JURAMENTO OFICIAL DO CURSO DE ENFERMAGEM Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte... mantendo elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições
sábado, outubro 08, 2011
Genética e Evolução: Herança Monogênica
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS / FAL
CURSO DE ENFERMAGEM
Genética e Evolução:
Herança Monogênica
Maceió/AL
2011
Aline Cristine Cavalcante Silva
Cintia Soares Cruz de Castro
Francisco Joilsom Saraiva
Michele Fontes
João Paulo
Genética e Evolução:
Herança Monogênica
Trabalho de sala de aula apresentado à disciplina de Genética e Evolução com o objetivo de obter a nota parcial da AV1, sob orientação da Profa. Dra. Lenize Maria W. Santos.
Maceió/AL
2011
SUMÁRIO
Introdução 4
2 Tipos De Herança..............................................................5
2.1 Herança Autossômica Dominante...............................................5
2.2 Herança Autossômica Recessiva...............................................5
2.3 Herança Autossômica ou Herança Ligada ao X..................................6
3 Construindo um Heredograma....................................................9
3.1 Interpretação dos Heredogramas..............................................9
3.2Características clínicas das doenças........................................10
4. Referências Bibliograficas..................................................19
1 INTRODUÇÃO
Os distúrbios monogênicos caracterizam-se por seu padrão de transmissão nas famílias, onde considera-se a família ampliada todas as gerações e todos os membros nela incluídos, sejam eles de primeiro,segundo e terceiro grau. Para estabelecer o padrão de transmissão, em geral a primeira etapa é obter informações sobre a história familiar do paciente e resumir os detalhes sob a forma de um heredograma, uma representação gráfica de uma árvore genealógica, usando uma série de símbolos padronizados O membro por meio do qual, uma família com um distúrbio genético é inicialmente avaliada, é o probando (sinônimo de propósito ou caso-índice).
Uma família pode ter mais de um probando, se avaliada por meio de mais de uma fonte. Irmãos e irmãs de uma família formam uma prole. A família ampliada, ou seja, considerada como todos os membros nela incluídos, é chamada de parentesco. Os parentes são classificados como de primeiro grau (pais, irmãos e prole do probando); segundo grau (avós e netos, tios e tias, sobrinhos, sobrinhas e meio-irmãos); terceiro grau (p. ex., primos em primeiro grau) e assim por diante, dependendo do número de etapas no heredograma entre os dois parentes. A prole de primos em primeiro grau são primos em segundo grau, e um filho é um primo germano (primos filhos de irmãos, primos carnais, primos irmãos) de seus primos em primeiro grau. Os casais que têm um ou mais ancestrais em comum são consangüíneos. Se só houver um membro afetado em uma família, ele ou ela será um caso isolado, ou se o distúrbio for determinado como sendo causado por uma nova mutação no propósito, um caso esporádico.
Os padrões apresentados pelos distúrbios monogênicos nos heredogramas dependem principalmente de dois fatores: (1) o local cromossômico do gene, que pode ser autossômico (situado em um autossomo) ou ligado ao X (situado no cromossomo X); (2) se o fenótipo é dominante (expresso quando apenas um cromossomo de um par porta o alelo mutante, a despeito de haver um alelo normal no outro cromossomo do par) ou recessivo (expresso apenas quando ambos os cromossomos de um par portam o alelo mutante).
2 TIPOS DE HERANÇA
2.1 Herança Autossômica Dominante
Na herança autossômica dominante um alelo mutante é suficiente para expressar o fenótipo, ou seja, este é expressado da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos. O gene em questão está presente nos autossomos. A herança autossômica dominante possui como critérios:
1. O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa afetada tem um genitor afetado.
2. Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo.
3. Pais fenotipicamente normais não transmitem o fenótipo para seus filhos.
4. Homens e Mulheres têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo aos filhos de ambos os sexos.
5. O fenótipo tem incidência semelhante em ambos os sexos.
6. O alelo mutado expressa-se em todos os indivíduos que o recebem.
Distúrbios Herdados de modo Autossômico Dominante:
Doença de Huntington
Distrofia miotônica
Osteogênese imperfeita
2.2 Herança Autossômica Recessiva
Os distúrbios autossômicos recessivos expressam-se apenas em homozigotos, que, portanto, devem ter herdado um alelo mutante de cada genitor.
O risco dos filhos receberem o alelo recessivo de cada genitor, e serem afetados é de 25%. A maioria dos genes dos distúrbios autossômicos recessivos está presente em portadores dos genes. Eles podem ser transmitidos nas famílias por numerosas gerações sem jamais aparecer na forma homozigótica. A chance de isto acontecer é aumentada se os pais forem aparentados. A consangüinidade dos genitores de um paciente com um distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança autossômica recessiva daquela característica.
Critérios da Herança Autossômica Recessiva
1. O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando (transmissão horizontal) e o fenótipo salta gerações.
2. Os afetados, em geral, possuem genitores normais; portanto, não afetados podem ter filhos afetados.
3. O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 25%.
4. Os pais do indivíduo afetado em alguns casos são consangüíneos.
5. Ambos os sexos têm a mesma probabilidade se serem afetados.
Exemplos de Distúrbios Herdados de modo Autossômico Recessivo
Anemia falciforme
Fibrose cística
Fenilcetonúria
2.3 Herança Autossômica ou Herança Ligada ao X
A distinção entre herança autossômica e ligada ao X é óbvia, pois depende apenas da localização cromossômica do gene. A expressão clínica de um gene anormal também depende de ele ser autossômico ou ligado ao X. Existem duas considerações, que são importantes: primeiro, os homens têm apenas um X e, portanto, são ditos hemizigotos com relação aos genes ligados ao X em vez de homozigotos ou heterozigotos. Os homens 46,XY nunca são heterozigotos para características ligadas ao X. Segundo, para compensar o complemento duplo de genes ligados ao X nas mulheres, os alelos para a maioria dos genes ligados ao X são expressos por apenas um dos dois cromossomos X em qualquer célula determinada de uma mulher (por exemplo, devido à inativação do X), enquanto ambos os alelos da maioria dos locus autossômicos, mas não de todos, estão ativos.
Um critério de exclusão de herança ligada ao X é a transmissão do fenótipo de homem para homem.
Herança Dominante Ligada ao X
Um fenótipo ligado ao X é descrito como dominante se ele se expressar regularmente em heterozigotos.
Em um heredograma dominante ligado ao X, todas as filhas e nenhum filho de homens afetados são afetados; se alguma filha não for afetada ou algum filho for afetado, a herança deve ser autossômica.
Critérios da Herança Dominante Ligada ao X
1. As mulheres afetadas heterozigotas podem ter 50% de seus filhos e filhas afetados. Já as homozigotas transmitem para todos os seus filhos e filhas, ou seja, 100% de afetados.
2. Os homens afetados com companheiras normais não têm nenhum filho afetado e nenhuma filha normal.
3. Os filhos de ambos os sexos de mulheres portadores possuem um risco de 50% de herdar o fenótipo.
4. Há mais mulheres afetadas.
5. A transmissão para mulheres segue o mesmo padrão autossômico dominante. Com isso, a herança dominante ligada ao X só pode ser distinguida da autossômica pela prole de homens afetados.
Exemplos de Herança Dominante Ligada ao X
Raquitismo
Síndrome de Rett
Hipofosfatêmico
2.4 Herança Recessiva Ligada ao X
O gene é transmitido de um homem afetado para todas as suas filhas (que serão obrigatoriamente heterozigotas). Os filhos do sexo masculino destas mulheres terão uma chance de 50% de serem afetados. Logo, um homem afetado poderá transmitir o gene aos seus netos do sexo masculino por meio de suas filhas (heterozigotas).Uma herança recessiva ligada ao X expressa-se fenotipicamente em todos os homens que a recebem, mas apenas nas mulheres que são homozigóticas para a mutação. Porém, o fenótipo pode se manifestar também em mulheres heterozigotas que sofreram Lyonização desfavorável (localizando-se o alelo deletério no cromossomo X ativo e o alelo normal, no X inativo em todas ou na maioria das células, constituindo uma “heterozigota manifesta”). Nessas mulheres, a manifestação ou não da doença está relacionada à quantidade de alelos mutantes ativos.O gene de um distúrbio ligado ao X às vezes está presente num pai e numa mãe portadora e, então, as filhas podem ser homozigotas afetadas.
Critérios da Herança Recessiva Ligada ao X
1. O alelo mutado expressa-se fenotipicamente em todos os homens que o recebem (que são hemizigóticos para os genes ligados ao X), mas apenas nas mulheres que são homozigóticas para a mutação. Como conseqüência, a incidência do fenótipo será muito mais alta em homens do que em mulheres.
2. Os homens afetados são parentes entre si por meio das mulheres.
3. O gene responsável pela afecção é transmitido de um homem afetado para todas as suas filhas.
4. O gene jamais se transmite diretamente do pai para o filho, mas sim de um homem afetado para todas as suas filhas. Para um homem, o gene é sempre transmitido pela sua mãe.
5. As mulheres heterozigóticas geralmente não são afetadas, mas algumas expressam a afecção com intensidade variável.
6. A consangüinidade dos pais aumenta a chance de ocorrência de uma mulher homozigota para o alelo mutante.
7. Os homens afetados geralmente têm filhos normais (de ambos os sexos), especialmente se a mãe for normal ou heterozigota.
Exemplos de Herança Recessiva Ligada ao X
Daltonismo
Hemofilia A
Distrofia Muscular de Duchene (DMD)
3 Construindo um Heredograma
Os principais símbolos são os seguintes:
A montagem de um heredograma obedece a algumas regras:
1ª) Em cada casal, o homem deve ser colocado à esquerda, e a mulher à direita, sempre que for possível.
2ª) Os filhos devem ser colocados em ordem de nascimento, da esquerda para a direita.
3ª) Cada geração que se sucede é indicada por algarismos romanos (I, II, III, etc.). Dentro de cada geração, os indivíduos são indicados por algarismos arábicos, da esquerda para a direita. Outra possibilidade é se indicar todos os indivíduos de um heredograma por algarismos arábicos, começando-se pelo primeiro da esquerda, da primeira geração.
3.1 Interpretação dos Heredogramas
A análise dos heredogramas pode permitir se determinar o padrão de herança de uma certa característica (se é autossômica, se é dominante ou recessiva, etc.). Permite, ainda, descobrir o genótipo das pessoas envolvidas, se não de todas, pelo menos de parte delas. Quando um dos membros de uma genealogia manifesta um fenótipo dominante, e não conseguimos determinar se ele é homozigoto dominante ou heterozigoto, habitualmente o seu genótipo é indicado como A_, B_ou C_, por exemplo.
A primeira informação que se procura obter, na análise de um heredograma, é se o caráter em questão é condicionado por um gene dominante ou recessivo. Para isso, devemos procurar, no heredograma, casais que são fenotipicamente iguais e tiveram um ou mais filhos diferentes deles. Se a característica permaneceu oculta no casal, e se manifestou no filho, só pode ser determinada por um gene recessivo. Pais fenotipicamente iguais, com um filho diferente deles, indicam que o caráter presente no filho é recessivo!
Uma vez que se descobriu qual é o gene dominante e qual é o recessivo, vamos agora localizar os homozigotos recessivos, porque todos eles manifestam o caráter recessivo. Depois disso, podemos começar a descobrir os genótipos das outras pessoas. Devemos nos lembrar de duas coisas:
1ª) Em um par de genes alelos, um veio do pai e o outro veio da mãe. Se um indivíduo é homozigoto recessivo, ele deve ter recebido um gene recessivo de cada ancestral.
2ª) Se um indivíduo é homozigoto recessivo, ele envia o gene recessivo para todos os seus filhos. Dessa forma, como em um “quebra-cabeças”, os outros genótipos vão sendo descobertos. Todos os genótipos devem ser indicados, mesmo que na sua forma parcial (A_, por exemplo).
Exemplo:
Em uma árvore desse tipo, as mulheres são representadas por círculos e os homens por quadrados. Os casamentos são indicados por linhas horizontais ligando um círculo a um quadrado. Os algarismos romanos I, II, III à esquerda da genealogia representam as gerações. Estão representadas três gerações. Na primeira há uma mulher e um homem casados, na segunda, quatro pessoas, sendo três do sexo feminino e uma do masculino. Os indivíduos presos a uma linha horizontal por traços verticais constituem uma irmandade. Na segunda geração observa-se o casamento de uma mulher com um homem de uma irmandade de três pessoas.
3.2 Características clínicas das doenças
Osteogênese imperfeita fibrose cística raquitismo
A Osteogênese imperfeita é uma patologia caracterizada pela fragilidade óssea e também, menos freqüentemente, comprometimento de outros tecidos do tipo conectivo.
Os indivíduos acometidos por Osteogênese Imperfeita apresentam como principais características: baixa estatura; deformidades devido às fraturas que ocorrem em seu esqueleto e também aos ossos que podem curvar-se; dentinogênese imperfeita, que são os dentes enfraquecidos; esclerótica azulada, devido à diminuição da espessura dessa estrutura; e surdez, devido à problemas no ossículos do ouvido (bigorna, estribo e martelo), que são responsáveis pela transmissão do som.
O raquitismo é um defeito da mineralização óssea e é caracterizado por anormalidades na formação da placa epifisária de crescimento, onde são encontradas áreas não mineralizadas, desorganização da arquitetura celular e retardo na maturação óssea.
Em seu quadro clínico pode-se observar atraso no fechamento das fontanelas cranianas, no crescimento e no desenvolvimento motor; retardo na erupção dos dentes e hipoplásica do esmalte; abaulamento da junção costo-condral (rosário raquítico); os ossos longos apresentam as extremidades alargadas; pode apresentar deformidades na coluna vertebral; as fraturas não são freqüentes.
A fibrose cística é uma doença herdada geneticamente (recessiva, com uma incidência de 1/2500 nascimentos) onde se observa um funcionamento anormal das glândulas que produzem o muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo e afeta também o pulmão.
Os indivíduos acometidos por esta patologia podem desenvolver doenças sino-pulmonar caracterizada por infecção persistente por agentes patógenos, tosse crônica, baqueteamento digital; e anormalidades nutricionais e gastrointestinais como: síndrome da obstrução intestinal distal, insuficiência pancreática e pancreatites resistentes, síndrome da perda de sal.
Daltonismo e Síndrome de Rett
Causas da síndrome de Rett:
A etiologia do Síndrome de Rett permaneceu desconhecida até 1999. A ocorrência no sexo feminino sugeria uma base genética, nomeadamente uma mutação dominante no cromossoma X com efeito letal no sexo masculino. Neste contexto o fato da maioria dos casos serem esporádicos, sem outros familiares afetado, seria compatível com o aparecimento de neo-mutações. Em 1998 os estudos de ligação genética envolvendo os raros casos familiares de síndrome de Rett sugeriram a presença de um lócus na região Xq28. A pesquisa de mutações em vários genes candidatos culminou na descoberta recente de mutações no gene MECP2 em várias crianças com síndrome de Rett.
O gene MECP2 codifica a proteína MeCP2 («methyl¬CpG binding protein 2») que tem função de inativação de outros genes através de mecanismos de repressão da transcrição envolvendo a ligação a regiões CpG mutiladas. O síndrome de Rett resultará provavelmente de uma expressão excessiva de alguns genes que habitualmente se encontram silenciados. A identificação e a avaliação da expressão dos possíveis genes alvo da proteína MeCP2, nomeadamente ao nível do sistema nervoso central, poderão, no futuro, vir a permitir uma melhor elucidação dos mecanismos patogênicos do síndrome de Ret”.
As mutações no gene MECP2 representam uma proporção importante dos casos de síndrome de Rett, mas existirão provavelmente outros fatores ainda não identificados na etiologia desta doença. Foi também demonstrada a presença de mutações no gene MECP2 em familiares de doentes com síndrome de Rett: dois do sexo feminino, uma com perturbações neurológicas discretas e um do sexo masculino com encefalopatia congênita.
Características da Síndrome de Rett
A Síndrome de Rett afeta quase exclusivamente as meninas causando um comprometimento progressivo das funções motoras e intelectuais assim como distúrbios de comportamento. o diagnóstico precoce é importante para direcionar o tratamento.
CARACTERÍSTICAS
Freqüência;
A Síndrome de Rett (SR) é uma desordem neurológica de causa genética recentemente descoberta, envolvendo a mutações, geralmente esporádicas, do gene conhecido como MecP2. Com incidência de um caso para cada 10.000 a 15.000 meninas nascidas vivas, a SR, a priori, afeta apenas crianças do sexo feminino que, com nascimento e desenvolvimento aparentemente normais até os seis a 18 meses, começam a partir de então, a demonstrar os sinais clínicos da condição, que evolui em quatro estágios progressivos, mas não degenerativos.
Hemofilia A, distrofia muscular de duchenne, doença de huntington
Aspectos gerais da hemofilia
Sabe-se hoje que as hemofilias são doenças resultantes da deficiência quantitativa dos fatores VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B) da coagulação, podendo decorrer de fatores adquiridos ou hereditários. As formas adquiridas, mais raras, são resultantes do desenvolvimento de auto-anticorpos, associados a doenças auto-insones, câncer ou causas de origem idiopática. A hemofilia hereditária resulta de alterações genéticas nos genes que codificam o fator VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B) da coagulação4. A hemofilia A hereditária é o assunto desta revisão.
Hemofilia A (características e freqüência na População)
A hemofilia A, também conhecida como hemofilia clássica, é mais comum do que a hemofilia B na proporção de aproximadamente 4:1. Em diversas populações étnicas e geograficamente distintas já estudadas, a prevalência da hemofilia A é de 1:10.000 nascimentos masculinos. Esta freqüência parece não variar consideravelmente entre as populações e tem sido mantida por um equilíbrio entre a perda de mutações, por exemplo, no caso de um paciente com hemofilia que tem somente filhos homens e não transmite aos mesmos a doença, e o aparecimento de mutações espontâneas
O quadro clínico da hemofilia A é marcado pela recorrência de hemorragias, principalmente em articulações (hemartroses) e músculos (hematomas), podendo também ocorrer em outros locais do corpo e, em casos mais graves, hemorragias internas e do sistema nervoso central. A freqüência e a gravidade dos episódios hemorrágicos dependem do nível residual do fator VIII (FVIII:Ag) presente no plasma e sua respectiva atividade funcional (FVIII:C). É em função deste nível de concentração e de atividade que a hemofilia A é usualmente classificada nas formas grave (< 0,01 UI/mL de FVIII:Ag e/ou < 1% de FVIII:C), moderada (< 0,01- 0,05 UI/mL de FVIII:Ag e/ou < 1-5% de FVIII:C) e leve (> 0,05 a < 0,40 UI/mL de FVIII:Ag e/ou > 5% e < 40% de FVIII:C). A freqüência de hemofilia leve, moderada e grave é de 50%, 10% e 40%, respectivamente.
Aspectos Genéticos da Hemofilia
Por ser uma doença genética recessiva ligada ao cromossomo X, a hemofilia A afeta quase exclusivamente homens. Homens possuem um único alelo de fator VIII (XY) enquanto as mulheres possuem dois alelos (XX). Homens com um alelo com mutação (XHY, hemizigose) terão a doença, enquanto mulheres com um único alelo com mutação (XHX, heterozigose) serão portadoras e, portanto, com 50% de probabilidade de transmitir o alelo anormal à sua prole, em cada gestação. Já as mulheres com mutações em ambos os alelos (XHXH, homozigose) manifestarão a doença, embora esta seja uma situação muito rara. Cerca de 30% dos pacientes diagnosticados com hemofilia A não possuem história familiar prévia da doença.
Distrofia Muscular Duchenne
Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a forma mais comum da doença. A incidência aproximada é de 1 para cada 3500 nascimentos masculinos.
DMD ocorre por um defeito localizado no cromossomo X. O gene da DMD localiza-se no braço curto do cromossomo X.
O homem que apresenta um gene defeituoso irá desenvolver a doença visto que ele tem um cromossomo X e um Y. A mulher por ter dois cromossomos X, estará protegida da doença mesmo que um dos seus cromossomos tenha uma mutação, sendo ela portadora; este gene defeituoso poderá ser transmitido pela mulher aos seus filhos do sexo masculino, que desenvolverão a doença, ou as suas filhas que poderão ser portadoras.
Em 2/3 dos casos a mutação é adquirida da mãe e em 1/3 a mutação ocorre no próprio menino afetado.
O gene responsável pela DMD foi clonado em 1986 e identificada a proteína que ele produz, a distrofia, cuja ausência acarreta as alterações musculares. O gene é muito grande e estudos tem identificado uma parte dele que é funcionalmente capaz de produzir distrofia. Em 65% ocorre perda de uma parte do DNA (deleção), em 5% duplicação do gene e em 30% dos casos mutação de ponto.
Como sinais clínicos característicos pode-se citar: a presença de pseudo-hipertrofia de algumas musculaturas, tamis como tríceps sural, quadríceps, deltóide, tríceps e bíceps braquial; o levantar miopático característico ou manobra de Gowers; e a marcha anserina ou digitígrada. A evolução da DMD, decorrente da degeneração muscular, ocorre de tal forma que a criança por volta de sete a treze anos de idade fica incapacitada de realizar a marcha independentemente. Com a necessidade da utilização da cadeira de rodas, os encurtamentos e os problemas posturais se intensificam, ocasionando normalmente uma cifoescoliose e deformidades em flexão de membros superiores e inferiores, conseqüentes das contraturas que ocorrem devido ao posicionamento contínuo na posição sentada e pelo próprio processo da doença. Quando há rotações das vértebras na coluna, conseqüentemente há uma deformidade na caixa torácica, que juntamente com a fraqueza da musculatura, leva a complicações respiratórias repetitivas, sendo estas e o comprometimento cardíaco as causas mais freqüentes do óbito do paciente.
Doença de Huntington
A doença de Huntington é um distúrbio hereditário e degenerativo, provocado por uma alteração genética e caracterizado por problemas motores e mentais. A principal característica é a coréia, movimentos involuntários que se manifestam por contrações musculares irregulares, espontâneas e transitórias. O sintoma está presente em mais de 90% dos portadores da enfermidade, que também apresentam emagrecimento intenso, mesmo que mantenham dieta adequada, e envelhecimento precoce.
Na maioria dos casos, a coréia é a primeira manifestação da enfermidade e pode persistir até os estágios mais avançados. Cerca de 50% dos portadores desenvolvem rigidez muscular (hipertonia) em algum momento, embora a força da contração muscular seja normal. Com a evolução do quadro, os movimentos voluntários do paciente tornam-se mais lentos, e a intensidade dos involuntários aumenta, afetando cabeça, tronco e membros. É comum a dificuldade para articular palavras (disartria) e engolir alimentos (disfagia). Há também risco de asfixia.
O raciocínio e o comportamento também são afetados. A maior parte dos pacientes sofre perdas cognitivas, mas há uma relativa preservação da memória até as fases mais adiantadas. A capacidade de concentração e a memória de curto prazo diminuem com a evolução da doença. Sintomas psiquiátricos, como mudança de personalidade, irritabilidade, apatia, instabilidade emocional e agressividade, são freqüentes e podem preceder em anos as disfunções motoras. Transtornos do humor, principalmente depressão, afetam até 60% dos portadores. As psicoses, quando ocorrem, afetam especialmente os indivíduos jovens. O risco de suicídio deve sempre ser considerado, uma vez que a incidência é de quatro a seis vezes maiores nas famílias afetadas pela doença.
Crises convulsivas são raras nos adultos, mas podem ocorrer principalmente quando a enfermidade é precoce. Nesses casos, é preciso atenção, pois o mal epiléptico pode ser fatal.
O tempo médio de sobrevida do paciente varia de 14 a 17 anos. As causas de morte geralmente estão relacionadas às complicações da doença, como por exemplo, infecções, asfixia e traumatismos crânio-encefálicos.
Estima-se que a doença de Huntington afete de 30 a 70 pessoas em cada grupo de um milhão. Nos EUA, é tão freqüente quanto a hemofilia e a distrofia muscular. A moléstia atinge ambos os sexos e, embora tenha sido detectada em indivíduos de várias origens, parece ser mais freqüente em brancos.
O distúrbio geralmente se manifesta dos 40 aos 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade. A forma juvenil é começa antes dos 20 anos, e a de início tardio, depois dos 50 anos. Filhos de indivíduos com doença de Huntington têm 50% de chance herdar o gene que provoca a enfermidade. Uma vez herdada a alteração genética, a enfermidade irá se manifestar inevitavelmente em alguma etapa da vida. Por outro lado, aqueles que não herdaram o gene não irão desenvolver a doença, tampouco seus descendentes.
Anemia falciforme e Hipofosfatemico
Os sintomas começam a aparecer quando os bebês têm entre 4 e 6 meses. A hemoglobina deformada fica retida nos vasos sanguíneos e atrapalha a circulação normal. Por isso, a criança pode ter dor nos braços, nas pernas, nas costas e na barriga.
A dor pode ser bastante intensa. A anemia falciforme também provoca inchaço nas mãos e nos pés, rigidez e dor nas articulações e forte sensação de cansaço, as chamadas crises dolorosas. A gravidade dos problemas varia muito: há pessoas que têm sintomas muito leves e quase não sentem dor, e há outras que têm muitas crises.
A maioria das crianças afetadas passa por fases difíceis e fases melhores. Crianças falcêmicas também correm mais risco de ter infecções, por isso muitas vezes os médicos prescrevem a administração diária de penicilina até os 5 anos. Um esquema de vacinação mais completo é recomendado. Outro sintoma é a própria anemia, que pode ser intensa nas chamadas crises aplásicas (insuficiência da medula em produzir hemácias). O tratamento para a anemia pode incluir várias transfusões de sangue.
Tratamento
A anemia falciforme é uma doença para a vida toda, mas é possível administrar os sintomas e complicações. Para evitar infecções, a criança terá que tomar uma dose diária de penicilina. Os médicos também receitam suplementação de ácido fólico para ajudar na produção de sangue. É possível aliviar a dor com medidas simples como compressas mornas. Analgésicos costumam ser usados, e o médico pode receitar medicamentos mais fortes. Transfusões sanguíneas também podem ser usadas para controlar o quadro.
Existem vários fatores e situações que podem deflagrar a deformação dos glóbulos vermelhos, por isso é importante tentar evitá-los. Fazer atividades físicas muito cansativas ou ir para lugares de grande altitude, por exemplo, podem reduzir o suprimento de oxigênio que a criança recebe e provocar uma crise falcêmica. O estresse e a depressão também podem deflagrar um episódio. Se a criança precisar de uma cirurgia, a anestesia também pode aumentar a deformação dos glóbulos vermelhos. Outro fator que causa crises são infecções em geral, tanto bacterianas como virais.Tente manter seu filho sempre bem hidratado, e é importante deixá-lo descansar bastante. O ideal é que ele fique sempre aquecido e no seco, e longe de pessoas doentes. A atividade física, no entanto, não deve ser desencorajada.
Fenilcetonuria, Distrofia Miotonica
Fenilcetonúria é uma doença genética em que a pessoa é atingida por um defeito ou falta da enzima fenilalanina hidroxilase. A conseqüência desse problema é o acúmulo de fenilalanina no organismo, porque a enzima ausente é responsável por processá-la. Como não ocorre a quebra da proteína, ela se torna tóxica e atinge principalmente o cérebro, causando retardo mental irreversível. O fenilcetonúrico é portador de um par de genes autossômicos recessivos. A intoxicação ocorre pela alimentação, pois a grande maioria dos alimentos contém substância, como por exemplo, o peixe, o frango, o arroz e o feijão.
O teste do pezinho, feito nos recém-nascidos, pode detectar a deficiência da enzima. Com o diagnóstico precoce, é possível prevenir a intoxicação e os demais problemas, através de uma dieta controlada. Como não existe cura, a melhor maneira de controlar a doença é não ingerir nada que possua a proteína, para não sofrer com os efeitos da intolerância a ela.
Conseqüências
-Déficit no desenvolvimento psicomotor;
-Convulsões e tremores;
-Hiperatividade;
-Microcefalia;
-Deficiência mental e invalidez permanente;
A Distrofia Miotônica
é uma miopatia miotônica autossômica dominante que relaciona-se com alterações em outros órgãos como olhos, coração, sistema endócrino, sistema nervoso central e periférico, sistema gastrointestinal, pele e ossos.
O gene responsável pela DMS localiza-se no cromossomo 19 e codifica uma proteína quinase que tem papel regulador. Nos indivíduos portadores dessa condição, este gene encontra-se aumentado por uma repetição de 3 base (CTG – citosina, timina, guanina). A quantidade de repetição destas 3 bases varia, aumentando de geração para geração, sendo que a doença torna-se mais severa com o aumento do número de bases.
A DMS é relativamente rara e acomete ambos os sexos igualmente, sendo mais freqüente em adultos jovens. Os músculos afetados, em ordem, são os da face, pescoço, mãos, antebraços e pés.
O primeiro sinal clínico é o acometimento, preferencialmente, da musculatura esquelética, tendo como característica clínica mais relevante uma progressiva debilidade muscular, atrofia muscular e fenômenos miotônicos, vistos como uma relutância de relaxamento da musculatura após uma contração. Clinicamente, a DMS divide-se em quatro formas:
• Congênita: nesse caso, há uma diminuição da movimentação fetal. Ao nascer, a criança apresenta dificuldades respiratórias, de sucção e deglutição, devido à hipotonia e fraqueza muscular.
• Infantil: nesse caso, a hipotonia e a fraqueza muscular são generalizadas, sendo que os acontecimentos miotônicos são percebidos entre 5 a 10 anos de idade.
• Clássica: este tipo ocorre na idade adulta e relaciona-se com fenômenos miotônicos, com presença de alterações cardíacas, catarata, disfagia, disartria, alterações na vocalização e oftalmoparesia.
• Leve: nesta forma há discreto comprometimento muscular, estando presente miotônia e fraqueza muscular sem acarretar grandes problemas para os portadores da afecção.
Com relação aos aspectos fonoaudiológicos, os portadores de DMS exibem alterações dos movimentos faciais, ptose palpebral, atrofia dos músculos responsáveis pela mastigação, fraqueza na musculatura orofaríngea e laríngea, comprometimento da fala e mudança vocal.O diagnóstico pode ser obtido através da análise direta do tamanho da repetição CTG no cromossomo19, por meio das técnicas de Southern blotting e PCR. Indivíduos normais possuem de 5 a 30 repetições, ao passo que indivíduos com DMS apresentam mais de 50 repetições. O exame molecular possibilita corroborar a confirmação do diagnóstico clínico, bem como reconhecer portadores assintomáticos na família.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Borges-Osório, Maria Regina; Robinson, Wanyce Miriam. Genética Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
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COLLEGE OF ESTÁCIO ALAGOAS / FAL
NURSING COURSE
Genetics and Evolution:
Monogenic inheritance
Maceió / AL
2011
Aline Cristine Cavalcante Silva
Cintia Cruz Soares de Castro
Francisco Saraiva Joilsom
Michele Sources
John Paul
Genetics and Evolution:
Monogenic inheritance
Classroom work presented to the discipline of genetics and evolution in order to get the note partial AV1, under the guidance of Professor. Dr. Mary W. Leniza Santos.
Maceió / AL
2011
SUMMARY
Introduction 4
Two types of inheritance .............................................. ................ 5
Autosomal Dominant Inheritance 2.1 .............................................. .5
2.2 Autosomal Recessive Inheritance .............................................. .5
2.3 An autosomal or X-linked inheritance ................................. 6
Building a three pedigrees .............................................. 9 ......
3.1 Interpretation .............................................. Pedigree 9
3.2Características clinical disease ........................................ 10
4. References ................................................ .. 19
1 INTRODUCTION
The single-gene disorders are characterized by their pattern of transmission in families where it is considered the extended family all generations and all members included in it, whether they are first, second and third degree. To establish the pattern of transmission, usually the first step is to obtain information about the patient's family history and summarize the details in the form of a pedigree, a graphical representation of a tree, using a standardized set of symbols by the member which a family with a genetic disorder is initially assessed, is the proband (synonymous with purpose or index case).
A family can have more than one proband, was evaluated by more than one source. Brothers and sisters of one family form an offspring. The extended family, ie, considered all the members included in it, is called kinship. The relatives are classified as first degree (parents, siblings and offspring of the proband), second degree (grandparents and grandchildren, uncles and aunts, nephews, nieces and half-siblings), third degree (eg., First cousins ) and so on, depending on the number of steps in the pedigree of the two relatives. The offspring of first cousins are second cousins, and a child is a German cousin (cousins, sons of brothers, Primo Carnera, cousins) of their first cousins. Couples who have one or more ancestors in common are consanguineous. If there is only one affected member in a family, he or she will be an isolated case or if the disorder is determined to be caused by a mutation in the new purpose, a sporadic case.
The standards presented by single-gene disorders in the pedigrees mainly depend on two factors: (1) the chromosomal location of the gene, which can be autosomal (located on an autosome) or X-linked (located on chromosome X), (2) if the phenotype is dominant (expressed when only one chromosome of a pair carries the mutant allele, despite having a normal allele on the other chromosome of the pair) or recessive (expressed only when both chromosomes of a pair carry a mutant allele).
2 TYPES OF INHERITANCE
2.1 Autosomal Dominant Inheritance
In an autosomal dominant mutant allele is sufficient to express the phenotype, ie, this is expressed in the same way in homozygotes and heterozygotes. The gene in question is present on the autosomes. Autosomal dominant inheritance has the following criteria:
1. The phenotype appears in every generation and every affected person has one affected parent.
2. Any child of an affected parent has a 50% risk of inheriting the phenotype.
3. Phenotypically normal parents do not transmit the phenotype to their children.
4. Men and women are equally likely to transmit the phenotype to the children of both sexes.
5. The phenotype is similar incidence in both sexes.
6. The mutant allele is expressed in all individuals who receive it.
Inherited disorders of autosomal dominant:
Huntington's Disease
Myotonic dystrophy
Osteogenesis imperfecta
2.2 Autosomal Recessive Inheritance
The autosomal recessive disorders are expressed only in homozygotes, which therefore must have inherited a mutant allele from each parent.
The risk of children receiving the recessive allele from each parent, and be affected is 25%. Most genes of autosomal recessive disorders is present in carriers of genes. They can be transmitted in families for many generations without ever appear in homozygous form. The chance of this happening is increased if the parents are related. The consanguinity of the parents of a patient with a genetic disorder is a strong evidence that the autosomal recessive trait.
Criteria for Autosomal Recessive Inheritance
1. The phenotype is typically found only in the brotherhood of the proband (horizontal transmission) and the phenotype skips generations.
2. Those affected usually have normal parents and therefore not affected may have affected children.
3. The recurrence risk for each sibling of the proband is 25%.
4. Parents of the affected individual in some cases are consanguineous.
5. Both sexes are equally likely to be affected.
Examples of Inherited Disorders of autosomal recessive
Sickle cell anemia
Cystic Fibrosis
Phenylketonuria
2.3 An autosomal or X-Linked Inheritance
The distinction between autosomal and X-linked is obvious, since it only depends on the location of the chromosomal gene. The clinical expression of an abnormal gene also depends on him to be autosomal or X-linked There are two considerations that are important: first, men have only one X and therefore are said with respect to the hemizygous X-linked genes instead of homozygous or heterozygous. Men 46, XY are never heterozygous for X-linked traits Second, to offset the addition dual X-linked genes in females, the alleles for most X-linked genes are expressed by only one of two X chromosomes in any given cell of a woman (for example, due to X inactivation ), while both alleles of most autosomal locus, but not all are active.
An exclusion criterion of X-linked inheritance is the transmission of the phenotype of man to man.
X-linked dominant inheritance
An X-linked phenotype is described as dominant if it is regularly expressed in heterozygotes.
In an X-linked dominant pedigree, all daughters and no sons of affected males are affected if a daughter is not affected or had a child is affected, the inheritance must be autosomal.
Criteria of X-linked dominant inheritance
1. Women affected heterozygotes can have 50% of their sons and daughters affected. Since the homozygous transmit to all its sons and daughters, or 100% affected.
2. Those affected with normal mates have no affected son and no daughters normal.
3. The children of both sexes from female carriers have a 50% risk of inheriting the phenotype.
4. There are more women affected.
5. The transmission for women follows the same autosomal dominant pattern. Thus, the X-linked dominant inheritance can only be distinguished from the autosomal offspring of affected males.
Examples of X-linked dominant inheritance
Rickets
Rett Syndrome
Hypophosphatemic
2.4 X-linked recessive inheritance
The gene is transmitted from an affected male to all his daughters (which must be heterozygous). The male children of these women have a 50% chance of being affected. Thus, an affected male may pass the gene to their male grandchildren through her daughters (heterozygous). An X-linked recessive inheritance is expressed phenotypically in all men who receive it, but only in women who are homozygous for mutation. However, the phenotype may also manifest in heterozygous females who experienced adverse Lyonização (locating the deleterious allele on the X chromosome active and the normal allele, the inactive X in all or most of the cells, constituting a "manifest heterozygous"). In these women, the manifestation of the disease or not is related to the amount of mutant alleles of a gene ativos.O X-linked disorder is sometimes present in a father and a carrier mother, and then the children can be affected homozygotes.
Criteria of X-linked recessive inheritance
1. The mutant allele is expressed phenotypically in all men who receive it (which are hemizygous for X-linked genes), but only in women who are homozygous for the mutation. As a result, the incidence of the phenotype is much higher in men than in women.
2. Those affected are related to each other by means of women.
3. The gene responsible for the disease is transmitted from an affected male to all his daughters.
4. The gene is never transmitted directly from father to son, but of the affected male to all his daughters. To a man, the gene is transmitted by his mother.
5. Heterozygous women are usually not affected, but some express a disease with variable intensity.
6. The consanguinity of the parents increases the chance of occurrence of a woman homozygous for the mutant allele.
7. Those affected usually have normal children (both sexes), especially if the mother is normal or heterozygous.
Examples of X-linked recessive inheritance
Color-blindness
Hemophilia A
Duchene Muscular Dystrophy (DMD)
3 Constructing a pedigree
The main symbols are:
The assembly of a pedigree obeys certain rules:
1st) In each couple, the man must be placed on the left, and the woman on the right, whenever possible.
2nd) The children should be placed in order of birth, from left to right.
3rd) Each succeeding generation is indicated by Roman numerals (I, II, III, etc.).. Within each generation, individuals are indicated by Arabic numerals, from left to right. Another possibility is to include all the individuals of a pedigree by Arabic numerals, beginning with the first left, the first generation.
3.1 Interpretation of pedigrees
The inheritance pattern analysis may allow to determine the inheritance pattern of a certain feature (if it is autosomal, it is dominant or recessive, etc.).. It also allows people to discover the genotype involved, if not all, at least part of them. When one of the members of a pedigree shows a dominant phenotype, and we could not determine if it is homozygous dominant or heterozygous, usually its genotype is indicated as A_, C_ B_ou, for example.
The first information that is sought in the analysis of a pedigree, is whether the character in question is conditioned by a dominant or recessive gene. For this, we must seek, in the pedigree, couples who are phenotypically identical and had one or more children different from them. If the feature was hidden in the couple, and was manifested in the child, can only be determined by a recessive gene. Parents phenotypically identical, with a different son of them, indicate that this character is recessive in the son!
Once it was discovered that the gene is dominant and which is recessive, we now find the homozygous recessive, because they all exhibit the recessive character. After that, we can begin to figure out the genotypes of other people. We must remember two things:
1st) In a pair of allelic genes, one came from the father and the other came from the mother. If an individual is homozygous recessive, they must have had a recessive gene from each parent.
2nd) If an individual is homozygous recessive, it sends the recessive gene for all his children. Thus, as in a "puzzle", the other genotypes are being discovered. All genotypes must be indicated, even in its partial (A_, for example).
Example:
In such a tree, women are represented by circles and males by squares. Weddings are indicated by horizontal lines connecting a circle to a square. The Roman numerals I, II, III to the left represent the generations of genealogy. They represented three generations. First, there is a woman and a married man, on Monday, four people, three females and one male. Individuals locked into a horizontal line vertical lines are a brotherhood. In the second generation there is the marriage of a woman with a man of a brotherhood of three people.
3.2 Clinical features of disease
Osteogenesis imperfecta cystic fibrosis rickets
The Osteogenesis imperfecta is a disease characterized by bone fragility and, less frequently, involvement of other connective tissue type.
Individuals suffering from Osteogenesis Imperfecta present as main characteristics: short stature, deformities due to fractures occurring in his skeleton and also the bones that can bend, dentinogenesis imperfecta, the teeth that are weakened, blue sclera, due to the thinning this structure, and deafness, due to problems in the ear ossicles (anvil, stirrup and hammer), which are responsible for transmission of sound.
Rickets is a bone mineralization defect and is characterized by abnormalities in the formation of the epiphyseal growth plate, where they are found not mineralized areas, disorganization of cellular architecture and delayed bone maturation.
In his clinical picture can be observed delay in the closure of the cranial fontanelles, growth and motor development, delayed eruption of teeth and enamel hypoplasia, prominence of the costo-chondral junction (rachitic rosary), the long bones have extended ends ; may have spinal deformities, fractures are not common.
Cystic fibrosis is a genetically inherited disease (recessive, with an incidence of 1 / 2500 births) revealing an abnormal functioning of the glands that produce mucus, sweat, saliva, tears, and digestive juices and also affects the lungs.
Individuals affected by this disease can develop Sino-pulmonary diseases characterized by persistent infection with pathogens, chronic cough, clubbing, and nutritional and gastrointestinal abnormalities such as distal intestinal obstruction syndrome, pancreatic insufficiency and pancreatitis resistant, salt wasting syndrome .
Color Blindness and Rett Syndrome
Causes of Rett syndrome:
The etiology of Rett syndrome remained unknown until 1999. The occurrence in females suggested a genetic basis, including a dominant mutation on chromosome X with lethal effect in males. In this context the fact that most cases are sporadic, with no other affected family members, would be compatible with the emergence of neo-mutations. In 1998, linkage studies involving the rare familial cases of Rett syndrome suggested the presence of a locus in the Xq28 region. The analysis of mutations in several candidate genes led to the recent discovery of mutations in the MECP2 gene in many children with Rett syndrome.
The MECP2 gene encodes the protein MeCP2 ("¬ methyl CpG binding protein 2 ') which is due to inactivation of other genes through mechanisms of repression of transcription involves binding to CpG regions mutilated. The Rett syndrome is likely to result in an overexpression of some genes that are normally silenced. The identification and evaluation of the expression of potential target genes of MeCP2 protein, namely in the central nervous system may, in future, to allow a better elucidation of pathogenic mechanisms of the syndrome Ret. "
Mutations in MECP2 gene account for a substantial proportion of cases of Rett syndrome, but there will probably other as yet unidentified factors in the etiology of this disease. It also demonstrated the presence of mutations in the MECP2 gene in relatives of patients with Rett syndrome: two females, with a discrete neurological disorders and a male with congenital encephalopathy.
Characteristics of Rett Syndrome
Rett Syndrome affects almost exclusively girls causing a progressive impairment of motor function and intellectual and behavioral disorders. early diagnosis is important to guide treatment.
FEATURES
Frequency;
Rett syndrome (RS) is a neurological disorder of newly discovered genetic cause, involving mutations, generally sporadic, the gene known as MECP2. With an incidence of one case per 10,000 to 15,000 girls born alive, the SR, a priori, only affects female children who, with birth and apparently normal development until six to 18 months, starting from then, to demonstrate the clinical signs of the condition, which progresses in four progressive stages, but not degenerative.
Hemophilia A, Duchenne muscular dystrophy, Huntington's disease
General aspects of haemophilia
Today we know that hemophilia is a disease resulting from the quantitative deficiency of factors VIII (hemophilia A) or IX (hemophilia B) coagulation factors may result from hereditary or acquired. The acquired forms more rare, are the result of the development of autoantibodies associated with autoimmune diseases, insomniacs, cancer, or idiopathic causes. Hemophilia results from inherited genetic alterations in the genes encoding factor VIII (hemophilia A) or IX (hemophilia B) coagulação4. Hemophilia A is inherited the subject of this review.
Hemophilia A (often in features and Population)
Hemophilia A, also known as classic hemophilia, is more common than hemophilia B in a ratio of approximately 4:1. In many ethnic and geographically distinct populations already studied, the prevalence of hemophilia A is 1:10,000 male births. This frequency seems to vary considerably between populations and has been maintained by a balance between the loss of mutations, for example, in the case of a patient with hemophilia who have only male children and does not transmit the disease to them, and the appearance of spontaneous mutations
The clinical picture of hemophilia A is marked by the recurrence of bleeding, especially into joints (hemarthrosis) and muscles (hematomas) may also occur elsewhere in the body and, in severe cases, internal bleeding and central nervous system. The frequency and severity of bleeding depends on the level of residual factor VIII (FVIII: Ag) in plasma and their respective functional activity (FVIII: C). Is according to this level of concentration and activity that hemophilia A is usually classified in the severe form (<0.01 IU / mL FVIII: Ag and / or <1% FVIII: C), moderate (<0.01 - 0.05 IU / mL FVIII: Ag and / or <5.1% of FVIII: C) and mild (> 0.05 to <0.40 IU / mL FVIII: Ag and / or> 5% and <40% of FVIII: C). The frequency of mild hemophilia, moderate and severe is 50%, 10% and 40% respectively.
Genetic Aspects of Hemophilia
Because it is a recessive genetic disease linked to chromosome X, hemophilia affects males almost exclusively. Men have a single allele of factor VIII (XY) while females have two alleles (XX). Men with a mutated allele (XHY, hemizigose) will have the disease, while women with one mutated allele (XHX, heterozygous) are carriers and, therefore, with 50% probability of transmitting the abnormal allele to their offspring in each pregnancy. The women with mutations in both alleles (XHXH, homozygous) manifest the disease, although this is a very rare situation. About 30% of patients diagnosed with haemophilia A have no previous family history of disease.
Duchenne Muscular Dystrophy
Duchenne muscular dystrophy (DMD) is the most common form of the disease. The approximate incidence is 1 in every 3,500 male births.
DMD occurs by a defect on chromosome X. The DMD gene is located on the short arm of chromosome X.
The man who has one defective gene will develop the disease as he has one X chromosome and one Y. The woman for having two X chromosomes, are protected from disease even if one of their chromosomes have a mutation, she is a carrier, this defective gene can be transmitted by women to their male children, who develop the disease, or their daughters that may be carriers.
In two thirds of cases the mutation is acquired from the mother and 1 / 3 the mutation occurs in the affected boy.
The gene responsible for DMD was cloned in 1986 and identified the protein it produces, dystrophy, whose absence leads to muscular changes. The gene is very large and studies have identified a part that is functionally capable of producing dystrophy. Occurs in 65% loss of a piece of DNA (deletion) in 5% duplication of the gene and 30% of cases in point mutation.
As clinical signs characteristic can be cited: the presence of pseudo-hypertrophy of some muscles, such as Tamil sural triceps, quadriceps, deltoids, triceps and biceps, the lift or maneuver characteristic myopathic Gowers, and walking or digitigrade anserina. The evolution of the DMD as a result of muscle degeneration, occurs so that the child around seven to thirteen years old is unable to perform walking independently. With the need to use the wheelchair, the shortening and postural problems are intensified, often causing a kyphoscoliosis and flexion deformities of the upper and lower extremities, resulting contractures that occur due to continuous positioning in the sitting position and the process itself disease. When there is rotation of the vertebrae in the spine, therefore there is a deformity in the chest, which along with muscle weakness leads to respiratory complications repetitive, and these cardiac and the most frequent causes of death of the patient.
Huntington's Disease
Huntington's disease is a hereditary and degenerative disorder, caused by a genetic disorder and is characterized by motor and mental problems. The main feature is chorea, involuntary movements that are manifested by irregular muscle contractions, spontaneous and transient. The symptom is present in more than 90% of patients with the disease who also have severe weight loss, even to maintain proper diet, and aging.
In most cases, chorea is the first sign of the illness and may persist until the later stages. About 50% of patients develop muscle rigidity (stiffness) at some point, although the strength of muscle contraction is normal. With progression, the patient's voluntary movements become slower and the intensity of involuntary increases, affecting the head, trunk and limbs. It is a common difficulty articulating words (dysarthria) and swallowing food (dysphagia). There is also a risk of choking.
The reasoning and behavior are also affected. Most patients suffer cognitive impairment, but there is a relative preservation of memory until the later stages. The ability to concentrate and short-term memory diminish with disease progression. Psychiatric symptoms such as personality changes, irritability, apathy, emotional instability and aggression are frequent and may precede motor dysfunction in the year. Mood disorders, especially depression, affecting up to 60% of patients. Psychoses, when they occur, particularly affect young individuals. The risk of suicide should always be considered, since the incidence is four to six times higher in families affected by the disease.
Seizures are rare in adults but can occur especially when the disease is premature. In these cases, we need attention, because epilepticus can be fatal.
The average length of patient survival ranges from 14 to 17 years. The causes of death are usually related to complications of the disease, such as infections, asphyxia and traumatic brain injury.
It is estimated that Huntington's disease affects 30 to 70 people in each group of one million. In the U.S., is as frequent as hemophilia and muscular dystrophy. The disease affects both sexes and, although it has been detected in individuals from various sources, seems to be more common in whites.
The disorder usually manifests between 40 and 50 years, but can occur at any age. The juvenile form is started before the age of 20, and late onset, after age 50. Children of individuals with Huntington's disease have a 50% chance of inheriting the gene that causes the disease. Once inherited the gene, the disease will inevitably manifest itself in some stage of life. On the other hand, those who did not inherit the gene will not develop the disease, nor their descendants.
Sickle cell anemia and hypophosphatemia
Symptoms begin to appear when babies are between 4 and 6 months. The hemoglobin is retained in the deformed blood vessels and interfere with normal circulation. Therefore, the child may have pain in the arms, legs, back and belly.
The pain can be intense. Sickle cell anemia also causes swelling of the hands and feet, stiffness and joint pain and feeling very tired, so-called painful crises. The severity of problems varies widely: some people have very mild symptoms and almost no pain, and there are others who have many crises.
Most affected children go through difficult phases and stages better. Children with sickle cell disease also are at higher risk for infections, so doctors often prescribe penicillin daily administration of up to 5 years. A more complete vaccination is recommended. Another symptom is anemia itself, which can be intense in so-called aplastic crises (bone marrow failure to produce red blood cells). Treatment for anemia may include several blood transfusions.
Treatment
Sickle cell anemia is a disease for life, but it is possible to manage symptoms and complications. To avoid infection, the child will have to take a daily dose of penicillin. Doctors also prescribe folic acid supplementation to help in the production of blood. It is possible to relieve the pain with simple measures such as warm compresses. Analgesics are often used, and the doctor can prescribe stronger medications. Blood transfusions can also be used to control the board.
There are several factors and situations that may trigger the distortion of red blood cells, so it is important to try to avoid them. Make physical activity too strenuous or go to places of high altitude, for example, can reduce the supply of oxygen and cause the child receives a sickle cell crisis. Stress and depression can also trigger an episode. If your child needs surgery, anesthesia may also increase the distortion of red blood cells. Another factor that causes seizures are infections in general, both bacterial and virais.Tente always keep your child well hydrated, and it is important to let it rest a lot. The ideal is that it is always warm and dry, and away from sick people. Physical activity, however, should not be discouraged.
phenylketonuria, myotonic dystrophy
Phenylketonuria is a genetic disorder in which the person is hit by a defect or lack of the enzyme phenylalanine hydroxylase. The consequence of this problem is the accumulation of phenylalanine in the body, because the missing enzyme is responsible for processing it. As there is the breakdown of protein, it becomes toxic and affects mainly the brain, causing irreversible mental retardation. The phenylketonuric bears a pair of autosomal recessive genes. Poisoning occurs through the diet, since most foods contain a substance, such as fish, chicken, rice and beans.
The Guthrie test, done in newborns, can detect the enzyme deficiency. With early diagnosis, it is possible to prevent poisoning and other problems, through a controlled diet. Since there is no cure, the best way to control the disease is not eating anything that has protein, not to suffer from the effects of intolerance to it.
Consequences
Deficit-psychomotor development;
-Seizures and tremors;
Hyperactivity-;
-Microcephaly;
-Mental retardation and permanent disability;
The Myotonic Dystrophy
is an autosomal dominant myotonic myopathy is related to changes in other organs such as eyes, heart, endocrine system, central and peripheral nervous system, gastrointestinal system, skin and bones.
The gene responsible for DMD is located on chromosome 19 and encodes a protein kinase that has regulatory role. In individuals with this condition, this gene is increased by a repetition of three base (CTG - cytosine, thymine, guanine). The amount of repetition of these three bases varies, increasing from generation to generation, and the disease becomes more severe with increasing number of bases.
The DMS is relatively rare and affects both sexes equally and is more common in young adults. The affected muscles, in order, are the face, neck, hands, forearms and feet.
The first clinical sign is the involvement, preferably, skeletal muscle, with the most relevant clinical feature a progressive muscle weakness, muscular atrophy and myotonic phenomenon, seen as a reluctance of muscle relaxation after contraction. Clinically, the DMS is divided into four forms:
• Congenital: in this case, there is a decrease in fetal movement.
BIBLIOGRAPHIC REFERENCES
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