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quinta-feira, agosto 04, 2011

O sistema complemento é um mecanismo efetor da imunidade humoral


Disciplina de Imunologia
Professora Juliane Silva

O sistema complemento é um mecanismo efetor da imunidade humoral,
tanto inata como adquirida, que tem papel importante na defesa do
organismo contra as infecções.
O sistema complemento compreende mais de 20 proteínas séricas
diferentes que são produzidas por uma variedade de células. Algumas
proteínas do complemento ligam-se a imunoglobulinas ou a
componentes de membrana das células. Outras são proenzimas que,
quando ativadas, clivam uma ou mais outras proteínas do complemento.
Com a clivagem algumas das proteínas do complemento liberam
fragmentos que ativam células, aumentam a permeabilidade vascular
ou opsonizam bactéria
Com relação à nomenclatura, podemos destacar:

• Proteínas da via clássica e do complexo de ataque a membrana:
nomeados com a letra C seguida de um número;

• Proteínas da via alternativa ou fatores: nomeados por letras
Várias proteínas do complemento são proteases (=enzimas que clivam
proteínas) que se auto-ativam. Tais enzimas são chamadas de
zimógenos ou zimogênio. No sistema complemento os zimógenos estão
distribuídos nos fluídos corporais e nos tecidos. Nos locais de infecção
eles são ativados e induzem uma série de eventos inflamatórios
potentes

• Amplificação das respostas imune por meio de uma
cascata enzimática.

• Utilização de diferentes vias de ativação.
Propriedades do sistema complemento

• Regulação de sua resposta por proteínas solúveis e
associadas à membrana celular.

Citólise

A ativação do complemento leva a polimerização de alguns componentes na
membrana celular, que podem resultar em formação de poros, induzindo a
bactéria a uma morte por lise osmótica
Função do Sistema complemento
Opsonização
Alguns componentes do complemento (como o C3b) possuem receptores em
certos leucócitos. Ao se ligar nesses receptores, ocorre uma estimulação na
capacidade fagocitária dessas células
Ativação da inflamação
Durante a cascata do complemento, são formados pequenos peptídeos que
induzem a liberação de mediadores dos mastócitos que causam respostas
inflamatórias características da anafilaxia


Funções do complemento: A- Provocar lise celular; B- Causar opsonização de
microrganismos e sua fagocitose; C- Ativação de resposta inflamatória; DEliminação
de complexos antígeno-anticorpo.

A B C D
A ativação do complemento pode ser dividida em 3 vias:
Via clássica
Via alternativa
VIAS DE ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO
Via da lectina
A via clássica é desencadeada
pela formação de um complexo
antígeno (microorganismo)-
anticorpo, o qual permite a
ligação do complexo C1 ao
anticorpo em questão e o
envolvimento das demais
proteínas desta via em cascata,
C4, C2 e C3.
Complexo C 1

Está é a etapa posterior às vias de ativação. Consiste na formação do
complexo de ataque à membrana (MAC) e é comum a ambas.
Inicia-se com a clivagem de C5, a partir da qual há a formação de C5b,
que se ligará à membrana. Posteriormente, o C6, C7 e o C8 unem-se ao C5b,
formando um complexo que servirá de base para a polimerização do C9. O
resultado final é a formação do MAC que levará à lise osmótica da célula
Complexo de ataque à membrana

• IgM solúvel e ligado ao antígeno: o C1 deve ligar-se ao domínio C3.
Uma única molécula de IgM é suficiente para ativar o complemento,
graças a sua formação pentamérica.
Anticorpos ativadores do complemento
• IgG solúvel e ligado ao antígeno: o C1 deve ligar ao domínio C2. São
necessárias múltiplas moléculas de IgG para ativar o complemento.
Dos subtipos de IgG, a IgG4 não ativa o complemento; as demais
ativam, sendo que a IgG3 é a que é mais eficaz e a IgG2 é a mais
fraca na ativação
IgM
IgG

A via alternativa, tem início após a hidrólise espontânea do
componente C3,

Via Clássica Via alternativa
A via da lectina é iniciada pela ligação de uma lectina sérica (lectina ligadora
de manose – MBL) à carboidratos da superfície de bactérias ou vírus contendo
o açúcar manose. A ligação MBL-manose inicia a série de reações em cascata
que ativam vários componentes do complemento
Diagrama de representação de ativação das vias do complemento.
Convergência das vias do Complemento para a formação de
convertase C3 e efeitos da ativação da convertase C3.

Tradução do português para inglês
Discipline of Immunology
Professor Julian Smith

The complement system is an effector mechanism of humoral immunity,
both innate and acquired, which plays an important role in the defense of
against infection.
The complement system comprises more than 20 serum proteins
different they are produced by a variety of cells. Some
complement proteins bind to immunoglobulin or
components of cell membranes. Others are proenzymes that
when activated, cleave one or more other complement proteins.
With some of the cleavage of complement proteins release
fragments that activate cells, increase vascular permeability
or opsonized bacteria
Regarding nomenclature, we can highlight:

• Proteins of the classical pathway and the membrane attack complex:
named with the letter C followed by a number;

• Proteins of the alternative pathway or factors: appointed by letters
Several complement proteins are proteases (enzymes that cleave =
proteins) that self-activate. Such enzymes are called
zimógenos or zymogen. In the complement system are zimógenos
distributed in body fluids and tissues. At sites of infection
they are activated and induce a series of inflammatory events
powerful

• Amplification of immune responses through a
enzyme cascade.

• Use of different activation pathways.
Properties of the complement system

• Regulation of soluble proteins by their response and
associated with the cell membrane.

Cytolysis

Complement activation leads to polymerization of some components in
cell membrane, which could result in pore formation, leading to
bacteria to a death by osmotic lysis
Role of Complement system
Opsonization
Some complement components (such as C3b) have receptors on
certain leukocytes. When these receptors bind, there is a stimulation in
phagocytic capacity of these cells
Activation of inflammation
During the complement cascade, small peptides that are formed
induce the release of mediators from mast cells that cause responses
inflammatory features of anaphylaxis


Functions of the complement A-provoking cell lysis, opsonization of B-Cause
microorganisms and their phagocytosis, C-activation of inflammatory response; DEliminação
of antigen-antibody complexes.

A B C D
Complement activation can be divided into three ways:
? Classical pathway
? Alternative route
ROUTES OF COMPLEMENT ACTIVATION SYSTEM
? The lectin pathway
The classical pathway is triggered
the formation of a complex
antigen (microorganism) -
antibody, which allows
binding of the C1 complex
antibody in question and the
involvement of other
cascade proteins in this pathway,
C4, C2 and C3.
Complex C 1

This is the step subsequent to activation pathways. Is the formation of
membrane attack complex (MAC) and is common to both.
It begins with the cleavage of C5, from which there is the formation of C5b,
that will bind to the membrane. Subsequently, the C6, C7 and C8 to join the C5b,
forming a complex that will serve as the basis for the polymerization of C9. The
end result is the formation of the MAC that will lead to osmotic lysis of the cell
Membrane attack complex

• soluble and IgM bound to antigen: the C1 to bind to the C3 domain.
A single molecule of IgM is sufficient to activate complement,
thanks to its pentameric formation.
Antibodies complement activators
• IgG bound to soluble antigen, to bind to the C1 C2 domain. Are
requires multiple molecules of IgG to activate complement.
Of the subtypes of IgG, IgG4 does not activate the complement and the others
activate, and IgG3 is what is most effective and IgG2 is the most
weak activation
IgM
IgG

The alternative route, begins after the spontaneous hydrolysis of
component C3,

Via Via Classical Alternative
The lectin pathway is initiated by binding of a serum lectin (lectin linker
mannose - MBL) to carbohydrates on the surface of bacteria or viruses containing
sugar mannose. MBL, mannose binding initiates a series of cascading reactions
various components that activate the complement
Diagram representation of the complement activation pathways.
Convergence of the complement pathways for the formation of
C3 convertase and effects of activation of C3 convertase.

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