JURAMENTO OFICIAL DO CURSO DE ENFERMAGEM Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte... mantendo elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições
terça-feira, agosto 02, 2011
Florence Nightingale
Trabalho Apresentados pelos alunos
DISCENTES
Aleyne Farias de Andrade
Francisco Joilsom Carvalho Saraiva
Maria das Mercêis Farias de Oliveira
DOCENTE: Amuzza Santos
1-INTRODUÇÃO
Ao longo da história os enfermeiros destacaram-se por cuidar bem de seus pacientes-clientes e de forma organizada, envolvendo disciplina e conhecimento científico. O cuidado, e todos os conceitos a ele inerentes (saúde, conforto, ajuda), nortearam sua prática clínica antes mesmo de fazerem parte do corpo das teorias de enfermagem. A formação do enfermeiro para o cuidado, como prática profissional, tem início em 1860, na Inglaterra Vitoriana com Florence Nightingale, onde ocorreu a categorização da equipe de enfermagem (Nurses e Lady-Nurses), havendo uma fragmentação nas tarefas relacionadas ao cuidado. Para Florence "a disciplina é a essência do treinamento'', tendo sido ali o início da docilização dos corpos. Até em torno de 1940, o foco da enfermagem era centrado nas tarefas e procedimentos, sem levar em consideração a construção intelectual. Em 1950, a enfermagem passou a buscar princípios científicos, em outros saberes, focados no modelo biomédico, buscando-se concretizar a dimensão intelectual do seu trabalho. Neste período também se firmou a figura do trabalho em equipe. A partir de 1960, a enfermagem iniciava a fase de construção de um corpo de conhecimentos próprio, elaborando teorias para embasar a sua prática profissional. As primeiras teorias foram desenvolvidas por enfermeiras norte-americanas e difundidas para outros países.
2- FLORENCE NIGHTINGALE
Nascida em 12 de maio de 1820 em Florença, Itália é mais lembrada por seu trabalho como enfermeira durante a guerra da Criméia e de suas contribuições para a melhoria das condições sanitárias dos hospitais militares de campo. Tinha como propósito reformar o sistema hospitalar. Com condições como soldados deitados no chão bruto, rodeados por insetos e ratos e operações sendo efetuadas em condições anti-higiênicas, não foi surpresa que quando ela chegou a Scutari, doenças como cólera, tifo fossem comuns nos hospitais. Isto significava que soldados feridos tinham sete vezes mais chances de morrer de uma doença hospitalar do que no campo em batalha. Enquanto esteve na Turquia ela coletou dados e organizou um sistema de manutenção de registros que utilizou como uma ferramenta para melhorar as condições dos hospitais civis e militares. Seu conhecimento matemático foi útil para se valer das informações coletadas para o cálculo das taxas de mortalidade nos hospitais. Estes cálculos mostravam que uma melhoria nas condições sanitárias resultaria num decréscimo no número de mortes. Já em fevereiro de 1855 as taxas de mortalidade caíram de 60% pra 42,7%. Através do estabelecimento do suprimento de água fresca bem como da utilização de fundos próprios para comprar frutas, vegetais e equipamentos hospitalares, a taxa de mortalidade na primavera caiu para 2,2%.
Nightingale utilizou os dados estatísticos para criar o diagrama de área polar ou "coxcombs" (cristas) como ela o chamava. Eles eram utilizados para representar graficamente as taxas de mortalidade durante a guerra Criméia (1854-56). A área de cada fatia colorida, medida do centro como um ponto comum, está na proporção da estatística que ela representa. A fatia azul externa representa as mortes por doenças contagiosas (mitigáveis) tais como a cólera e o tifo. A parte vermelha central mostra as mortes por ferimentos. As partes pretas interiores representam mortes por outras causas. As mortes nos hospitais de campo britânicos atingiram o pico em janeiro de 1855, quando 2761 soldados morreram de doenças contagiosas, 83 de ferimentos e 324 de outras causas perfazendo um total de 3168. A média de soldados na batalha para aquele mês foi de 32393. Utilizando esta informação, Florence calculou uma taxa de mortalidade de 1174 por 1000 com 1023 por 1000 sendo de doenças mitigáveis. Se esta taxa continuasse e as tropas não fossem repostas freqüentemente, então apenas as doenças matariam todo o exército britânico na Criméia. As condições anti-sanitárias, entretanto, não estavam limitadas aos hospitais de campo. No retorno a Londres, em agosto de 1856, quatro meses após a assinatura do tratado de paz, Florence descobriu que os soldados durante os tempos de paz, com idades variando de 20 a 35 anos, tinham uma taxa de mortalidade que era o dobro da dos civis. Utilizando, estas estatísticas, ela mostrou a necessidade de uma reforma nas condições sanitárias de todos os hospitais militares. Com a divulgação do caso, ela ganhou a atenção da rainha Vitória e do príncipe Albert bem como do primeiro ministro, Lorde Palmerston. Seu desejo, por uma investigação formal, foi atendido em maio de 1857 e levou ao estabelecimento da Comissão Real Sobre a Saúde nas Forças Armadas. Sem chamar a atenção pública ela voltou sua atenção para as forças militares estacionas na Índia. Em 1858, por suas contribuições para as forças armadas e para a estatística hospitalar Florence foi à primeira mulher a ser eleita membro da Sociedade Estatística Real.
3- TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
A teoria de Florence Nightingale foi apreendida e nomeada de Ambientalista no mundo contemporâneo, e constitui-se a base para as ações de enfermagem no processo de saúde-doença. Florence tinha uma peculiar capacidade de documentar suas atividades e reflexões diárias. Nesses registros, Notas sobre Enfermagem de 1859, (NIGHTINGALE, 1989), ela deu ênfase às condições deficitárias de enfermarias em hospitais e a necessidade de reorganizar os serviços de atendimento aos doentes. O foco principal da teoria ambientalista é potencializar as forças restauradoras da natureza, por meio da intervenção sobre o meio ambiente do paciente. Tem como meta ´´ os processos reparativos do corpo`` por manipulação do ambiente do cliente. Onde o enfermeiro manipula o ambiente do cliente para regular o nível adequado de ruídos, nutrição, higiene, iluminação, conforto, socialização e esperança.
Nightingale não via a enfermagem como limitada à administração de medicamentos e tratamentos, mas, em vez disso, orientada para fornecer ar fresco (aereção), luz, aquecimento, higiene, quietude (silêncio) e nutrição adequada. A teoria descritiva de Nightingale forneceu aos enfermeiros uma maneira de pensar sobre o ambiente dos clientes e dos seus próprios. Trazendo orientação quanto a agir em benefício do cliente.
3.1-AMBIENTE FÍSICO
• A higiene constitui uma noção inclusa, relacionada com todos os aspectos do ambiente físico em que se encontra o paciente.
• Ventilação: provisão de ar fresco, sem correntes de ar. Florence dizia que “conservar o ar que o paciente respira tão puro quanto o ar exterior, sem deixá-lo sentir frio é o primeiro e último princípio sobre o qual a atenção da enfermeira deve fixar-se, sem o que todo o restante que possa fazer por ele não terá nenhum valor...”
• Iluminação: os doentes têm, depois do ar puro, a necessidade de iluminação, “e não é apenas a claridade que desejam, mas a luz solar direta”.
• Calor: a enfermeira deve observar atentamente o paciente a fim de evitar que ele se resfrie, prevenindo a perda de calor vital, essencial à recuperação.
• Limpeza: refere-se ao ambiente, pois, um quarto sujo é fonte certa de infecções, ao paciente, de quem a higiene cuidadosa “remove matérias nocivas do sistema”. Além de proporcionar alívio e conforto, à enfermeira, que “deve estar sempre limpa” e deve “ter o cuidado de lavar as mãos freqüentemente durante o dia”.
• Ruídos: elemento ambiental para o qual a enfermeira deve estar atenta e qualquer sacrifício é válido para assegurar o silêncio, pois nem um bom arejamento, nem uma boa assistência serão benéficos para o doente, sem o necessário silêncio.
• Odores: o odor resultante da doença deve ser removido do corpo. Ao ventilar-se o quarto do doente, deve-se evitar o ar proveniente de esgoto; os utensílios de quarto devem ser mantidos limpos, livres de odores e guardados em local apropriado.
• Alimentação: essencial ao processo de cura deve ser minuciosamente observada pela enfermeira.
3.2-AMBIENTE PSICOLÓGICO
• No que se refere ao ambiente psicológico, Florence reconhece que um ambiente negativo pode resultar em estresse físico, afetando emocionalmente o paciente. Para evitá-lo, recomenda que se ofereça ao paciente uma variedade de atividades para manter sua mente estimulada, enfatizando à necessidade de comunicar-se com ele, dispensando-lhe atenção, evitando interrupções e tratando de assuntos agradáveis, evitando encorajar falsas esperanças.
3.3-AMBIENTE SOCIAL
• O ambiente social é visto como essencial na prevenção de doenças e refere-se especialmente à coleta de dados relativos a elas, na qual a enfermeira deve empregar todo seu poder de observação.
• Significa que a doença assume características diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar atenta às mesmas.
Para Florence o conhecimento da Enfermagem envolve o que deve ser feito a fim de que o organismo não tenha doenças e para que possa recuperar-se de agravos à saúde, o que naquela época, conferia à Enfermagem duas perspectivas de ação: uma preventiva e outra curativa.
A Enfermagem contribui para o processo restaurador ao colocar o paciente em suas melhores condições para que a natureza possa agir sobre ele. Com este intuito, encarrega-se de prover um ambiente no qual o paciente possa ser cuidado por si próprio e/ou pelos outros. Embora a assistência esteja centralizada na figura da Enfermeira, Florence não exclui o paciente, afirmando que “ tudo o que o doente puder fazer por si mesmo, será melhor que o faça, isto vai significar para ele menos ansiedade”.. O papel da Enfermeira seria o de ajudar o doente a manter suas forças vitais a fim de prevenir a doença, resistir a ela ou recuperar-se dela.
O ser humano é considerado por Florence como beneficiário maior das atividades de Enfermagem. Ela considera que o ser humano tem habilidade e responsabilidade de alterar sua situação existencial.
Florence visualiza os conceitos principais da seguinte maneira:
• Ser humano ou indivíduo: a pessoa com as forças vitais restauradoras para manejar a doença.
• Enfermagem: com a função de colocar o indivíduo nas melhores condições para a natureza agir, o que seria obtido basicamente pela ação sobre o ambiente.
• Saúde/doença: focalizado como um processo restaurador.
• Sociedade/ambiente: condições externas que afetam a vida e o desenvolvimento do indivíduo.
• Ambiente: elementos externos à pessoa e que afetam tanto a saúde do doente quanto à pessoa saudável.
4- CONCLUSÃO
Os princípios de Florence Nightingale incluíram as áreas de prática, pesquisa e educação. Seus conceitos definiram e deram forma para a prática de enfermagem (Tomey e Alligood, 2006). O processo de enfermagem foi usado por Nightingale afirmando que a observação não deve ser feita com o objetivo de armazenar informações variadas ou fatos curiosos, mas com o objetivo de salvar vidas e aumentar a saúde e o conforto.
Florence Nightingale não utilizava a terminologia “Processo de Enfermagem”, hoje empregada. Mas valorizava práticas tais como: a observação, a experiência e o registro de dados fundamentais para o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho que acentue a possibilidade de resolução.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Ana Célia Caetano de et. al. Formação do enfermeiro para o cuidado: reflexões da prática profissional. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília vol.59, n.6, nov./dec. 2006. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672006000600016&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em: 31 de julho de 2011.
Florence Nightingale. Disponível em http://www.pucrs.br/famat/statweb/historia/daestatistica/biografias/Nigthingale.htm. Acesso em: 31 de julho de 2011
Sistematização da Assistência de Enfermagem. Disponível em http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:vecEDXiWMQ4J:files.darlenecarvalho.webnode.com.br/200000049847888570f/SAE.ppt+teoria+ambientalista+do+cuidado&hl=ptBR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESj3Yqv4UntW9QND7_XQn4Ke5g9il6YeQFrmybC6x_4uPdDcDlc1lcjd7C-Yz1z1lUYVuo1qBwC1bh28G O4fQiIqJowcPIAoMjJH5ZoViWRfLUGov2zdV7XnFAw7L6_LfkMZEve&sig=AHIEtbTfP3Er-45vBx3bSZSr299l8uUmLA. Acesso em: 31 de julho de 2011
Potter, Patrícia Ann; Perry, Anne Griffin; [ tradução de Maria Inês correia do Nascimento et .al. Fundamentos de Enfermagem. 7.ed.,Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2009.
GEORGE, J. B. et al. Teorias de Enfermagem. Os fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. p.38-48.
NIGHTINGALE, F. Notas sobre Enfermagem. São Paulo: Cortez, 1989. 174 p.
Tradução do português para inglês
1-INTRODUCTION
Throughout history the nurses stood out by taking good care of their patients, clients and organized manner, involving discipline and scientific knowledge. The care and all the concepts inherent to it (health, comfort, help), their guiding clinical practice before they make up the bulk of nursing theories. Nursing education for care as a profession, beginning in 1860, in Victorian England with Florence Nightingale, which was the categorization of the nursing staff (Nurses, Nurses and Lady), with a fragmentation-related tasks carefully. For Florence "discipline is the essence of the training,''having been there from the beginning docilização bodies. Until around 1940, the focus was centered on nursing tasks and procedures, regardless of the intellectual construction. In 1950 the nurse started to seek scientific principles in other fields of study, focused on the biomedical model, seeking to realize the intellectual dimension of their work. In this period also signed a picture of teamwork. Since 1960, the nursing staff began the construction phase of a body of knowledge itself, forming theories to support their professional practice. The first theories were developed by American nurses and spread to other countries.
2 - FLORENCE NIGHTINGALE
Born May 12, 1820 in Florence, Italy is best remembered for his work as a nurse during the Crimean War and its contributions to the improvement of sanitary conditions in military field hospitals. Was intended to reform the hospital system. With conditions like soldiers lying on bare floors surrounded by insects and rats and operations being carried out in unhygienic conditions, it was no surprise that when she arrived in Scutari, diseases such as cholera and typhus were common in hospitals. This meant that injured soldiers were seven times more likely to die from disease than in the hospital field in battle. While in Turkey she collected data and organized a system for maintaining records used as a tool to improve the conditions of civilian and military hospitals. Her mathematical knowledge was useful to take advantage of the information collected for the calculation of mortality in hospitals. These calculations showed that an improvement in sanitary conditions result in a decrease in the number of deaths. By February 1855 the mortality rate fell from 60% to 42.7%. Through the establishment of a fresh water supply and use of own funds to buy fruit, vegetables and hospital equipment, the mortality rate in the spring fell to 2.2%.
Nightingale used statistical data to create the polar area diagram or "coxcombs" (ridges) as she called it. They were used to plot the mortality rates during the Crimean War (1854-56). The area of each colored wedge, measured from the center as a common point, is in proportion to the statistic it represents. The blue outer wedges represent deaths from infectious diseases (mitigated) such as cholera and typhoid. The central red shows deaths from injuries. The black wedges represent deaths from other causes. Deaths in the British field hospitals peaked in January 1855, when 2,761 soldiers died of contagious diseases, 83 from wounds and 324 from other causes making a total of 3,168. The average number of soldiers in the battle for that month was 32,393. Using this information, Florence calculated a mortality rate of 1174 per 1000 by 1000 with 1023 being mitigated disease. If this rate continued, and troops were not replaced frequently, then disease alone would kill the entire British army in the Crimea. The unsanitary conditions, however, were not limited to field hospitals. On returning to London in August 1856, four months after signing the peace treaty, Nightingale discovered that soldiers during peacetime, aged 20-35 years had a mortality rate that was twice the of civilians. Using these statistics, it showed the need for sanitary reform in all military hospitals. With the release of the case, she won the attention of Queen Victoria and Prince Albert and the Prime Minister, Lord Palmerston. His desire for a formal investigation, was granted in May 1857 and led to the establishment of the Royal Commission on the Health of the Army. Without attracting public attention she turned her attention to the army stationed in India. In 1858, for his contributions to the military and hospital statistics Nightingale was the first woman to be elected member of the Royal Statistical Society.
3 - ENVIRONMENTAL THEORY OF FLORENCE NIGHTINGALE
Florence Nightingale's theory was conceived and named Environmentalist of the contemporary world, and constitute the basis for nursing actions in the process of health and disease. Florence had a peculiar ability to document their daily activities and reflections. In these records, 1859 Notes on Nursing (Nightingale, 1989), she emphasized the disadvantaged conditions in hospital wards and the need to reorganize care services to patients. The main focus of environmental theory is to empower the restorative powers of nature, through the intervention on the environment of the patient. Aims to''reparative processes of the body by `` manipulating the environment of the client. Where the nurse handles the customer's environment to set the appropriate level of noise, nutrition, sanitation, lighting, comfort, socialization and hope.
Nightingale did not see nursing as limited to the administration of medications and treatments, but, instead, oriented to provide fresh air (aereção), lighting, heating, hygiene, stillness (silence) and proper nutrition. The descriptive theory of Nightingale nurses provided a way of thinking about customers and the environment of their own. Bringing guidance to act on behalf of the client.
3.1-PHYSICAL ENVIRONMENT
• Hygiene is a concept included, related to all aspects of the physical environment in which the patient is.
• Ventilation: Provide fresh air without drafts. Florence said that "keep the air the patient breathes as pure as the air outside, without making it feel cold is the first and last principle on which the nurse's attention should be fixed, without which all the rest that can do for him will have no value ... "
• Lighting: patients must, after the clean air, the need for lighting, "and not just the clarity they want, but the direct sunlight."
• Heat: the nurse should closely observe the patient to avoid it to cool, preventing the loss of vital heat, essential to recovery.
• Clean: refers to the environment, therefore, a dirty room is a source of some infections, the patient, whose careful hygiene "removes harmful substances from the system." In addition to providing relief and comfort, the nurse, who "must always be clean" and should "be careful to wash their hands frequently during the day."
• Noise: environmental element to which the nurse must be attentive and is valid for any sacrifice to ensure the silence, as not a good ventilation, a good or service would be beneficial to the patient without the necessary silence.
• Odor: odor resulting from the disease must be removed from the body. Ventilate the room to the patient should avoid air from sewage; room utensils should be clean, odor-free and stored in the appropriate place.
• Power: essential to the healing process must be carefully observed by the nurse.
3.2-PSYCHOLOGICAL ENVIRONMENT
• With regard to the psychological environment, Florence recognizes that a negative environment can result in physical stress, affecting the patient emotionally. To avoid this, it recommends that the patient be offered a variety of activities to keep your mind stimulated, emphasizing the need to communicate with him, giving him attention, trying to avoid interruptions and pleasant subjects to avoid encouraging false hopes.
3.3-SOCIAL ENVIRONMENT
• The social environment is seen as essential in preventing disease and specifically refers to collecting data on them, in which the nurse must use all your powers of observation.
• It means that the disease takes on different characteristics for each patient and the nurse must be attentive to them.
For Florence Nursing involves the knowledge of what should be done so that the body does not have diseases and for it to recover from health problems, which at that time, gave the two perspectives of nursing action: a preventive and other curative.
Nursing contributes to the restorative process by placing the patient in the best condition for nature to act upon it. To this end, undertakes to provide an environment in which the patient can be cared for by himself and / or others. Although care is centered on the figure of the nurse, Florence does not exclude the patient, stating that "all that the patient can do for yourself, you had better do it, it will mean less anxiety for him" .. Nurse's role would be to help the patient to keep their vital forces to prevent the disease, resist it or recover it.
The human being is considered by most as the recipient of the Florence Nursing activities. She believes that human beings have the ability and responsibility to change their life situation.
Florence visualize key concepts as follows:
• Human or individual: the person with restoring the vital forces to manage the disease.
• Nursing: whose function is to place the individual in the best condition for nature to act, which would be achieved primarily by action on the environment.
• Health / illness: focused as a restorative process.
• Society / environment: external conditions that affect the lives and development of the individual.
• Environment: the person and external elements that affect both the health of the patient about the healthy person.
4 - CONCLUSION
The principles of Florence Nightingale included areas of practice, research and education. His concepts have defined and shaped for nursing practice (Tomey and Alligood, 2006). The nursing process was used by Nightingale saying that observation must be made in order to store miscellaneous information or curious facts, but in order to save lives and improve health and comfort.
Florence Nightingale did not use the term "nursing process" used today. But valued practices such as observation, experience and record key data for the development of a working methodology that stresses the possibility of resolution.
REFERENCES
SOUZA, Ana Celia Caetano et. al. Training of nurses to care: reflections of professional practice. Journal of Nursing, Brasilia vol.59, n.6, Nov. / Dec. 2006. Available in http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672006000600016&script=sci_arttext&tlng=es. Accessed: July 31, 2011.
Florence Nightingale. Available in http://www.pucrs.br/famat/statweb/historia/daestatistica/biografias/Nigthingale.htm. Accessed: July 31, 2011
Nursing Care System. Available at O4fQiIqJowcPIAoMjJH5ZoViWRfLUGov2zdV7XnFAw7L6_LfkMZEve & sig =-AHIEtbTfP3Er 45vBx3bSZSr299l8uUmLA. Accessed: July 31, 2011
Potter, Patricia Ann, Perry, Anne Griffin; [translation by Maria Inês Nascimento et belt. Al. Fundamentals of Nursing. 7.ed., Rio de Janeiro, Ed Elsevier, 2009.
GEORGE, J. B. et al. Nursing Theories. The foundations for professional practice. New York: Pergamon Press, 1993. p.38-48.
NIGHTINGALE, F. Notes on Nursing. São Paulo: Cortez, 1989. 174 p.
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