistema de vácuo.
3-    Conectar uma das extremidades da extensão de silicone na saída do frasco redutor.
4-    Adaptar a outra extremidade da extensão no suspiro curto do frasco coletor intermediário.
5-    Adaptar uma das extremidades de uma outra extensão de silicone no suspiro longo do frasco coletor intermediário e a outra extremidade, protegê-la com envólucro esterilizado.
6-   Ligar o sistema de aspiração e verificar se a pressão está entre 80 a 120mmHg e logo em seguida, desligá-lo.
7- Confirmar o bom funcionamento do oxímetro de pulso.
8- Conectar o AMBU ao sistema de oxigênio.

Descrição dos procedimentos


1.    Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao familiar e realizar exame físico específico.
2.    Higienizar as mãos.
3.    Reunir os materiais necessários e encaminhá-los a unidade.
4.    Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira.
5.    Colocar o biombo ao redor do leito, se necessário.
6.    Colocar o cliente na posição de fowler ou semi-fowler, se não contra-indicado.
7.    Paramentar-se com os EPIs.
8.    Solicitar ao profissional auxiliar que abra o pacote de gazes e da compressa estéril e a do frasco de solução fisiológica e que ligue o sistema de vácuo.
9.    Colocar a compressa esterilizada sobre o tórax e colocar as gazes esterilizadas sobre essa.
10. Solicitar ao profissional auxiliar que abra a embalagem do cateter de aspiração na extremidade que fica a válvula de controle de pressão.
11. Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, enrolando-o na mão.
12. Solicitar ao profissional auxiliar pegar a extensão de silicone.
13. Conectar o cateter à extensão de silicone com a mão não-dominante.
14. Levantar a mão não-dominante o suficiente para desenrolar o cateter na mão dominante.
15. Solicitar ao profissional auxiliar que desconecte o intermediário da cânula, sem encostar a extremidade de encaixe em qualquer outra superfície.
16. Ocluir a válvula de controle do cateter ou dobrar a extensão de silicone com o polegar da mão não-dominante.
17. Introduzir o cateter pela cânula até sentir resistência, e logo em seguida, recuar um centímetro.

18. Desocluir a válvula do controle do cateter ou desdobrar a extensão de silicone da mão não-dominante.
19. Aplicar sucção fazendo movimentos rotatórios, no máximo por 10 segundos e retirar o cateter da cânula.
20. Solicitar ao profissional auxiliar que conecte a conexão do ventilador mecânico à cânula.

21. Retirar a secreção retida na parte externa do cateter utilizando a gaze esterilizada que esta sob o tórax do cliente.
22.  Solicitar ao profissional auxiliar que pegue o frasco de SF 0,9%.
23. Introduzir a extremidade do cateter no interior do frasco de SF 0,9%, sem encostar em qualquer outra superfície, e aspirar a sua solução até a remoção das secreções retidas internamente no cateter.
24. Aguardar de três a cinco ventilações ou mais tempo, quando a saturação de oxigênio (SO2) não alcançar o valor esperado.
25. Repetir, no máximo, 3 vezes a aspiração, utilizando o mesmo cateter, seguindo os passos de 15 a 24.

26. Aspirar as vias aéreas superiores, conforme “Procedimento Operacional Padrão “Aspiração de vias aéreas superiores”.
27. Adaptar a extensão de silicone/látex ao gargalo do frasco do SF até a sucção completa da solução restante.
28. Solicitar ao profissional auxiliar que desligue o sistema de aspiração.
29. Recolher os materiais.
30. Retirar os EPIs.
31. Recompor a unidade e o cliente.

32. Colocar o cliente em posição, confortável, adequada e segura.
33. Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os descartáveis, ao expurgo.
34. Higienizar as mãos.

35. Proceder as anotações de enfermagem no prontuário do cliente constando: descrição da quantidade e das características da secreção aspirada e presença de ocorrências adversas e medidas tomadas.
Justificativas

1-8. Montagem do equipamento para a aspiração.









 

 



Justificativas


1.    Diminuir a ansiedade e favorecer a colaboração do cliente.
2.    Evitar a transmissão de microrganismos.
3.    Economizar tempo.
4.    Favorecer a realização do procedimento.
5.    Promover a privacidade do cliente.
6.    Facilitar a expansão pulmonar e a realização do procedimento.
7.    Promover a proteção individual.
8.    Garantir o procedimento asséptico.


9.    Favorecer e garantir o procedimento asséptico.
10.Favorecer e garantir o procedimento asséptico.

11. Evitar encostar o cateter em superfícies contaminadas.
12. Favorecer e garantir a execução do procedimento asséptico.
13. Favorecer e garantir a execução do procedimento asséptico.
14. Evitar encostar o cateter em superfícies contaminadas.
15. Garantir procedimento asséptico e permitir acesso do cateter à cânula.

16. Evitar traumas na inserção do cateter.

17. Posicionar o cateter no local correto e evitar traumas na mucosa durante a introdução do cateter.
18. Permitir a aspiração das secreções.

19. Facilitar a retirada de secreções, minimizando traumas e hipóxia.
20. Garantir procedimento asséptico e oferecer suporte ventilatório entre as aspirações para prevenir hipóxia.
21.  Remover secreções contidas externamente no tubo.
22. Garantir procedimento asséptico.

23. Remover as secreções contidas no interior da cânula e extensão.


24. Corrigir a hipóxia entre as aspirações.

25. Maximizar a remoção de secreções, sem agredir a mucosa traqueal e diminuir o risco de hipóxia.
26. Remover as secreções da cavidade oral e da oro e nasofaríngea.
27. Remover a secreção retida na extensão de látex/silicone.
28. Finalizar o procedimento.

29. Promover ambiente favorável.
30. Evitar a transmissão de microrganismos.
31. Promover ambiente favorável e privacidade ao cliente.
32. Promover conforto e segurança.

33. Promover ambiente favorável e dar destino adequado aos materiais.

34. Promover proteção individual e evitar a transmissão de microrganismos.
35. Promover qualidade à documentação e atender à legislação.

Intervenções de enfermagem/Observações:

§         Avaliar as condições respiratórias do cliente para o aprazamento das aspirações.
§         Deixar instalado o  AMBU no sistema de oxigênio umidificado (12 a 15 litros/min em adultos) e, utilizá-lo caso o cliente apresente desconforto respiratório e permanência da hipóxia entre as aspirações, mesmo após a conexão da cânula ao ventilador. O AMBU deverá ter, preferencialmente, reservatório. O uso do AMBU não é indicado como primeira opção para hiperoxigenação com hiperinflações entre as aspirações, pois provocam aumentos significativamente maiores da pressão arterial média, do débito cardíaco e da pressão nas vias aéreas quando comparado ao uso do ventilador.
§         Realizar, sempre, o procedimento de aspiração de vias aéreas inferiores em clientes entubados com dois profissionais. O profissional auxiliar deverá estar paramentado com luvas de procedimento, máscara cirúrgica e óculos protetor.
§         Aplicar estratégias para evitar a formação de rolhas, tais como: hidratação do cliente, umidificação pelo ventilador mecânico e nebulização com soro fisiológico de 10 a 20 minutos antes da aspiração.
§         Evitar instilar soluções na cânula de aspiração e ventilar com o AMBU concomitantemente, com intuito de fluidificar secreções, pois esse procedimento desloca microrganismos e rolhas de dentro do tubo para brônquios e bronquíolos.
§         Evitar instilar SF 0,9% na cânula durante a aspiração, a não ser que a secreção permaneça espessa após a nebulização. Caso seja indicada a instilação, fazê-la utilizando, no máximo, 2 ml.
§         Desprezar as secreções contidas no frasco coletor intermediário e lavá-lo ao final de cada plantão, preenchendo-o, posteriormente, com solução padronizada pela instituição.



Referência Bibliográfica


1.        AMERICAN ASSOCIATION FOR RESPIRATORY CARE. Endotracheal suctioning of mechanically ventilated adults and children with artificial airways. Respir Care, v.38, p.500-4, 1993.
2.        GROSSI, S.A.A.; SANTOS, B.M. Prevenção da hipoxemia durante a aspiração endotraqueal. Rev. Latino-am. Ribeirão Preto, v.2, n. 2, p.87-102, 1994.
3.        Thompson, l. Suctioning adults with an artificial airway: a systematic review. The Joanna Briggs Institute for Nursing and Midwifery.
4.        ZEITOUN, S. S., et al. Incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes submetidos à aspiração endotraqueal pelos sistemas aberto e fechado: estudo prospectivo. Rev. Latino-am. Ribeirão Preto, v.9, n.1, jan, 2001.
5.        DAY, T.; WAINWRIGHT, S.P; WILSON-BARNETT, J. An evolution of a teaching intervention to improve the practice of suctioning in intensive care unts. Journal of Clinical Nursing, v.10, p-682-696, 2001.
6.        DAY, T.; FARNELL, S.; HAYNES,S., et al. Tracheal suctioning: an exploration of nurses knowledge and competence in acute and high dependency ward areas. Journal of Advanced Nursing, v.39, n° 1, p.35-45, 2002.
7.        DAY, T.; FARNELL, S.; WILSON-BARNETT, J. Suctioning: a review of current research recommendations. Intensive and Critical Care Nursing, v.18, p-79-89, 2002.
8.        AKGUL,S.; AKYOLCU, N. Effects of normal saline on endotracheal suctioning. Journal of Clinical Nursing, v.11, p.826-830, 2002.
9.        CELIK, S.A.; KANAN, N. A currrent conflict: use of isotonic sodium chloride solution on endotracheal suctioning in critically ill patients. Dimensions of critical care nursing, v. 25, p.11-14, 2006.
10.     REEVE, J.C, et al. The use of normal saline instillation in the intensive care unit by physiotherapists: a survey of practice in New Zealand. NZ journal of Physiotherapy, v. 35, n.3, p119-125, nov, 2007.
11.     TABLAN,O.C, et al. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003. Recommendations of Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and the Healthcare Infection Control Practices Adisory Comitee. MMWR, Atlanta, v.53, n.3, p.1-36, 2004. disponível em: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5303a1.htm>. Acesso em: < 21 de maio de 2008 >


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

CRONOGRAMA SISTEMAZIÇÃO DO CUIDAR I prof. VALKÍRIA

CRONOGRAMA CURSO: ENFERMAGEM ANO: 2012-01 DISCIPLINA: SISTEMAZIÇÃO DO CUIDAR I CRÉDITOS: 05 PERÍODO: 40 CARGA HORÁRIA: 100 HORAS PROFESSORAS: VALKÍRIA TEIXEIRA DE CARVALHO VÉRAS AULA DATA HORÁRIO CONTEÚDO PROFESSORA 1 01/02 13:20 ÀS 17:50 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, DIVISÃO DOS GRUPOS VALKÍRIA 2 08/02 13:20 ÀS 17:50 AT: NEBULIZAÇÃO / OXIGENIOTERAPIA VALKÍRIA 3 15/02 13:20 ÀS 17:50 AT: ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E TRAQUEOSTOMIA VALKÍRIA 4 29/02 13:20 ÀS 17:50 AP: NEBULIZAÇÃO / OXIGENIOTERAPIA / ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E TRAQUEOSTOMIA VALKÍRIA 5 07/03 13:20 ÀS 17:50 AT: SNG, SNE E GASTROSTOMIA + LAVAGEM INTESTINAL E CUIDADO COM OSTOMIAS (JEJUNOSTOMIA, ILEOSTOMIA E COLOSTOMIA) VALKÍRIA 6 14/03 13:20 ÀS 17:50 AP: SNG, SNE E GASTROSTOMIA/ LAVAGEM INTESTINAL E CUIDADO COM OSTOMIAS (JEJUNOSTOMIA, ILEOSTOMIA E COLOSTOMIA) VALKÍRIA 7 21/03 13:20 ÀS 17:50 AT: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO. VALKÍRIA 8 28/03 13:20 ÀS 17:50 AP: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO. VALKÍRIA 9 04/04 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 1a AV TEÓRICA VALKÍRIA 10 11/04 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 1a AV PRÁTICA (SE MATERIAL COMPLETO LABORATÓRIO) VALKÍRIA 11 18/04 13:20 ÀS 17:50 10 MOMENTO: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 12 25/04 13:20 ÀS 17:50 20 MOMENTO: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 13 02/05 13:20 ÀS 17:50 AP: FERIDAS e CURATIVOS VALKÍRIA 14 09/05 13:20 ÀS 17:50 AT: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VALKÍRIA 15 16/05 13:20 ÀS 17:50 AT: VENÓCLISE: CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VALKÍRIA 16 23/05 13:20 ÀS 17:50 AP: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS + VENÓCLISE: CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VALKÍRIA 17 30/05 13:20 ÀS 17:50 PROVA – 2a AV TEÓRICA VALKÍRIA 18 06/06 13:20 ÀS 17:50 PROVA - 2a AV PRÁTICA VALKÍRIA 19 13/06 13:20 ÀS 17:50 SEMINÁRIOS FERIDAS: PAPAINA, AGE, HIDROCOLÓIDE, CARVÃO ATIVADO, ALGINATO DE CÁLCIO E PRATA, CÂMERA HIPERBÁRICA, HIDROGEL, COLAGENASE VALKÍRIA 20 20/06 13:20 ÀS 17:50 PROVA – 3a AV VALKÍRIA OBSERVAÇÕES: 1. A.T.: AULA TEÓRICA; 2. A.P.: AULA PRÁTICA; 3. AS AULAS TEÓRICAS SERÃO MINISTRADAS EM SALA DE AULA; 4. AS AULAS PRÁTICAS SERÃO MINISTRADAS EM LABORÁTORIO;

sexta-feira, novembro 25, 2011

Entenda como seu corpo reage após doar sangue


Esclareça os mitos sobre o procedimento, que dura apenas alguns minutos

por Laura Tavares

Descaso, medo e falta de informação estão entre as principais causas para o estoque baixo nos bancos de sangue no Brasil. "A maioria dos pacientes passa longe dos hemocentros porque desconhece o quanto a doação é simples, segura e finalizada em pouco tempo", afirma o hemoterapeuta Carlos Roberto Jorge, da Fundação Pró-Sangue. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques de sangue regulares, é necessário que entre 3 e 5% da população faça uma doação por ano, ao menos. Entretanto, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, apenas 1,8% da população brasileira doa sangue anualmente.

Hoje é Dia Nacional do Doador de Sangue. Que tal se livrar dos mitos que rondam o procedimento e comemorar a data fazendo uma boa ação em nome de toda a comunidade? Faça o teste e veja se você conhece tudo sobre o tema.


Na falta de sangue para transfusão, há algo que pode substituí-lo?

( )Sim
( ) Ainda não


Doar sangue dói?

( )Apenas a picada da agulha
( ) É inevitável sentir dor enquanto a bolsa de sangue enche

Em geral, quanto tempo dura a doação?

( )Algumas chegam a durar trinta minutos
( )Cinco minutos

Quanto tempo leva para o organismo repor o sangue doador?

( )Dois meses para os homens e três meses para as mulheres
( )24 horas

Doar sangue altera densidade deste fluido?

( )Não
( )Sim, o sangue afina, pois há perda de nutrientes

Posso contrair alguma doença através da doação de sangue?

( )Sim, é possível
( )Não

Doar sangue pode provocar coceira ou alergia?

( ) Não
( )Sim

Todo mundo que doa sangue passa mal depois?

( )Não
( )Sim, é inevitável


Ter frebre alguns dias após a doação de sangue é comum?

( ) Sim, pois nosso sistema imunológico é afetado após a doação
( ) Não


Pergunta 1: Na falta de sangue para transfusão, há algo que pode substituí-lo?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: b) Ainda não



Nota: O hemoterapeuta Carlos Roberto Jorge, da Fundação Pró-Sangue, afirma que existem alguns substitutos sintéticos usados para retardar uma transfusão. Mas essa medida ainda não substitui o sangue humano.


Pergunta 2: Doar sangue dói?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: a) Apenas a picada da agulha



Nota: "Algumas pessoas sentem um pequeno desconforto no momento de perfuração da agulha, mas a sensação é suportável e passa logo", explica a hematologista Sandra Satoe Kayano, responsável pelo banco de sangue do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.


Pergunta 3: Em geral, quanto tempo dura a doação?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: b) Cinco minutos



Nota: A doação dura cerca de 10 minutos, explica a enfermeira Alessandra Pontes da Silva, do Banco de Sangue Paulista. Entretanto, antes de realizar o procedimento, os doadores realizam uma entrevista e passam por rápidos exames - como o usado para diagnosticar anemia. Após a doação, os profissionais ainda pedem para o voluntário aguardar alguns minutos no local e oferecem um lanche. No total, são gastos cerca de 30 minutos.


Pergunta 4: Quanto tempo leva para o organismo repor o sangue doador?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: a) Dois meses para os homens e três meses para as mulheres



Nota: "O volume de sangue é reposto em 24 horas, mas as proteínas levam semanas para voltarem à quantidade ideal", afirma Carlos Roberto. Por isso, para ter uma margem de segurança, homens precisam esperar dois meses para realizar uma nova doação e mulheres três.


Pergunta 5: Doar sangue altera densidade deste fluido?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: a) Não



Nota: De acordo com Alessandra Portes, a ideia de que a doação engrossa ou afina o sangue não passa de mito. "As células do corpo humano duram cerca de 120 dias. Passada esta fase, são repostas por outras novas. Assim, o corpo entende a doação apenas como um estímulo à formação de novas células sanguíneas", afirma.


Pergunta 6: Posso contrair alguma doença através da doação de sangue?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: b) Não



Nota: "Todo o material utilizado durante a doação de sangue é esterilizado e descartável, então não há qualquer risco de contrair uma doença durante o processo", afirma Sandra.


Pergunta 7: Doar sangue pode provocar coceira ou alergia?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: a) Não



Nota: Se você for alérgico a algum produto utilizado durante a doação, como o esparadrapo utilizado usado para estancar o sangue, é possível que ocorra alguma reação. Mas o problema não tem relação direta ao ato de doar sangue.


Pergunta 8: Todo mundo que doa sangue passa mal depois?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: a) Não



Nota: Algumas pessoas costumam passar mal após doar sangue, mas o efeito é raro e não oferece motivo de preocupação. "Muitas vezes é apenas o nervosismo que leva a pressão a baixar, podendo provocar até desmaio. Por isso, recomenda-se que o voluntário venha sempre acompanhado", afirma o hemoterapeuta Carlos.


Pergunta 9: Ter frebre alguns dias após a doação de sangue é comum?
Parabéns, você acertou esta pergunta

Resposta correta: b) Não



Nota: Segundo Carlos Roberto, doadores que têm febre alguns dias após doar sangue provavelmente já estavam incubando algum antígeno antes do procedimento e os sintomas do problema coincidiram de aparecer alguns dias após a doação. "Se a pessoa estava infectada com algum vírus, por exemplo, ele também foi passado para a bolsa de sangue e, por isso, todas elas passam por exames antes de entrarem em uma nova corrente sanguínea".



Clarify the myths about the procedure, which lasts only a few minutes

by Laura Tavares

Neglect, fear and misinformation are among the main causes for the low inventory in blood banks in Brazil. "Most patients spend away from blood banks because they know how much the donation is simple, safe and finished in a short time," says hemotherapist Roberto Carlos Jorge, the Pro-Blood Foundation. According to the World Health Organization (WHO) to maintain the regular blood supply, it is necessary that between 3 and 5% of the population make a donation each year, at least. However, according to data from the Health Secretariat of São Paulo, only 1.8% of the population donates blood annually.

Today is National Blood Donor. How about getting rid of the myths surrounding the procedure and celebrate the day doing a good deed on behalf of the whole community? Take the test and see if you know everything about the subject.


In the absence of blood for transfusion, is there anything that can replace it?

() Yes
() Not yet


Donating blood hurt?

() Only the needle prick
() It is inevitable to feel pain as the bag fills with blood

In general, how long does the donation?

() Some can last thirty minutes
() Five minutes

How long it takes for the body replace the blood donor?

() Two months for men and women for three months
() 24 hours

Donating blood changes density of this fluid?

() No
() Yes, thins the blood, because there is loss of nutrients

Can I catch any disease by donating blood?

() Yes, it is possible
() No

Donating blood can cause itching or allergy?

() No
() Yes

Everyone who donates blood gets sick then?

() No
() Yes, it is inevitable


Having frebre few days after the donation of blood is common?

() Yes, because our immune system is affected after the donation
() No


Question 1: In the absence of blood for transfusion, is there anything that can replace it?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: b) not yet



Note: The hemotherapist Roberto Carlos Jorge, the Pro-Blood Foundation, says that there are some synthetic replacements used to delay a transfusion. But this measure does not substitute for human blood.


Question 2: Donate blood hurts?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: a) Only the needle prick



Note: "Some people feel a little discomfort when the needle punching, but the feeling is tolerable and will soon pass," explains Sandra Sato hematologist Kayano, responsible for the blood bank Edmundo Vasconcelos Hospital Complex.


Question 3: In general, how long does the donation?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: b) five minutes



Note: The donation takes about 10 minutes, the nurse explains Bridges Alessandra da Silva, Blood Bank Paulista. However, before performing the procedure, donors conduct an interview and undergo rapid tests - as used to diagnose anemia. After the donation, the professionals still ask for the volunteer a few minutes on site and offer a snack. In total, spending about 30 minutes.


Question 4: How long does the body replace the blood donor?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: a) two months for men and women for three months



Note: "The blood volume is restored within 24 hours, but the proteins take weeks to return to the optimal amount," said Roberto Carlos. So to have a safety margin, men have to wait two months to make a new donation and three women.


Question 5: Donate blood changes density of this fluid?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: a) not



Note: According to Alessandra Portes, the idea that the donation thickens or thins the blood is nothing but myth. "The human body cells last about 120 days. After this stage are replaced by new ones. Thus, the body understands the gift only as a stimulus to the formation of new blood cells," he says.


Question 6: Can I catch any disease by donating blood?
Congratulations, you hit this question

Correct answer: b) No



Note: "All material used during blood donation is sterilized and disposable, so there is no risk of contracting a disease during the process," says Sandra.


Question 7: Donating blood can cause itching or allergy?
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Correct answer: a) not



Note: If you are allergic to any product used for the donation, such as used bandages used to stop bleeding, it is possible that some reaction. But the problem is directly related to the act of donating blood.


Question 8: Everyone who donates blood gets sick then?
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Correct answer: a) not



Note: People often get sick after donating blood, but the effect is rare and does not give cause for concern. "Many times it's just the nervousness that leads to lower blood pressure and may cause even fainting. Therefore, it is recommended that volunteers always come together," says Carlos hemotherapist.


Question 9: Have frebre few days after the donation of blood is common?
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Correct answer: b) No



Note: According to Roberto Carlos, donors who have a fever a few days after donating blood were probably already incubating an antigen before the procedure and the symptoms of the problem coincided appear a few days after the donation. "If the person was infected with a virus, for example, it was also passed to the blood bag and, therefore, they pass examinations before they enter into a new bloodstream."

terça-feira, novembro 22, 2011

Ulcera por pressão


Sumario:
Introdução............................................................... 3
1 Ulcera por pressão.................................................. 4
2 O que é............................................................ 4
3 Causas............................................................. 4
4 Sintomas........................................................... 5
5 Prevenção.............................................................. 5
6 Tratamento............................................................. 6
7 Alguns produtos utilizados para realização de curativos............... 7
8 Atenção........................................... 8
9 Intervenção da enfermagem na prevenção e ação 8
10 Epidemiologia......................................................... 9
11 Bibliografias........................................................ 10
















Introdução:

Vamos agora aprender sobre um tema muito importante e muito visto na nossa profissão, é algo muito interessante, quem nunca teve a oportunidade de ver pode até se sentir estranho e até um pouco confuso, mais é realmente a realidade de muitos dos nossos pacientes que são acamados e dependem muito de nós enfermeiros e de todo a equipe hospitalar em geral e se o mesmo estiver em casa vai depender muito de seus familiares, em fim é um trabalho em conjunto mais muito gratificante.
Vamos ver um pouco sobre o que é ulcera por pressão, suas causas, prevenção, tratamento, sintomas, alguns produtos que são utilizados nas ulceras por pressão dependendo muito do seu grau e da necessidade de cada uma, vamos fazer uma abordagem geral, mais sabendo que tudo mesmo não será possível abordar, mais vamos dar o máximo para que nas próximas paginas esteja explicito o essencial, pois só na pratica e realidade do dia a dia é que vai nos trazer o cuidar em excelência.
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sanguínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.











1- Úlceras por pressão

2- O que é:
As úlceras por pressão (úlceras de decúbito, úlceras da pele) são lesões cutâneas que se produzem em consequência de uma falta de irrigação sanguínea e de uma irritação da pele que reveste uma saliência óssea, nas zonas em que esta foi pressionada contra uma cama, uma cadeira de rodas, um molde, uma tala ou outro objeto rígido durante um período prolongado.

3- Causas
A pele conta com uma rica irrigação sanguínea que leva o oxigénio a todas as suas camadas. Se essa irrigação for interrompida durante mais de 2 ou 3 horas, a pele morre, a começar pela sua camada externa (a epiderme). Uma causa frequente de irrigação sanguínea reduzida na pele é a pressão. O movimento normal faz variar a pressão, para que a circulação sanguínea não fique obstruída durante um longo período. A camada de gordura por baixo da pele, especialmente sobre as saliências ósseas, atua como uma almofada e evita que os vasos sanguíneos se tapem.
As pessoas que não podem mexer-se correm maior risco de desenvolver úlceras por pressão. Este grupo compreende as pessoas paralisadas, muito debilitadas ou recluídas. São também susceptíveis as que não são capazes de sentir incómodo ou dor, sinais estes que induzem ao movimento. A lesão de um nervo (por uma ferida, uma pancada, diabetes ou outras causas) diminui a capacidade de sentir dor. Um coma também pode diminuir esta capacidade de percepção. As pessoas com desnutrição precisam da camada protetora de gordura e a sua pele, privada de nutrientes essenciais, não se reconstitui corretamente. Além disso, nestas pessoas o risco de desenvolverem úlceras por pressão aumenta.
Se a pressão interrompe o fluxo sanguíneo, a zona de pele privada de oxigénio de início fica avermelhada e inflamada e, depois, ulcera. Embora a circulação sanguínea seja apenas parcialmente interrompida, a fricção e outro tipo de dano da camada externa da pele podem também causar úlceras. Roupas inapropriadas, lençóis enrugados ou a fricção dos sapatos contra a pele podem contribuir para a lesionar. A exposição prolongada à humidade (muitas vezes por sudação frequente, urina ou fezes) pode danificar a superfície da pele, tornando muito provável a úlcera por pressão.


4- Sintomas
Habitualmente, as úlceras por pressão provocam uma certa dor e comichão e nas pessoas com a sensibilidade afetada podem, inclusivamente, desenvolver-se úlceras graves e profundas sem que se note dor.
As úlceras por pressão classificam-se por estádios. No estádio 1 a úlcera não está realmente formada: a pele, intacta, está simplesmente avermelhada. No estádio 2, a pele está avermelhada e inflamada (muitas vezes com bolhas) e a sua destruição começa nas suas camadas mais externas. No estádio 3, a úlcera abre-se para o exterior através da pele, deixando expostas as camadas mais profundas. No estádio 4, a úlcera estende-se profundamente através da pele e da gordura até ao músculo.
Quando a pele se rompe, a infecção converte-se num problema. A infecção retarda a cura das úlceras superficiais e pode constituir uma ameaça mortal nas úlceras mais profundas.
Localizações habituais das úlceras por pressão


5- Prevenção
As úlceras por pressão são dolorosas e podem pôr em perigo a vida do paciente. Prolongam o tempo de convalescença em hospitais ou centros de recuperação e aumentam o custo.
A prevenção é a prioridade máxima e as úlceras por pressão profundas quase sempre podem ser evitadas com uma atenção intensiva dada ao paciente. A prevenção das úlceras implica frequentemente a participação de assistentes e de familiares, além da de enfermeiros. A cuidadosa inspeção diária da pele das pessoas acamadas permite detectar a vermelhidão inicial. Qualquer sinal de vermelhidão indica a necessidade de uma ação imediata para evitar que a pele rebente.

As saliências ósseas podem ser protegidas com materiais moles, como o algodão ou a lã esponjosa. Podem-se pôr almofadas nas camas, nas cadeiras e nas cadeiras de rodas para reduzir a pressão. A quem não se pode mexer sozinho, deve-se mudar a posição com frequência; a recomendação habitual é fazê-lo de duas em duas horas e manter a sua pele limpa e seca. Quem tem de passar muito tempo acamado pode usar colchões especiais (cheios de ar ou de água). Para os pacientes que já apresentam úlceras por pressão em diferentes partes do corpo, o uso de colchões de ar ou de espuma de borracha com relevo em forma de «suporte para ovos» pode diminuir a pressão e proporcionar alívio. Os que têm muitas úlceras por pressão profundas, podem precisar de um colchão com suspensão de ar.

6- Tratamento
Tratar uma úlcera por pressão é muito mais difícil do que evitá-la. Felizmente, nas suas primeiras etapas, as úlceras por decúbito costumam sarar por si só logo que se elimine a pressão sobre a pele. Melhorar a saúde geral tomando suplementos de proteínas e de calorias pode ajudar a acelerar a cura.
Quando a pele rebenta, protegê-la com um parche de gaze pode ajudar a curá-la. As gazes cobertas com vaselina têm a vantagem de não se colarem à ferida. No caso de úlceras mais profundas, o uso de ligaduras especiais que contêm um material gelatinoso pode favorecer o crescimento de pele nova. Se a úlcera parecer infectada ou supurar, enxaguá-la, lavá-la suavemente com sabão ou usar desinfectantes como o iodopovidona pode eliminar o material infectado e morto. No entanto, limpá-la friccionando-a demasiado pode atrasar a cura. Por vezes, o médico precisa de eliminar (desbridar) a matéria morta com um escalpelo (ou bisturi). Em vez deste podem ser utilizados agentes químicos, mas regra geral o seu efeito não é tão completo como o que se obtém utilizando o escalpelo.
As úlceras por pressão são difíceis de tratar. Alguns casos requerem o transplante de pele sã para a zona danificada. Infelizmente, este tipo de cirurgia nem sempre é possível, especialmente nas pessoas de idade, frágeis, que manifestam desnutrição. Acontece com frequência, quando uma infecção se desenvolve no mais profundo de uma úlcera, serem administrados antibióticos. Os ossos situados por baixo de uma úlcera podem infectar-se; esta infecção (osteomielite) é extremamente difícil de curar, pode passar para a corrente sanguínea e propagar-se a outros órgãos, tornando necessário o tratamento com um antibiótico durante muitas semanas.




7- Alguns produtos utilizados para realização de curativos.

Carvão ativado- Indicado para tratamento de lesões infectadas que apresentem odor fétido, a prata desempenha ação tópica bactericida.
Filma transparente semipermeável- Indicado para curativos de fixação de cateteres vasculares, cobertura de incisão cirúrgicas limpas, prevenção de ulcera por pressão e cobertura de queimaduras de segundo e terceiro graus.
Bota de uma - Indicada no tratamento ambulatorial e domiciliarde úlceras venosas de perna e edema linfático, sendo contra - indicada em úlceras arteriais e artério - venosa.
Hidrogel - Indicado para a remoção de crostas e tecidos desvitalizados e necrosados, de feridas abertas por meio de desbridamento autolítico. Deve ser trocado de 24 a 72 horas.
Papaína- Indicada em curativo de úlcera por pressão, na concentração de 2% a 10%, dependendo do estágio da lesão, suas enzimas limpam a ferida tirando a crosta necrótica e sua capacidade infiltrativa.
Ácido graxos essenciais- (age) Indicado no tratamento e profilaxia de lesões e úlcera por pressão isquêmicas e diabéticas deiscência cirúrgicas e lesões de pele com ou sem presença de infecção.
Hidropolímero - Indicado para feridas limpas em fase de granulação com média e pequena quantidade de exsudato. É contra indicado para uso em feridas infectadas, com necrose.
Higrocolóide- Indicados no tratamentos de feridas abertas não infectadas, com leve ou moderada exsudação, prevenção e tratamento de úlceras por pressão não infectadas.
Alginato de Cálcio - Indicado para uso em feridas abertas, sangrantes, exsudativas, infectadas ou não, e lesões cavitárias, onde se deseja estímulo rápido à granulação.





8- Atenção:

Para que se faça a escolha de um curativo adequado é essencial uma avaliação criterioso da ferida. Essa análise deve incluir:
 anamnese com histórico completo do cliente;
 observando suas condições físicas,
 idade e estado geral;
 Existência de doenças de base;
 Uso de medicamentos;
 Localização anatômica;
 Forma, tamanho, profundidade, bordas e condições da pele ao redor da ferida, presença de tecido de granulação, presença e quantidade de tecido necrótico e de drenagem na ferida.


9- Intervenção da Enfermagem na prevenção e ação
A equipe de enfermagem é a mais atuante junto aos pacientes acamados, uma vez que permanecem ao lado do paciente e de sua família tempo integral durante a hospitalização. Por esta razão, os profissionais de enfermagem são os principais responsáveis na prevenção do aparecimento dessas feridas. Porém, sabe-se que a atuação deve ser multiprofissional, pois a predisposição para o desenvolvimento das úlceras por pressão é multifatorial.
Percebe-se a importância do conhecimento de toda a equipe envolvida no cuidado e também do bom senso das unidades de saúde para o controle do problema que pode ser evitado.
Diante do exposto, concluímos sobre a importância da informação e a atualização para os profissionais de enfermagem sobre úlcera por pressão, sua prevenção e tratamento em pacientes acamados, pois somente assim se consegue a excelência no cuidado.
10- Epidemiologia:
Incidência global nos doentes hospitalizados: 29%
Incidência em doentes internados na UCI (Unidade de
Cuidados Intensivos): 33%.
 Incidência em doentes com lesão medular:
 ▲ 34% desenvolvem úlceras de pressão durante o período de internamento inicial.
 ▲ 30-40% desenvolvem úlceras de pressão nos primeiros 5 anos após lesão.
 ▲ 50-80% desenvolvem úlceras de pressão pelo menos uma vez na vida.

A sua existência tem importantes repercussões a nível de morbilidade, mortalidade e gastos em cuidados de saúde:
 ▲ Associa-se a um prolongamento da duração do internamento hospitalar até 5 vezes.
 ▲ Alta taxa de recorrência de 36% independentemente do tratamento ser médico ou cirúrgico.
 ▲ Aumenta o risco de morte 4,5 vezes, comparando com doentes com o mesmo risco prévio de mortalidade, que não desenvolvam úlceras de pressão.
Localizações mais frequentes:
isquiática (24%), sacrococcígea (23%), trocantérica (15%), e calcânea 8(%). Outras localizações incluem maléolos laterais (7%), cotovelos (3%),região occipital (1%), e região escapular 1.






11- Conclusão:

Este trabalho foi muito importante para aumentar e acrescentar coisas novas aos nossos conhecimentos, é um trabalho que abrange um dos pontos fortes da nossa profissão, ter capacidade e saber os devidos conhecimentos de como realizar um bom curativo, quando realizar e o que usar em cada ferida e essencial.
Ao elaborar este trabalho nos fez ter cada vez mais a certeza do que queremos e que realmente estamos no caminho certo, poder cuidar e lidar diretamente com o paciente é fundamental para um ser em enfermagem, capaz de perceber o valor da vida em geral sempre respeitando a vida de uma forma única.



















12- Bibliografias:

 www.manualmerck.net/?id=223 – Portugal
 www.faculdadeobjetivo.com.br/arquivos/PrevencaoDeUlcera.pdf
 monitoriareparodeferid...
 unipaccontagem.blogspot.com
 lojadocurativo.com.br
 cirurgicasantos.com.br
 catalogohospitalar.com.br
 www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2006-19/1/029-038.pdf
 www.youtube.com/watch?v=iUtd7zWR5iM
 gus-tl.blogspot.com/2005/02/o-que-so-lceras-de-presso.htm
 rumoaenfermagem.blogspot.com
 www2.eerp.usp.br



Summary:
Introduction ................................................. .............. 3
A pressure ulcer .............................................. .... 4
2 What is .............................................. ..................... 4
Causes ................................................ 3 .................... 4
Symptoms ................................................ 4 ................. 5
Prevention ................................................ 5 ............... 5
Treatment ................................................ 6 .............. 6
7 Some products used to perform curative .......................................... ........................ 7
Care ................................................ 8 ................... 8
9 nursing intervention in the prevention and action 8
Epidemiology ................................................ 10 ......... 9
Bibliographies ................................................ 11 ............ 10
















Introduction:

Let us now learn about a very important topic and often seen in our profession, is very interesting, you never had the opportunity to see may even feel awkward and even a bit confusing, but it is actually the reality of many of our patients who are bedridden and we rely heavily on nurses and all hospital staff in general and if it is at home will depend heavily on their families, in order to work together is much more rewarding.
Let's see a little bit about what and pressure ulcers, their causes, prevention, treatment, symptoms, some products that are used for pressure ulcers in long depending on your level and needs of each one, let's take a general approach, knowing more everything you can not even address, the more we give the best to make explicit in the next few pages is the essential, because only in the practice and reality of everyday life is going to bring us the excellence in care.
A pressure ulcer can be defined as a skin lesion caused by interrupting blood in a given area, which develops due to an increased pressure for a prolonged period. It is also known as decubitus ulcer, bedsore bedsore, or decubitus. The term eschar should be used when you have a black scab or necrotic part of the lesion.











1 - Pressure Ulcers

2 - What it is:
The pressure ulcers (bedsores, skin ulcers) are skin lesions that occur as a result of a lack of blood supply and an irritation of the skin covering a bony prominence, in areas where it was pressed against a bed, a wheelchair, a cast, splint or other hard object over an extended period.

3 - Causes
The skin has a rich blood supply that carries oxygen to all its layers. If the irrigation is stopped for more than 2 or 3 hours, the skin dies, beginning with its outer layer (epidermis). A frequent cause of skin blood flow is reduced in pressure. The normal movement varies the pressure, so that blood flow does not get blocked for an extended period. The layer of fat under the skin, especially on the bony prominences, acts as a cushion and prevents the blood vessels to obscure the video.
People who can not move about at greater risk of developing pressure ulcers. This group includes people who are paralyzed, very frail or incarcerated. They are also likely those who are not able to feel discomfort or pain signals which induce movement. Injury to a nerve (for a wound, a stroke, diabetes or other causes) decreases the ability to feel pain. A coma may also reduce this perception capacity. People with malnutrition need the protective layer of fat and skin, deprived of essential nutrients, not reconstituted properly. Moreover, these people at risk of developing pressure ulcers increases.
If the pressure cuts off blood flow, the area of ​​skin deprived of oxygen initially becomes red and inflamed, and then ulcerates. Although blood flow is only partially interrupted, friction and other damage the outer layer of skin can also cause ulcers. Inappropriate clothing, wrinkled sheets or shoes rubbing against the skin can contribute to the injured. Prolonged exposure to moisture (often by frequent sweating, urine or feces) can damage the skin's surface, making it very likely the pressure ulcer.


4 - Symptoms
Usually, pressure ulcers cause some pain and itching in people with and affected the sensitivity can even develop severe ulcers and deep pain without being noticed.
Pressure ulcers are classified in stages. In stage 1 ulcer is not actually formed: the skin intact, is simply red. In stage two, the skin is red and inflamed (often with bubbles) and their destruction begins in their outer layers. In stage 3, the sore opens to the outside through the skin, exposing the deeper layers. In stage 4, the ulcer extends deeply through the skin and fat to the muscle.
When the skin is broken, infection becomes a problem. Infection delays healing of superficial ulcers and can be life threatening in deeper sores.
Locations of the usual pressure ulcers


5 - Prevention
The pressure ulcers are painful and can endanger the patient's life. Prolong the recovery time in hospitals or rehabilitation centers and increase cost.
Prevention is the top priority, and deep pressure ulcers can often be prevented with intensive attention given to the patient. The prevention of ulcers often involves the participation of workers and families, as well as nurses. Careful daily inspection of the skin of a bedridden person to detect the initial redness. Any sign of redness indicates the need for immediate action to prevent the skin burst.

The bony prominences can be protected with soft materials such as cotton or wool sponge. Can be put pillows on the beds, in chairs and wheelchairs to reduce the pressure. Who can not move alone, must change position often, the usual recommendation is to do it every two hours and keep your skin clean and dry. Who needs to spend much time in bed can use special mattresses (filled with air or water). For patients who already have pressure ulcers in different parts of the body, the use of air mattresses or foam rubber with relief in the form of "support for eggs' can reduce pressure and provide relief. Those who have a lot of deep pressure ulcers, may need a mattress with air suspension.

6 - Treatment
Treating a pressure ulcer is much more difficult than avoiding it. Fortunately, in the early stages, decubitus ulcers usually heal by itself as soon as you remove the pressure on the skin. Improve overall health by taking supplements of protein and calories can help speed healing.
When the skin breaks, protect it with a gauze patch can help to heal it. The gauze covered with petroleum jelly have the advantage of not sticking to the wound. In the case of deep ulcers, the use of special bandages that contain a gelatinous material may favor the growth of new skin. If the ulcer appear to be infected or festering, rinse it, wash it gently with soap or use disinfectants such as povidone iodine can remove dead and infected material. However, clean it by rubbing it too can delay healing. Sometimes the doctor needs to remove (debride) dead matter with a scalpel (or scalpel). Instead of chemical agents may be used, but generally its effect is not as complete as that obtained using the scalpel.
The pressure ulcers are difficult to treat. Some cases require transplantation of healthy skin to the damaged area. Unfortunately, this type of surgery is not always possible, especially in elderly, frail, which manifest malnutrition. It often happens when an infection develops in the depths of an ulcer, antibiotics are administered. The bones located beneath the ulcer can become infected and this infection (osteomyelitis) is extremely difficult to cure, can pass into the bloodstream and spread to other organs, requiring treatment with an antibiotic for several weeks.




7 - Some products used to perform healing.

Activated carbon-Indicated for treatment of infected lesions that have a fetid odor, silver plays topical bactericidal action.
Semipermeable transparent film dressings-Indicated for vascular catheter fixation, cover clean surgical incision, preventing pressure ulcers and burns covering the second and third degrees.
Boot a - Indicated on outpatient care and domiciliarde ulcers and venous leg lymphedema, and counter - indicated for arterial ulcers and arterial - venous.
Hydrogel - Indicated for the removal of crusts and necrotic and devitalized tissue, open wounds through autolytic debridement. Should be changed from 24 to 72 hours.
Papain-Indicated in healing pressure ulcers at a concentration of 2% to 10% depending on the stage of the lesion, its enzymes clean the wound and removing the crust necrotic infiltrative capacity.
Essential fatty acid-(age) Indicated for the treatment and prevention of injuries and pressure ulcers and diabetic ischemic surgical dehiscence and skin lesions with or without the presence of infection.
Hydropolymer - Suitable for clean wounds in granulation phase with medium and small amount of exudate. It is contraindicated for use in infected wounds with necrosis.
Higrocolóide-indicated for treatment of open wounds not infected with mild or moderate exudation, prevention and treatment of pressure ulcers are not infected.
Calcium alginate - Suitable for use on open wounds, bleeding, weeping, infected or not, and cavitary lesions, where they want to stimulate rapid granulation.





8 - Note:

In order to make the choice of an appropriate wound dressing is essential to a thorough assessment of the wound. This analysis should include:
 history with complete customer history;
 observing their physical,
 age and general condition;
 Existence of underlying diseases;
 Use of medications;
 anatomical location;
 Shape, size, depth, edges and conditions of the skin around the wound, presence of granulation tissue, presence and amount of necrotic tissue and wound drainage.


9 - Nursing Intervention on prevention and action
The nursing staff is the most active with patients bedridden since remain beside the patient and his family full time during hospitalization. For this reason, nurses have the primary responsibility in preventing the appearance of these wounds. However, it is known that the action must be multidisciplinary, as a predisposition to the development of pressure ulcers is multifactorial.
We can see the importance of knowledge of the entire team involved in care and also the sense of health facilities to control the problem can be avoided.
Therefore, we conclude about the importance of information and to update the nurses on pressure ulcer prevention, and treatment in bedridden patients, for only thus can the excellence in care.
10 - Epidemiology:
Overall incidence in hospitalized patients: 29%
Incidence in patients admitted to the ICU (Unit
Intensive Care): 33%.
 Incidence in patients with spinal cord injury:
 ▲ 34% develop pressure ulcers during the initial hospitalization.
 ▲ 30-40% develop pressure ulcers within the first 5 years after injury.
 ▲ 50-80% develop pressure ulcers at least once in life.

Their existence has important repercussions on morbidity, mortality and costs in health care:
 ▲ It is associated with prolongation of the duration of hospitalization up to 5 times.
 ▲ High recurrence rate of 36% regardless of treatment is medical or surgical.
 ▲ Increases the risk of death 4.5 times compared with patients with the same previous mortality risk, which does not develop pressure ulcers.
Most common locations:
sciatic (24%), sacrococcygeal (23%), trochanteric (15%), and calcaneal 8 (%). Other locations include lateral malleolus (7%), elbows (3%), occipital (1%), and a scapular region.






11 - Conclusion:

This work was very important to increase and add new things to our knowledge, is a work that covers one of the strengths of our profession, have the ability and know the proper knowledge of how to do a good dressing, and what to use when performing in each wound and essential.
In preparing this work has made us increasingly have to make sure what we want and what we're really on track, to care and deal directly with the patient is essential to be in a nursing able to realize the value of respecting life in general life in a unique way.



















12 - Bibliographies:

 www.manualmerck.net/?id=223 - Portugal
 www.faculdadeobjetivo.com.br / files / PrevencaoDeUlcera.pdf
 monitoriareparodeferid ...
 unipaccontagem.blogspot.com
 lojadocurativo.com.br
 cirurgicasantos.com.br
 catalogohospitalar.com.br
 www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2006-19/1/029-038.pdf
 www.youtube.com/watch?v=iUtd7zWR5iM
 gus-tl.blogspot.com/2005/02/o-que-so-lceras-de-presso.htm
 rumoaenfermagem.blogspot.com
 www2.eerp.usp.br