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domingo, junho 19, 2011

Morte da Professora Vera Rocha








Morte da Professora Vera Rocha
17 de junho de 2011

Saudades!!!

Com grande pesar que falo do falecimento dessa grande Mulher Vera Rocha, a qual sempre estava pronta para ajudar e dar a mão amiga a todos que estivesse ao seu redor, do seu olhar cativante, seu semblante encantador e sua historia de vida que não foi fácil, mas de grande lição, não só para ela, mas para todos que participaram de suas aulas, seus conselho de vida e o principal sua verdade em ser enfermeira, pois sentíamos em suas palavras e gesto que era uma vitoriosa, não por seus cargos merecidos, mas sim por sua ousadia de acreditar que outro também e capaz de fazer o melhor e fazer sempre o melhor pelo outro.
Ficarei sempre com suas lembranças eternas professora, apesar de apenas um semestre para te conhecer percebi a grande mulher de força e coragem que foi e sempre será.
Muito obrigado por tudo e descanse em paz.
Quero agradecer a ti pelo teu desvelo, pela tua missão de dar conforto. Obrigado anjo de branco, que Deus nos colocou aqui na terra, para nos guiar, e nos auxiliar. Continue com sua luz nos guiando de onde estiver.
Que todos teus ensinamento sejam de paz, ternura e amor.

Seu Aluno Joilsom Saraiva

Mensagem
Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: encanta-nos e nos assusta nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás. Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer.
De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso. e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede.
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.
Afinal, o que é o tempo?
Não é nada em relação a nossa grande missão.
E que missão!
Fique em Paz!

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