SISTEMA CARDIOVASCULAR
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.
Circulação Pulmonar e Sistêmica
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica.
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células.
SANGUE
As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue.
Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura, desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas.
Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio para as células, e servir de veículo para que elementos indesejáveis como gás carbônico, que deve ser expelido pelos pulmões, e uréia, que deve ser eliminado pelos rins.
O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituido de substâncias nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos sangüíneos e as plaquetas.
Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os glóbulos vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico. Os glóbulos brancos são os leucócitos, verdadeiras células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos.
Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico.
Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea, implicadas diretamente no processo de coagulação sangüínea. São em número de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos.
O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sangüíneos), impulsionados pelo coração. Sai do coração pelas artérias que vão se ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se continuam em vênulas e veias, retornando ao coração.
Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e raramente hemácias, pode extravasar para o espaço intersticial, constituindo a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação.
O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos:
Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. Destina-se à troca de gases (gás carbônico por oxigênio).
Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o organismo e retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células.
Este conteúdo está melhor descrito na "Introdução ao Sistema Cardiovascular".
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos.
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites.
A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.
CORAÇÃO
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
Limites do Coração
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Camadas da Parede Cardíaca:
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele.
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
Saco Pericárdio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sangüíneos.
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração.
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens:
FACES
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo direito.
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma.
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
MARGENS
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior.
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo.
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda.
Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar.
O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular posterior.
O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do coração.
O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores.
O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração.
Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores.
Configuração Interna:
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração.
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão).
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular.
Configuração Cardíaca Interna
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ÁTRIO DIREITO
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito.
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados.
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos - válvulas ou cúspides).
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval.
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio.
Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas.
O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário.
ÁTRIO ESQUERDO
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.
O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal.
O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos papilares.
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita).
No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a valva bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica - constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
Grandes Vasos Cardíacos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
Valvas na Diástole Ventricular Dinamismo das Valvas Valvas na Sístole Ventricular
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica).
Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.
Sístole Ventrícular - Ação das Valvas Átrio-ventriculares
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
Diástole Ventrícular - Ação das Valvas Átrio-ventriculares
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende:
1- Sístole atrial
2- Sístole ventricular
3- Diástole ventricular
Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas.
Esta artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o sulco coronário.
A artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior.
A artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurícula esquerda.
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal esquerda.
Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo circunflexo.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar no átrio direito.
A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronário.
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do coração.
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Inervação:
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico.
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis.
A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.
VASOS SANGÜÍNEOS
Sistema Cardiovascular
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso:
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração.
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Estrutura dos Vasos:
1- Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente.
2- Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
3- Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais.
Os vasos sangüíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais.
Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral.
O Polígono de Willis (melhor estudado em "Vascularização do SNC") é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso
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SISTEMA ARTERIAL
Sistema Cardiovascular
Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas ramificações).
Algumas artérias importantes do corpo humano:
1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares.
Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanis mo é denominado HEMATOSE.
2 - Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.
O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas. A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
A artéria coronária esquerda passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo.
A artéria coronária direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos.
Artérias Coronárias
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas:
1 - Tronco braquiocefálico arterial
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda
O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:
4 - Artéria carótida comum direita
5 - Artéria subclávia direita
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
As artérias vértebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça.
Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro.
Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna.
A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro).
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
Polígono de Willis:
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda.
As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
Para saber mais sobre o Polígono de Willis, veja Sistema Nervoso (Vascularização do Encéfalo).
Polígono de Willis
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Polígono de Willis - Esquema
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
Explicação da tabela acima: a artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são as artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar.
Artérias do Membro Superior
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Artéria Aorta - Porção Torácica:
Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos:
Viscerais (nutrem os órgãos):
1- Pericárdicos
2- Bronquiais
3- Esofágicos
4- Mediastinais
Parietais (irrigam a parede dos órgãos):
5- Intercostais posteriores
6- Subcostais
7- Frênicas superiores
Artéria Aorta - Porção Abdominal:
Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, onde termina, a aorta é representada pela porção abdominal.
Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais.
Os ramos terminas da artéria aorta são artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum esquerda.
Artérias da Porção Abdominal da Aorta
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Tronco Celíaco
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ramos da Artéria Mesentérica Superior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ramos da Artéria Mesentérica Inferior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Principais Ramos das Artérias Mesentéricas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Artérias do Membro Inferior
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SISTEMA VENOSO
Sistema Cardiovascular
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação.
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica.
Algumas veias importantes do corpo humano:
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
Veias Pulmonares, Cavas Superior e Inferior e Seio Coronário
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores.
Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito.
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.
Seios da Dura-Máter
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Seios da Dura-Máter
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e três com a base do crânio.
Seios da calvária craniana:
1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Seios da base do crânio:
1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise.
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrsica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.
O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso.
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.
Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso.
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa.
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Tórax: encontramos duas exceções principais:
- A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.
- A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.
O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral.
O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.
Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.
Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado.
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.
Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior.
A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
Veias que formam a Veia Porta (Sistema Porta-Hepático)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Veias que formam a Cava Superior e o Sistema Porta-Hepático
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores.
As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica.
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.
As veias superficiais dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.
Tradução do português para inglês
CARDIOVASCULAR SYSTEM
The basic function of the cardiovascular system is to take feedstock and oxygen to cells. The circulatory system is a closed system without external communication, consisting of tubes, which are called vessels, and a pump striker whose function is to propel a red fluid circulating throughout the vasculature.
The cardiovascular system is in the blood, heart and blood vessels. So that blood can reach the body cells and replace them with materials, it must be constantly propelled through the blood vessels. The heart is the pump that promotes blood circulation of about 100,000 km of blood vessels.
Systemic and Pulmonary Circulation
Pulmonary Circulation - carries blood from the right ventricle of the heart to the lungs and back to the left atrium of the heart. She carries deoxygenated blood to the lungs where it releases carbon dioxide (CO2) and receives oxygen (O2). The oxygenated blood then returns to the left side of the heart to be pumped into the systemic circulation.
Systemic circulation - is the largest circulation, it provides blood supply to the whole organism. The systemic circulation carries oxygen and other vital nutrients to the cells and captures carbon dioxide and other wastes from the cells.
BLOOD
The cells in our body constantly need nutrients to maintain their life processes, which are brought to them by blood.
These nutrients are made up of proteins, carbohydrates and fat broken down into its elementary molecules (protídeos, lipids and carbohydrates) and also minerals, vitamins and water.
By blood it is also the function of transporting oxygen to cells, and serve as a vehicle for undesirable elements such as carbon dioxide, which must be expelled by the lungs, and urea, which should be eliminated by the kidneys.
Blood is composed of one part liquid, plasma, consisting of nutrients and trace elements of cellular reactions. Plasma also has an organized party, the figurative elements, which are blood cells and platelets.
The cells are divided into red and banks. Red blood cells are red blood cells, cells without nuclei containing hemoglobin, a red pigment in blood responsible for transporting oxygen and carbon dioxide. White blood cells are leukocytes, true nucleated cells, responsible for defending the body. They are: neutrophils, basophils, eosinophils, monocytes and lymphocytes.
Red blood cells are 5 million per cubic millimeter.
Leukocytes from 5 to 9000 per cubic millimeter.
Platelets are cytoplasmic fragments of bone marrow cells, directly involved in blood clotting process. They are in number from 100 to 400 000 per cubic millimeter.
The blood is contained in a closed system of channels (blood vessels), driven by the heart. Leaves the heart through the arteries that go branching out into arterioles and capillaries ending in turn is still in venules and veins, returning to the heart.
At the level of the capillary plasma is accompanied by few lymphocytes and rare red blood cells, can leak into the interstitial space and is the lymph, which is later reabsorbed by the lymphatic capillaries through the lymphatic vessels and then the veins, being reintegrated into the circulation.
The heart is the center point of the movement. Coming from him we have two separate loops:
Pulmonary circulation and right movement or small, goes from the heart to the lungs and returns to the heart. Intended for the exchange of gases (carbon dioxide for oxygen).
Systemic circulation or left or wide circulation: it goes to the heart throughout the body and returns to the heart. Aimed at the systemic nutrition of all cells.
This content is best described in the Introduction to Cardiovascular System. "
Despite all their power, heart-shaped cone is relatively small, about the size of the fist, about 12 cm long, 9 cm wide at its widest part and 6 cm thick. Its mass is, on average, 250g, adult women, and 300 g in adult men.
The heart is rested on the diaphragm, near the midline of the thoracic cavity, mediastinum, the tissue mass extending from the sternum to the spine and between the linings (pleura) of the lungs. About 2 / 3 of cardiac mass are to the left of the midline of the body. The position of the heart, mediastinum, is more easily appreciated by examining its edges, surfaces and boundaries.
The pointed end is the apex of the heart, directed forward, downward and to the left. The widest portion of the heart, opposite the apex, is the basis, rearward, up and right.
HEART
Boundaries of the Heart: The anterior surface just beneath the sternum and ribs. The bottom surface of the heart is the part that mostly rests on the diaphragm, corresponding to the region between the apex and right tackles. The right edge is facing the right lung and extends from the bottom surface of the base, the left edge, also called pulmonary edge, faces the left lung, extending from base to apex. As the upper limit is the large vessels of the heart and then the trachea, esophagus and descending aorta.
Boundaries of the Heart
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Layers of the Heart Wall:
Pericardium: a membrane that covers and protects the heart. He restricts his heart to his position in the mediastinum, while allowing enough freedom of movement for rapid and forceful contractions. The pericardium consists of two main parts: fibrous pericardium and serous pericardium.
The fibrous pericardium is a superficial tissue irregular, dense, tough and inelastic. It resembles a bag, which rests on the diaphragm and is attached to it.
The serous pericardium, deeper, is a membrane thinner and more delicate that forms a double layer, surrounding the heart. The parietal layer, outer, serous pericardium is fused to the fibrous pericardium. The visceral layer, the innermost of the serous pericardium, also called the epicardium, adheres strongly to the surface of the heart.
Bag Pericardium
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Epicardium, the outer layer of the heart is a thin layer of serous tissue. The epicardium is continuous from the base of the heart, the pericardium the lining, called the visceral layer of serous pericardium.
Infarction: the middle layer is thicker and the heart. It is composed of cardiac striated muscle. It's that kind of muscle that allows the heart to contract and therefore, boost blood, or the force to the inside of blood vessels.
Endocardium: the innermost layer of the heart. It is a thin layer of tissue composed of simple squamous epithelium on a connective tissue layer. The smooth, shiny surface allows the blood to flow easily over it. The endocardium also takes the valves and is continuous with the lining of blood vessels entering and leaving the heart.
External configuration: the heart has three faces and four edges:
FACES
Previous Face (esternocostal) - Formed mainly by the right ventricle.
Diaphragmatic Face (Bottom) - formed mainly by the left ventricle and partly by the right ventricle, it is mainly related to the central tendon of the diaphragm.
Pulmonary face (Left) - formed mainly by the left ventricle, it occupies the impression trophy of the left lung.
MARGINS
Right Bank - Formed by the right atrium and extending between the superior and inferior vena cava.
Bottom - formed mainly by the right ventricle, and slightly by the left ventricle.
Left Bank - formed mainly by the left ventricle, and slightly by the left atrium.
Top Margin - Formed by the courts and the right and left atria in an anterior view, the ascending part of aorta and pulmonary trunk emerges from the top edge, and the superior vena cava enters the right hand side. Posterior to the aorta and the pulmonary artery and superior vena cava anterior to the upper margin forms the lower limit of the transverse sinus of pericardium.
Externally the atrioventricular ostia corresponding to the coronary, which is occupied by coronary arteries and veins, this groove surrounds the heart is stopped and before the aorta and the pulmonary trunk.
The interventricular septum in the anterior interventricular sulcus corresponds to the old and the diaphragmatic face of the posterior interventricular sulcus.
The interventricular sulcus ends inferiorly a few inches from the right of the apex of the heart, corresponding to notch the apex of the heart.
The anterior interventricular sulcus is occupied by the anterior interventricular vessels.
The posterior interventricular sulcus part of the coronary and down toward the notch at the apex of the heart.
This groove is occupied by the interventricular posterior vessels.
Internal configuration:
The heart has four chambers: two atria and two ventricles. The atria (upper chambers) receive blood the ventricles (lower chambers) to pump blood from the heart.
The front of each lobby there is a wrinkled structure, shaped like a bag, called the atrium (similar to dog ear).
The right atrium is separated from the left by a thin partition called the atrial septum, the right ventricle is separated from the left ventricular septum.
Configuring Internal Cardiac
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
RIGHT ATRIUM
The right atrium as the right edge of the heart and receives blood rich in carbon dioxide (venous) of three veins: the superior vena cava, inferior vena cava and coronary sinus.
The superior vena cava collects blood from the head and upper body, lower than now receives blood from the lower parts of the body (abdomen and lower limbs) and the coronary sinus receives blood that nourished the myocardium and carries blood to the right atrium.
While the right atrial posterior wall is smooth, the anterior wall is rough, due to the presence of muscular ridges called pectinate muscles.
The blood passes from the right atrium to right ventricle through a tricuspid valve call (composed of three leaflets - or valve cusps).
In the medial wall of right atrium, which consists of the atrial septum, we found a depression that is the oval fossa.
Previously, the right atrium has an expanding pyramid called the right atrium, which serves to dampen the surge of blood to enter the lobby.
The holes which empty into the vena cava have the names of the ostia venae cavae.
The orifice of the mouth of the coronary sinus is called the coronary sinus ostium and found a blade that also prevents blood from flowing backwards atrium into the coronary sinus which is called the valve of the coronary sinus.
LEFT ATRIUM
The left atrium is a hollow thin wall, with anterior and posterior walls smooth, which already receives oxygenated blood, through four pulmonary veins. The blood passes from the left atrium to left ventricle through the bicuspid (mitral), which has only two cusps.
The left atrium also features an expanding pyramid called the left atrium.
RIGHT VENTRICLE
The right ventricle forms most of the anterior surface of the heart. The interior features a number of high beams of cardiac muscle fibers called fleshy trabeculae.
In the right atrioventricular orifice is a device called the tricuspid valve used to prevent blood from the ventricle back into the right atrium. This valve consists of three blades membranous, whitish, irregularly triangular base deployed on the edge of the ostium and the apex directed downward and attached to the walls of the ventricle through the filament.
Each blade is called the cusp. We have a cusp anterior, posterior and septal another.
The apex of the cusp is attached by filaments called chordae, which are inserted into small columns of flesh called papillary muscles.
In the pulmonary valve is also made up of small plates, but these are arranged in the shell, called semilunar valves (anterior, left and right).
In the center of the free edge of each of the valves found small lumps called nodules of the semilunar valves (pulmonary).
LEFT VENTRICULAR
The left ventricle forms the apex of the heart. In the atrioventricular ostium, we find the left atrioventricular valve, consisting of only two blades called leaflets (anterior and posterior). These valves are called bicuspids. As the right ventricle, trabeculations have also fleshy and tendinous cords that hold the cusps of the bicuspid valve to the papillary muscles.
The blood passes from the left atrium to left ventricle through the atrioventricular ostium where lies the bicuspid (mitral). Left ventricle the blood goes to the body's largest artery, the ascending aorta, through the aortic valve - made up of three semilunar valves: right, left and rear. Hence, part of the blood flow to the coronary arteries that branch from the ascending aorta, carrying blood to the heart wall, the remainder of the blood passes into the aortic arch and the descending aorta (thoracic aorta and abdominal aorta). Branches of the aortic arch and descending aorta carry blood throughout the body.
The left ventricle receives oxygenated blood from the left atrium. The main function of the left ventricle is pumping blood into the systemic circulation (body). The left ventricular wall is thicker than the right ventricle. This difference is due to the greater force required to pump blood to the systemic circulation.
Large Heart Vases
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Cardiac Cycle
A single cardiac cycle includes all the events associated with a heartbeat. In the normal cardiac cycle the two atria contract while the two ventricles relax and vice versa. The term systole refers to the contraction phase, the relaxation phase is termed diastole.
When the heart beats, the atria contract at first (atrial systole), forcing blood into the ventricles. Once completed, the two ventricles contract (ventricular systole) and force the blood out of heart.
Dynamism in Diastole Ventricular Valve Valve Valve in Ventricular Systole
For the heart to be efficient in its pumping action, it takes more than the rhythmic contraction of your muscle fibers. The direction of blood flow must be directed and controlled, which is obtained by four valves previously mentioned: two located between the atrium and ventricle - atrioventricular (tricuspid and bicuspid) and two located between the ventricles and major arteries carrying blood away from the heart - semilunar (aortic and pulmonary valve).
Complement: The valves and valves are to prevent this abnormal behavior of the blood to prevent the reflux occurs after they close the passage of blood.
Systole is the contraction of cardiac muscle, we have that atrial systole propels blood into the ventricles. Thus the atrioventricular valves are open to the passage of blood and pulmonary and aortic are closed. In the ventricular systole the atrioventricular valves are closed and the semilunar open the flow of blood.
Ventricular systole - Action Valve Atrial-ventricular
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Diastole is the relaxation of the heart muscle, is when the ventricles fill with blood, now the atrioventricular valves are open and semilunar valves are closed.
Ventricular diastole - Action Valve Atrial-ventricular
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
In conclusion it can be said that the cardiac cycle comprises:
1 - atrial systole
2 - ventricular systole
3 - Ventricular Diastole
Vasculature: the irrigation of the heart is assured through the coronary arteries and the coronary sinus.
Coronary arteries are two, one right and one left. They have this name because both the coronary and travel are both originated from the aorta artery.
This artery soon after its origin, goes to the coronary groove running through it from right to left, go up to anastomose with the circumflex branch, which is the terminal branch of the left coronary artery which is surrounded continuation of this groove crown.
The right coronary artery: origin of the two arteries that will irrigate the right margin and the posterior part of the heart, is it right marginal artery and posterior interventricular artery.
The left coronary artery, at first, passes through a field behind the pulmonary trunk to reach the coronary groove, demonstrating near the apex of the left atrium.
Shortly thereafter, send an anterior interventricular branch and a circumflex branch that give rise to left circumflex artery.
In both the diaphragmatic face artery anastomose forming a circumflex branch.
Venous blood is collected by several veins that empty into the vena magna of the heart, which starts at the apex of the heart, ascends the anterior interventricular sulcus and follows the coronary groove from left to right through the diaphragmatic face, flowing into the lobby to go right.
The terminal portion of this vessel, represented by its last 3 cm so that an expansion is called the coronary sinus.
The coronary sinus also receives the middle vein of the heart, which runs from below the posterior interventricular sulcus and small vein of the heart that borders the edge of the right heart.
There is still minimal veins, very small, which led directly to the heart chambers.
Innervation:
The innervation of the heart muscle is in two forms: extrinsic nerves that come from outside the heart and another that is an intrinsic system and only found in the heart that lies inside.
The extrinsic innervation derives from the autonomic nervous system, ie sympathetic and parasympathetic.
Sympathetic, the heart receives cardiac sympathetic nerves, three and four or five cervical thoracic.
The parasympathetic fibers that will have to follow the heart by the vagus nerve (cranial nerve X), which derives cardiac parasympathetic nerves, two cervical and one thoracic.
Physiologically, sympathetic and the parasympathetic slows speeds up the heartbeat.
Innervation or intrinsic conduction system of the heart is the reason of continuous beating of the heart. It is an electrical activity, and intrinsic rhythm, which originates in a network of specialized cardiac muscle fibers, called auto-rhythmic cells (cardiac pacemaker), are self-excitable.
The excitement begins in the heart sino-atrial node (SA), located in the right atrial wall, below the opening of the superior vena cava. It spreads along the atrial muscle fibers, action potential reaches the atrioventricular node (AV), located in the atrial septum, anterior opening of the coronary sinus. AV node, the action potential reaches the atrioventricular bundle (bundle), which is the only electrical connection between the atria and ventricles. After being driven along the AV bundle, the action potential enters the right and left branches, crossing the interventricular septum toward the cardiac apex. Finally, myofibers conductive fibers (Purkinge) led the action potential quickly, first to the ventricular apex and after for the remainder of the ventricular myocardium.
BLOOD VESSELS
Cardiovascular System
Form a network of pipes that carry blood from the heart towards the tissues of the body and back to the heart. Blood vessels can be divided into the arterial system and venous system:
Arterial System: It is a set of vessels from the heart that they will be branching, each branch in a smaller size, until they reach the capillaries.
Venous System: Form a set of vessels that leaving the tissue, are formed in areas of highest caliber to reach the heart.
The blood vessels that carry blood away from the heart are the arteries. These ramify too, become progressively smaller, and end in small pots certain arterioles. From these vessels, the blood is able to perform their functions and absorption of nutrition through a network of microscopic channels, called capillaries, which allow blood to exchange substances with the tissues. Capillaries, blood is collected into venules, then through the veins of larger diameter, reaches the heart again. This passage of blood through the heart and blood vessels is called BLOOD FLOW.
Vessel Structure:
1 - Tunica external: it is composed mainly of connective tissue. This tunic find small nerve fibers and vascular innervation and are intended for irrigation of the arteries. Found only in large arteries.
2 - Tunica media: the middle layer is composed of smooth muscle fibers and small amount of elastic tissue. Found in most arteries in the body.
3 - Tunica intima: inner liner and seamless arteries, including capillaries. They are composed of endothelial cells.
Blood vessels are composed of multiple anastomoses, especially in cerebral vessels.
Anastomosis: means connection between arteries, veins and nerves which establish a communication between them. The connection between two arteries occurs in arterial branches, never on the main stems. Sometimes two small-caliber arteries anastomose to form a vessel of greater caliber. Often the connection is a long journey, for smaller vessels, providing a collateral circulation.
The circle of Willis (best studied in "Vascularization CNS) is an example of vessels that anastomose to form a polygon. This process occurs in the brain to ensure an adequate oxygen demand nerve cells, or if there is obstruction of a cerebral artery, the area irrigated by the injured vessel still receive blood from another artery of the polygon, while preserving the nerve tissue
.
ARTERIAL SYSTEM
Cardiovascular System
Set of vessels leaving the heart and branch successively being distributed throughout the body. Of the heart come the pulmonary trunk (relates to the lungs, ie carries venous blood to the lungs through branching, two pulmonary arteries one right and one left) and aorta (artery carries blood around the body through its ramifications).
Some major arteries of the human body:
1 - the pulmonary system: the pulmonary artery from the heart through the right ventricle and bifurcates into two pulmonary arteries, one right and one left. Each of these branches from the pulmonary hilum in pulmonary segmental arteries.
Upon entering the lungs, these branches divide and subdivide until they form capillaries around the alveoli in the lungs. Carbon dioxide passes from the blood into the air and is vented. The oxygen passes from the air inside the lungs to the blood. This mechanism is called hematosis mo.
2 - System of the aorta (oxygenated blood) is the largest artery in the body, with a diameter of 2 to 3 cm. Its four main divisions are the ascending aorta, aortic arch, the thoracic aorta and abdominal aorta. The aorta is the main trunk of the systemic arteries. The part of the aorta from the left ventricle, posterior to the pulmonary artery is the ascending aorta.
The beginning of the aorta containing the aortic semilunar valves. The aorta branches into the ascending portion in two coronary arteries, one right and one left that will irrigate the heart.
The left coronary artery passes between the left atrium and pulmonary trunk. Divides into two branches: anterior interventricular branch (left anterior descending branch) and a circumflex branch. The anterior branch passes along the interventricular groove toward the apex of the heart and supplies both ventricles. The circumflex branch follows the coronary groove around the left margin to the posterior surface of the heart, thus creating the left circumflex artery that supplies the left ventricle.
The right coronary artery runs in the coronary or atrioventricular and gives rise to the right marginal branch that supplies the right side of the heart as he runs to the apex of the heart. Cause After these branches, curving left and continued up to the coronary groove on the posterior surface of the heart, then send the large artery that descends into the posterior interventricular posterior interventricular sulcus toward the apex of the heart, supplying both ventricles.
Coronary Arteries
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Soon after the aorta is bowed in an arc to the left resulting in three arteries (arteries of the curve of the aorta) which were:
1 - brachiocephalic arterial trunk
2 - left common carotid artery
3 - left subclavian artery
The brachiocephalic artery originates two arteries:
4 - right common carotid artery
5 - right subclavian artery
ARTERIES OF THE HEAD AND NECK
The right and left vertebral arteries and common carotid arteries right and left are responsible for arterial vascularization of the neck and head.
Before entering the axilla, the subclavian artery gives a branch to the brain, called the vertebral artery, which passes the foramina of C6 to C1 and enters the skull through the foramen magnum. The vertebral arteries unite to form the basilar artery (supplies the cerebellum, pons and inner ear), which will result in the posterior cerebral arteries that irrigate the lower face and back of the brain.
At the upper edge of the larynx, the common carotid arteries divide into the external carotid artery and internal carotid artery.
The external carotid artery irrigates the external structures of the skull. The internal carotid artery enters the skull through the carotid canal and supplies the internal structures of the same. The terminal branches of the carotid artery are the anterior cerebral artery (supplies most of the medial surface of the brain) and middle cerebral artery (supplies most of the side of the brain).
External carotid artery, irrigates neck and face. Its side branches are superior thyroid artery, lingual artery, facial artery, occipital artery, posterior auricular artery and ascending pharyngeal artery. Its terminal branches are: the temporal artery and maxillary artery.
Circle of Willis:
The cerebral vasculature is formed by the vertebral artery and the right and left internal carotid arteries and left.
The vertebral anastomose originated the basilar artery, basilar housed in the groove, it splits into two posterior cerebral arteries that supply the posterior part of the underside of each of the cerebral hemispheres.
The internal carotid arteries on each side give rise to a middle cerebral artery and anterior cerebral artery.
The anterior cerebral arteries communicate through a branch between them that is the anterior communicating artery.
The posterior cerebral arteries communicate with the internal carotid artery through the posterior communicating arteries.
To learn more about the circle of Willis, see Nervous System (Brain-vascularization).
Circle of Willis
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Circle of Willis - Schedule
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
ARTERIES OF UPPER LIMBS
Explanation of the table above: the subclavian artery (right or left), shortly after it began, the vertebral artery originates which helps the brain vasculature, down toward the armpit is called the axillary artery, and when it finally hits the arm , its name changes to the brachial artery (elbow). In the elbow it emits two terminal branches which are the radial and ulnar arteries which will go through the forearm. On hand these two arteries anastomose forming a deep palmar arch that leads to common palmar digital arteries and palmar metacarpal arteries anastomose going.
Upper Limb Arteries
Source: Sobotta, Johannes. Atlas of Human Anatomy. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Artery Aorta - Thoracic Portion:
After aótico curve or arc, the artery begins to descend on the left side of the spine given rise to the branches:
Visceral (nourish the organs):
1 - Pericardial
2 - bronchial
3 - Esophageal
4 - mediastinal
Parietal (irrigate the wall of the organs):
5 - Intercostals later
6 - subcostal
7 - superior phrenic
Artery Aorta - Abdominal Portion:
Passing through the aortic hiatus of the diaphragm to the height of the fourth lumbar vertebra, where it ends, the aorta is represented by the abdominal portion.
In this portion of the aorta provides several collateral branches and two terminals.
The terminal branches of the aorta are the right common iliac artery and left common iliac artery.
Serving Arteries Abdominal Aorta
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Celiac trunk
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Branches of Superior Mesenteric Artery
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Branches of the Inferior Mesenteric Artery
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Major Branches of Arteries Mesenteric
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Lower limb arteries
Arteries of the Lower Limb
Source: Sobotta, Johannes. Atlas of Human Anatomy. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
VENOUS SYSTEM
Cardiovascular System
It consists of tubes called veins that aims to drive the blood from the capillaries to the heart. The veins, arteries as well, belong to large and small circulation.
The circuit that ends in the left atrium via four pulmonary artery bringing blood from the lungs is called the small-circulation or pulmonary circulation. And the loop that ends in the right atrium through the vena cava and coronary sinus venous blood returning calls is of great circulation or systemic circulation.
Some major veins of the body:
Veins of the pulmonary circulation (or small circulation): The veins that carry blood returning from the lungs to the heart after suffering hematosis (oxygenation) and given the name of the pulmonary veins.
There are four pulmonary veins, two for each lung, a right upper and right lower, left upper and lower left.
The four pulmonary veins are ending up in the left atrium. These veins are formed by the segmental veins that collect blood pressure of the pulmonary segments.
Veins of the systemic circulation (or the general circulation): two large veins leading into the right atrium bringing venous blood to the heart. They are: superior vena cava and inferior vena cava. There is also the coronary sinus which is a large conduit vein formed by veins that are bringing venous blood that circulated in his own heart.
Pulmonary vein, superior and inferior cava and coronary sinus
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Superior vena cava: The superior vena cava has a length of about 7.5 cm and a diameter of 2cm and stems of the two brachiocephalic trunks (or right brachiocephalic vein and left).
Each brachiocephalic vein is formed by the junction of the subclavian vein (which receives blood from the upper limb) with the internal jugular vein (which receives blood from the head and neck).
Inferior vena cava, the inferior vena cava is the largest vein in the body, with a diameter of about 3.5 cm and is formed by two common iliac veins that collect blood from the pelvis and lower limbs.
Coronary sinus and cardiac veins: The coronary sinus is the main vein of the heart. It receives almost all venous infarction. Situated in the coronary by opening the right atrium. It is a wide channel where venous draining veins. Cardiac vein receives the magma (anterior interventricular sulcus) in its left end, middle cardiac vein (posterior interventricular sulcus) and the vein in his heart silly right end. Several previous cardiac veins drain directly into the right atrium.
VEINS OF HEAD AND NECK
Skull: The venous network of the skull is represented by a system of interconnecting channels called sinuses of the dura mater.
Dural sinuses:
Are real tunnels dug into the dura mater membrane. This is the outer membrane of the meninges.
These channels are lined by endothelium.
The dural sinuses can be divided into six and seven odd couple.
Dural sinuses
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Dural sinuses
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
ODD BREASTS (6): three are related to the calvaria and skull with three skull base.
Cranial sinuses of the skull:
1 - superior sagittal sinus, is situated on the top edge and follows the scythe of the brain in its entirety.
2 - sagittal sinus inferior: it occupies two thirds of the lower edge of the free part of the falx of the brain.
3 - straight sinus, located at the junction of the falx of the brain with the tent of the cerebellum.
Previously received the sagittal sinus and inferior vena magna of the brain (which is formed by the veins inside the brain) and then flows into the confluence of the sinuses.
Sinuses of the skull base:
1 - Sinus intercavenoso Previous: links across the two cavernous sinuses. Situated at the top of the saddle túrsica, passing before and above the pituitary gland.
2 - Sinus intercavernoso later: parallel to the previous one, it connects the two cavernous sinuses, passing behind and above the pituitary gland.
3 - basilar plexus: plexus is a venous channel that is located in the occipital clivus.
This plexus ends in petrosal sinus intercavernoso later and lower (right and left).
BREAST PAIRS: are located at the base of the skull.
1 - Sinus esfenoparietal: occupies the lower edge of the wing of the sphenoid bone.
2 - Cavernous Sinus: provisions in the anteroposterior direction, each side holds the saddle túrsica.
Receives prior to ophthalmic vein, the vein average depth of the brain and heart esfenoparietal and then continues with the superior and inferior petrosal sinuses.
3 - the superior petrous sinus, extends from the cavernous sinus to the transverse sinus, is situated on the top edge of the petrous part of temporal.
4 - inferior petrosal sinus: originates from the posterior end of the cavernous sinus, basilar plexus receives part, ended at the superior bulb of internal jugular vein.
5 - Sinus transversus, originates at the confluence of sinuses and crosses the transverse occipital sulcus to the base of the petrous temporal, where it receives the superior petrosal sinus and continues with the sigmoid sinus.
6 - sigmoid sinus, groove occupies the same name, which makes a true "S" on the posterior border of petrous part of temporal going to end in the superior bulb of internal jugular vein, after traversing the jugular foramen.
The internal jugular vein is up to the sigmoid sinus, and the inferior petrosal sinus through the jugular foramen to go culminate in that vein.
7 - occipital sinus, originates near the foramen magnum and is located on each side of the trailing edge of the scythe of the cerebellum.
Subsequently ends at the confluence of the sinuses at the internal occipital protuberance.
Face: Usually veins superior thyroid, lingual, facial and pharyngeal anastomose forming a common trunk that will result in the internal jugular vein.
The pterygoid plexus collects the blood of the maxillary artery vascular territory, including all the teeth, keeping the anastomosis with the facial vein and the cavernous sinus.
The various branches of the pterygoid plexus anastomose with the superficial temporal vein to form the vein retromandibular.
This vein retromandibular that will unite with the posterior auricular vein to form the external jugular vein.
The orbital cavity is drained by the superior and inferior ophthalmic veins that are ending up in the cavernous sinus.
The superior ophthalmic vein anastomosis remains with the onset of the facial vein.
Neck: the neck down, we found four pairs of jugular veins. These jugular veins are named internal, external, anterior and posterior.
Internal jugular vein: will anastomose with the subclavian vein to form the brachiocephalic venous trunk.
External jugular vein, empties into the subclavian vein.
Anterior jugular vein, originates in the surface level of the supra-hyoid and leads to the termination of external jugular vein.
Jugular vein later: originates in the vicinity of the occipital and down the neck to go after it flows into brachiocephalic venous trunk. Is deep.
VEINS OF THE CHEST AND ABDOMEN
Thorax found two major exceptions:
- The first refers to the coronary sinus which opens directly into the right atrium.
- The second provision is different vein azygos system.
The azygos system of veins collect most of the venous blood from the chest wall and abdomen. Abdominal venous blood rises through the ascending lumbar veins, the chest is collected mainly by all the posterior intercostal veins.
The azygos system is truly a "H" on the vertebrae of the thoracic portion of the spine.
The vertical branch of law "H" is called azygos vein.
The left vertical branch is subdivided by horizontal branch into two segments, one above and below.
The lower portion of the vertical branch consists of the left hemiazygos vein, while the upper segment of this branch is called the accessory hemiazygos.
The horizontal branch is anastomotic linking the two segments of the left branch with the right vertical branch.
Finally, the azygos vein will result in the superior vena cava.
Abdomen: the abdomen, venous system is a very important that collects blood from the abdominal organs, to transport it to the liver. It is the system of the portal vein.
The portal vein is formed by anastomosis of the splenic vein (collects blood from the spleen) with the superior mesenteric vein.
The splenic vein, before they anastomose with the superior mesenteric vein receives the inferior mesenteric vein.
Once formed, the vein has also left gastric veins and prepilórica.
Arriving near the hepatic hilum, the portal vein bifurcates into two branches (right and left), thus penetrating the liver.
Inside the liver, portal vein branches carry out a true network.
Will ramify in venules of increasingly smaller size until capillarization.
Then again, the capillaries will constitute venules which gather successively to form the hepatic veins which will result in the inferior vena cava.
The gonadal vein on the right side will culminate in an acute angle in the inferior vena cava, while the left ends in the renal vein at right angles.
SUMMARY CARRIER SYSTEM LIVER: Cardiopulmonary hepatic portal venous blood bypasses the gastrointestinal organs and spleen to the liver before returning to the heart. The portal vein is formed by the union of superior mesenteric and splenic veins. The superior mesenteric vein drains blood from parts of the small intestine and large intestine, stomach and pancreas. The splenic vein drains blood from the stomach, pancreas and parts of the intestine. The inferior mesenteric vein, which empties into the splenic vein, draining parts of the intestine. The liver receives blood pressure (proper hepatic artery) and venous (portal vein) at the same time. Finally, all the blood leaves the liver through the hepatic veins that empty into the inferior vena cava.
Veins forming the portal vein (hepatic portal system)
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
Veins that form the superior vena cava and hepatic portal system
Source: NETTER, Frank H.. Atlas of Human Anatomy. 2ed. Philadelphia: Saunders, 2000.
VEINS OF UPPER LIMBS
The deep veins of the upper limbs following the same path of the upper limb arteries.
The superficial veins of the upper limbs:
The cephalic vein originates in the existing network of small blood vessels in the lateral half of the hand region. In its course it passes upward to the anterior forearm, which covers the radial side, up the arm where it occupies the lateral bicipital groove and then the deltopectoral groove and then digs deeper, piercing the fascia, to lead into the axillary vein.
The basilic vein arises from the existing network of small blood vessels in the medial half of the dorsum of the hand. Upon reaching the forearm pass to the front face, which rises from the ulnar side. The arm traverses the bicipital groove medial to the middle of the upper segment, when it deepens and pierces the fascia, to lead into the medial brachial vein.
The median vein of forearm starts with the venules of the palm and up the front of the forearm, parallel and between the cephalic and basilic veins.
In the vicinity of the flexor forearm, median vein of forearm fork, median cephalic vein giving that is directed obliquely upward and laterally to anastomose with the cephalic vein, median basilic vein and who runs obliquely upward and medially to anastomose with the basilic vein.
VEINS OF LOWER LIMB
The deep veins of the legs follow the same path of lower limb arteries.
The superficial veins of the legs:
Saphenous vein, originates in the network of venules of the dorsal foot, along the medial edge of the area, passes between the medial malleolus and the tendon of tibialis anterior muscle and ascends through the medial leg and thigh.
Close to the root of the thigh, it executes a turn to go deep and go through a hole in the fascia lata called the saphenous hiatus.
The saphenous vein, originates in the region of venules in the lateral margin of the dorsal foot passes behind the lateral malleolus and runs up the midline of the posterior leg to the vicinity of the fold of knee flexion, which deepens going to end up in a popliteal veins.
The saphenous vein communicates with the saphenous vein through various anastomotic branches.
JURAMENTO OFICIAL DO CURSO DE ENFERMAGEM Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte... mantendo elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições
quinta-feira, junho 16, 2011
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