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quinta-feira, junho 23, 2011

APOSTILA DE DOENÇAS ORTOPÉDICAS


Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado

DEFINIÇÃO
Consiste em uma articulação do ombro com dor e rigidez que não pode ser explicada por nenhuma alteração estrutural.

Obs: Embora seja comum o uso destes termos nas aderências pós traumáticas do ombro, a capsulite adesiva verdadeira não pode ser provocada por trauma.

CAUSA
É totalmente desconhecida.

INCIDÊNCIA
Mais comuns em mulheres acima de 40 anos e em 10 a 40% dos casos é bilateral.

FASES
Classicamente divide-se em 3 fases:
• Fase dolorosa (dor);
• Fase de rigidez progressiva (rigidez);
• Fase de descongelamento, com gradual retorno do movimento (cura espontânea).
Obs: Alguns autores consideram um possível processo inflamatório na primeira fase (mesmo sem comprovação).

QUADRO CLÍNICO
• Surgimento insidioso de dor no ombro. Habitualmente a dor é de localização incerta, podendo irradiar para o braço.
• O aumento da dor está associado a uma rigidez que progride lentamente, limitando os movimentos em muitos planos.
• Freqüentemente a dor é pior à noite.
• Os sintomas se prolongam por aproximadamente 18 a 24 meses e habitualmente desaparecem.

EXAME COMPLEMENTAR
Não existe nenhuma alteração em exames complementares (RNM, TC, radiografia, US, etc).

TRATAMENTO CONSERVADOR
• O movimento ativo deve ser estimulado, mesmo com a presença de dor.
• Técnicas suaves de mobilização articular e alongamentos devem ser realizados de forma gradual.





Tenossinovite Estenosante de De Quervain



DEFINIÇÃO
É uma inflamação da bainha tendinosa, com encarceramento dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar.


NORMAL
TENOSSINOVITE


CAUSA

Pode ser provocado por excesso de uso, mas em alguns casos não possui causa conhecida.

INCIDÊNCIA

Mais comum em mulheres de meia idade e diabéticos.

QUADRO CLÍNICO

Dor, na região da tabaqueira anatômica, ao movimento do polegar. O agravamento dos sintomas ocorre com o teste de FINKELSTEIN (flexão do polegar combinado com desvio ulnar do punho).

Teste de Finkelstein




TRATAMENTO CONSERVADOR
• Antiinflamatórios não hormonais (ANH).
• Eventualmente imobilização por no máximo 15 dias.
• Repouso e crioterapia na fase aguda.

TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Abertura do compartimento, através de uma incisão longitudinal da bainha tendinosa.


Dedo em Gatilho


DEFINIÇÃO
É uma tenossinovite estenosante com espessamento nodular da bainha tendinosa dos flexores dos dedos (um ou mais).

Espessamento nodular da bainha tendinosa.

CAUSA

Pode ser provocada por excesso de uso, mas em alguns casos possui causa desconhecida.

INCIDÊNCIA

Mais freqüente em mulheres de meia idade e diabéticos.

QUADRO CLÍNICO

• Dor ao realizar flexão dos dedos;
• freqüentemente produção de um “estalo” ao realizar flexão ou extensão do dedo;
• travamento do dedo em flexão;
• nódulos palpáveis na altura da articulação matacarpo-falangeana.
• Os dedos mais acometidos são: Médio e anular.





TRATAMENTO CONSERVADOR
• Antiinflamatórios não hormonais (ANH).
• Eventualmente imobilização.
• Crioterapia na fase aguda.


TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Retirada da bainha tendinosa na região do nódulo (casos em que o nódulo está fibrótico)




Contratura Fibrótica de Dupuytren


DEFINIÇÃO
É uma inflamação com subseqüente contratura da aponeurose (fascia) palmar.

CAUSA

Desconhecida, mas existe predisposição hereditária. O processo inflamatório pode ser desencadeado por excesso de uso.

INCIDÊNCIA

Mais comum em homens brancos acima de 50 anos, diabéticos e cirróticos (tem cirrose hepática).



QUADRO CLÍNICO

• Dor na palma da mão;
• “endurecimento” da palma da mão (contratura);
• presença de nódulos palpáveis na palma da mão;
• deformidade em flexão dos dedos (principalmente o anular e mínimo), podendo produzir “mão em garra”.
• Eventualmente comprometimento bilateral.

Deformidades em flexão dos dedos

TRATAMENTO CONSERVADOS
• Antiinflamatórios não hormonais (ANH).
• Crioterapia na fase aguda.
• Hipertermoterapia e alongamento na fase não inflamatória (seqüela).

TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Fasciectomia parcial ou total (retirada da fascia)



Síndrome do Túnel do Carpo


DEFINIÇÃO
É a compressão do nervo mediano ao nível do túnel do carpo.


Conteúdo do túnel do carpo: 9 tendões fexores (4 do flexor superficial dos dedos, 4 do flexor profundo dos dedos e 1 do flexor longo do polegar).
Limites do túnel do carpo: Anterior retináculo flexor e posterior ossos do carpo



CAUSA (diversas)

• Tendinite ou tenossinovite dos flexores (excesso de uso);
• Posicionamento prolongado do punho em flexão ou extensão;
• Espessamento do retináculo flexor;
• Variações anatômicas;
• Fraturas dos ossos do carpo;
• Luação ou subluxação dos ossos do carpo;
• Trauma direto (edema);
• Entorse do punho (edema);
• Tumores (cisto sinovial por exemplo).


INCIDÊNCIA

Mais comum em mulheres de meia idade, diabéticos e gestantes.

QUADRO CLÍNICO

• Dor, geralmente irradiada para mão, podendo irradiar para o antebraço e braço;
• Parestesia e hipoestesia no I, II, III e metade lateral do IV dedo;

• Paresia dos músculos tênares (Mm do polegar);
• Na fase mais avançada hipotrofia dos Mm. Tênares.
• Tipicamente os sintomas se exacerbam durante a noite.
• Teste de Phalen (+);
• Sinal de Tinel eventualmente presente.

EXAME COMPLEMENTAR

• O exame mais recomendado é a ELETRONEUROMIOGRAFIA (E.N.M.) – Verifica a velocidade de condução do nervo. Se existir compressão, a velocidade de condução estará diminuída.
• A RNM pode mostrar o motivo da compressão.

TRATAMENTO CONSERVADOR
• Antiinflamatórios não hormonais;
• Repouso ou até mesmo imobilização por no máximo 15 dias.
• Uso de imobilização durante a noite (para manter o punho em posição neutra).


TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Abertura do túnel do carpo, através da secção longitudinal do retináculo flexor.




Neuroma de Morton


DEFINIÇÃO
É uma massa de tecido fibroso que se forma ao redor do nervo plantar comum (ramo interdigital). Mais comum na altura da cabeça dos metatarsos III e IV.



CAUSA

Assim como qualquer tumor possui causa desconhecida, no entanto pode ser desencadeado por fatores externos, como: uso de sapatos apertados e traumas repetitivos.

INCIDÊNCIA
Mais comum em mulheres de meia idade

QUADRO CLÍNICO
• Dor ao apoiar o pé no solo (sensação de queimação);
• Freqüentemente irradia para os dedos;
• Parestesia e hipoestesia normalmente no III e IV dedo.


TRATAMENTO CONSERVADOR (paliativo)
• Deve-se tratar os sintomas.
• Recomenda-se o uso de palmilha de antepé.


TRATAMENTO CIRÚRGICO (recomendado)
• Retirada do neuroma.




Síndrome do Túnel do Tarso


DEFINIÇÃO
É a compressão do nervo tibial posterior ao nível do túnel do tarso.


Limites do túnel do tarso: anterior maléolo tibial e posterior retináculo flexor.
Conteúdo do túnel do tarso: nervo tibial posterior, artéria e veias tibiais posteriores, tendões tibial posterior e flexores longos dos dedos e do hálux e suas bainhas.


CAUSA (diversas)
• Tendinite ou tenossinovite dos flexores (excesso de uso);
• Espessamento do retináculo flexor;
• Trauma direto (edema);
• Fraturas do maléolo medial;
• Tumores na região;
• Deformidades do pé (comum no pé valgo);
• Variações anatômicas.

INCIDÊNCIA

Maior em mulheres acima dos 40 anos.

QUADRO CLÍNICO
• Dor na região plantar em queimação;
• Parestesia na região plantar, principalmente no hálux;
• A dor é maior durante o dia (maior solicitação do tornozelo);
• Quando existe compressão de ramos do tibial posterior, a dor pode ser em local isolado como a talalgia.
• A dor também pode irradiar para o membro inferior em direção à face interna da perna e da panturrilha.
• Sinal de Tinel eventualmente positivo.
EXAME COMPLEMENTAR
• Eletroneuromiografia (ENM).
• A RNM pode mostrar o motivo da compressão.
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Antiinflamatórios não hormonais.
• Repouso e crioterapia na fase aguda.
• Uso de palmilhas, no caso de deformidade do pé.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Abertura do túnel através da incisão longitudinal do retináculo





Tradução do português para inglês

Adhesive capsulitis or frozen shoulder

DEFINITION
It consists of a shoulder joint pain and stiffness that can not be explained by any structural change.

Note: Although it is common to use these terms in post-traumatic adhesions of the shoulder, adhesive capsulitis true can not be caused by trauma.

CAUSE
It is completely unknown.

IMPLICATIONS
More common in women over 40 years and 10 to 40% of cases are bilateral.

PHASES
Classically divided into three phases:
• Phase painful (pain);
• Phase progressive stiffness (rigidity);
• Phase thawed, with gradual return of movement (spontaneous remission).
Note: Some authors consider a possible inflammatory process in the first phase (without proof).

CLINICAL
• Emergence of insidious pain in the shoulder. Usually the pain is uncertain location and may radiate to the arm.
• Increased pain is associated with a stiffness that progresses slowly, limiting the movements in many plans.
• Often the pain is worse at night.
• Symptoms last for approximately 18 to 24 months and usually disappear.

SUPPLEMENTARY EXAMINATION
There is no change in tests (MRI, CT, radiography, U.S., etc.).

CONSERVATIVE TREATMENT
• The active movement should be encouraged, even in the presence of pain.
• Technical gentle joint mobilization and stretching should be done gradually.





De Quervain's stenosing tenosynovitis



DEFINITION
It is an inflammation of the tendon sheath, with the incarceration of long tendons of the abductor and short extensor of the thumb.


NORMAL
Tenosynovitis


CAUSE

It can be caused by overuse, but in some cases does not have a known cause.

IMPLICATIONS

More common in middle-aged women and diabetics.

CLINICAL

Pain in the region of the anatomical snuffbox, the movement of the thumb. The worsening of symptoms occurs with Finkelstein's test (flexion of the thumb combined with wrist ulnar deviation).

Finkelstein test




CONSERVATIVE TREATMENT
• Nonsteroidal antiinflammatory drugs (ANH).
• Eventually immobilization for up to 15 days.
• Home and cryotherapy in the acute phase.

SURGICAL TREATMENT
• Opening the compartment through a longitudinal incision of the tendon sheath.


Trigger Finger


DEFINITION
It is a stenosing tenosynovitis with nodular thickening of the flexor tendon sheath of the fingers (one or more).

Nodular thickening of the tendon sheath.

CAUSE

It can be caused by overuse, but in some cases have unknown causes.

IMPLICATIONS

More common in middle-aged women and diabetics.

CLINICAL

• pain on flexion of the fingers;
• often producing a "click" when performing flexion and finger extension;
• locking finger flexion;
• palpable nodules at the joint-phalangeal matacarpo.
• The fingers most commonly affected are: East and void.





CONSERVATIVE TREATMENT
• Nonsteroidal antiinflammatory drugs (ANH).
• Eventually immobilization.
• Cryotherapy in the acute phase.


SURGICAL TREATMENT
• Withdrawal of the tendon sheath in the region of the node (where the nodule is fibrotic)




Dupuytren's Contracture fibrotic


DEFINITION
It is an inflammation with subsequent contraction of the aponeurosis (fascia) palm.

CAUSE

Unknown, but there is hereditary predisposition. The inflammatory process can be triggered by overuse.

IMPLICATIONS

More common in white men over 50, diabetes and cirrhosis (cirrhosis is).



CLINICAL

• Pain in the palm of the hand;
• "hardening" of the palm (contracture);
• presence of palpable nodules in the palm of the hand;
• flexion deformity of the fingers (especially the ring and little) and can produce "claw hand".
• Occasionally bilateral involvement.

Flexion deformities of the fingers

CONSERVATIVE
• Nonsteroidal antiinflammatory drugs (ANH).
• Cryotherapy in the acute phase.
• Hipertermoterapia and stretching during non-inflammatory (sequel).

SURGICAL TREATMENT
• Fasciectomia partial or total (removal of the fascia)



Carpal Tunnel Syndrome


DEFINITION
It is the compression of the median nerve at the carpal tunnel.


Content carpal tunnel: 9 fexores tendons (four superficial flexor of fingers, deep flexor of the four fingers and a long flexor of the thumb).
Limits carpal tunnel: Previous flexor and posterior carpal bones



CAUSES (various)

• Tendinitis and tenosynovitis of the flexor (overuse);
• Positioning prolonged wrist flexion or extension;
• Thickening of the flexor retinaculum;
• Anatomical variations;
• Fractures of the carpal bones;
• Luação or subluxation of carpal bones;
• Direct trauma (edema);
• Sprain of the wrist (edema);
• Tumors (eg synovial cyst).


IMPLICATIONS

More common in middle-aged women, diabetics and pregnant women.

CLINICAL

• Pain often radiating to hand, and can radiate to the forearm and arm;
• Paresthesia and numbness in the I, II, III and IV of the lateral half of finger;

• Paresis of the thenar muscles (thumb Mm);
• In more advanced stage of atrophy Mm. Thenar.
• Typical symptoms are exacerbated during the night.
• Test Phalen (+);
• Tinel's sign may be present.

SUPPLEMENTARY EXAMINATION

• The test is most recommended Electromyography (MNE) - Check the speed of nerve conduction. If there is compression, conduction velocity is decreased.
• The MRI can show the reason for the compression.

CONSERVATIVE TREATMENT
• Nonsteroidal antiinflammatory drugs;
• Rest or immobilization even for a maximum of 15 days.
• Use of immobilization during the night (to keep the wrist in neutral position).


SURGICAL TREATMENT
• Opening of the carpal tunnel, through the longitudinal section of the flexor retinaculum.




Morton's Neuroma


DEFINITION
It is a mass of fibrous tissue that forms around the common plantar nerve (branch interdigital). More common at the time head of the metatarsals III and IV.



CAUSE

As a tumor has an unknown cause, but can be triggered by external factors such as: use of tight shoes and repetitive trauma.

IMPLICATIONS
More common in middle-aged women

CLINICAL
• Pain in the foot by supporting soil (burning sensation);
• often radiates to the toes;
• Paresthesia and numbness usually on the third and fourth finger.


CONSERVATIVE (palliative)
• You should treat the symptoms.
• It is recommended the use of insoles for the forefoot.


SURGICAL TREATMENT (recommended)
• Removal of the neuroma.




Tarsal Tunnel Syndrome


DEFINITION
It is the compression of the posterior tibial nerve at the tarsal tunnel.


Limits tarsal tunnel: anterior and posterior tibial malleolus flexor.
Contents of the tarsal tunnel, posterior tibial nerve, artery and posterior tibial veins, posterior tibial tendon and flexor digitorum longus and hallucis and their sheaths.


CAUSES (various)
• Tendinitis and tenosynovitis of the flexor (overuse);
• Thickening of the flexor retinaculum;
• Direct trauma (edema);
• Fractures of the medial malleolus;
• Tumors in the region;
• deformities of the foot (regular foot valgus);
• Anatomical variations.

IMPLICATIONS

Higher in women over 40 years.

CLINICAL
• Pain in the plantar burning;
• Numbness in the plantar region, especially in the hallux;
• The pain is greatest during the day (higher demand ankle);
• When there is compression of the posterior tibial branches, the pain may be in place as isolated talagia.
• Pain may also radiate to the leg toward the inside of the leg and calf.
• any positive Tinel sign.
SUPPLEMENTARY EXAMINATION
• Electroneuromyography (ENM).
• The MRI can show the reason for the compression.
CONSERVATIVE TREATMENT
• Nonsteroidal antiinflammatory drugs.
• Home and cryotherapy in the acute phase.
• Use of insoles in the case of foot deformity.
SURGICAL TREATMENT
• Opening of the tunnel through the longitudinal incision of the retinaculum

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